“Botafogo, Botafogo, Campeão Desde 1907...”

“ORGULHO EM SER ALVINEGRO”

Não é segredo para ninguém que sou torcedor do Glorioso BOTAFOGO de Futebol e Regatas, amor em “branco e preto”, que aprendi desde pequeno com o meu saudoso pai “Walter de Mello” (28 de outubro de 1926 - 12 de novembro de 2017), um botafoguense com o seu grande coração alvinegro, que foi amigo pessoal do centroavante do “Esquadrão Imortal” de (1957 até 1964): “Waldir Cardoso Lebrêgo - Quarentinha” (15 de setembro de 1933 - 11 de fevereiro de 1996), craque que até hoje, é o maior artilheiro da história do BOTAFOGO, com 313 gols em 442 jogos, tendo também, a segunda melhor média de gols da história da “Seleção Brasileira”: 1 gol por jogo. 

“FUSÃO E FUNDAÇÃO”

O BOTAFOGO de Futebol e Regatas nasceu oficialmente no dia (8 de dezembro de 1942), como resultado da fusão de dois clubes com o mesmo nome: o Club de Regatas BOTAFOGO e o BOTAFOGO Football Club. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de BOTAFOGO, na “Zona Sul do Rio de Janeiro”.

Com esta fusão foram feitas apenas três alterações: a bandeira perdeu o escudo das letras entrelaçadas do BOTAFOGO Football Club e ganhou a estrela solitária do Club de Regatas BOTAFOGO; a camisa permaneceu com listras brancas e pretas, mas, a equipe passou a usar calções pretos e meiões cinzas e a bandeira ganhou uma listra horizontal preta, com uma estrela branca no alto. Nos anos (1930), durante a cisão entre amadores e profissionais, o BOTAFOGO conquistou o único tetra do “Campeonato Carioca”, representado por quatro estrelas douradas acima do escudo na camisa. Atualmente, porém, o BOTAFOGO não utiliza mais estas estrelas complementares, deixando apenas a central do escudo, fazendo valer o epíteto de: “clube da estrela solitária”.

“PRIMEIRAS CONQUISTAS”

O primeiro título alvinegro (após a fusão), aconteceu em (1948), derrotando no “Estádio de General Severiano”, o lendário “Expresso da Vitória, do Vasco da Gama”, com “Carlos Martins da Rocha - Carlito Rocha” (12 de dezembro de 1894 - 12 de março de 1981), presidente do BOTAFOGO, creditando ao cachorro “Biriba” (mascote do clube e uma espécie de amuleto da sorte), esta conquista. O vira-lata alvinegro foi levado por “Carlito Rocha” a todos os jogos do BOTAFOGO na competição e em 19 partidas invictas, foram 17 vitórias e apenas dois empates, encerrando um jejum de 13 anos sem conquistas e fazendo com que a torcida botafoguense ganhasse o apelido de “cachorrada”.

Os anos que se seguiram foram marcados por mais vitórias e ídolos. Em (1957), o título carioca foi conquistado com uma histórica goleada por 6 a 2, sobre o “tricolor das Laranjeiras - Fluminense”. O time alvinegro reunia muitos craques, se tornando praticamente imbatível. O BOTAFOGO conquistou três “Campeonatos Estaduais”, três “Rio-São Paulo” e serviu de base para a “Seleção Brasileira” que conquistou as “Copas do Mundo” em (1958 e 1962). Outro time glorioso foi o de (1967 e 1968), que conquistou o “Bicampeonato Carioca e da Taça Guanabara” e o primeiro “Campeonato Brasileiro - Taça Brasil” em (1968).

“ANOS DE CHUMBO - HÁ COISAS 

QUE SÓ ACONTECEM AO BOTAFOGO”

Depois dos anos dourados, veio os “anos de chumbo” do BOTAFOGO, que começou com a revoltante perda do título estadual de (1971) para o “Fluminense”. No jogo final, o tricolor “Luís Ribeiro Pinto Neto - Lula” (16 de novembro de 1946 - 11 de fevereiro de 2022), fez um gol a dois minutos do fim da partida, quando o empate de 0 a 0 bastava ao Glorioso, cujo time de craques era chamado de “SELEFOGO”. O “gol roubado”, segundo a opinião de “Mário Gonçalves Vianna” (6 de setembro de 1902 - 16 de outubro de 1989), ex-arbitro de futebol e comentarista da “Rádio Globo AM-Rio”), veio após falta de “Marco Antônio Feliciano” (6 de fevereiro de 1951), sobre o goleiro alvinegro “Ubirajara Gonçalves Motta” (4 de setembro de 1936 - 24 de outubro de 2021), mas, o árbitro “José Marçal Filho” (1° de abril 1943 - 25 de março de 2022), depois de muita discussão, não marcou a infração, confirmando a vitória ao “Fluminense” (clube de coração de “José Marçal”). Este gol, até hoje contestado, estigmatizou “Marçal” para o resto de sua carreira, mas, também marcou o início de duas décadas de jejum botafoguense, que só viria a ser quebrado em (1989). Esta derrota no “Carioca” de (1971), respingou também no “Campeonato Brasileiro”, onde o BOTAFOGO ficou outra vez no quase dentro do Maracanã, após a derrota de 1 a 0 para o “Atlético Mineiro”, gol de: “Dario José dos Santos - Dadá Maravilha” (4 de março de 1946), campeão deste ano, após o triangular final, com mais uma vitória de 1 a 0, contra o “São Paulo”, no “Mineirão”¹.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

* “Há coisas que só acontecem ao Botafogo!” - frase do escritor, jornalista e botafoguense, “Paulo Mendes Campos” (28 de fevereiro de 1922 - 1º de julho de 1991).

¹ O nome oficial do “Mineirão” é: “Estádio Governador Magalhães Pinto“, referindo-se ao politico “José de Magalhães Pinto” (28 de junho de 1909 - 6 de março de 1996). O estádio foi fundado em (5 de setembro de 1965), sendo remodelado e reinaugurado em (3 de fevereiro de 2013), para a “Copa do  Mundo do Brasil” (2014). 

“FÊNIX ALVINEGRA”

Após o período vitorioso, o BOTAFOGO viveu um jejum de 21 anos sem títulos, mas, à “Fênix alvinegra”, trouxe o BOTAFOGO das cinzas aos tempos de glória, no dia (21 de junho de 1989), na histórica vitória de 1 a 0 sobre o “Flamengo”, em uma quarta-feira à noite, com o “Maracanã” lotado, quebrando este longo período sabático sem campeonatos, tendo a equipe alvinegra daquele ano, realizando uma campanha invicta. No ano seguinte (1990), veio o bicampeonato sobre o “Vasco”, novamente com o “Maracanã” lotado e em (1993) e a “Copa Conmebol”, que tornou o BOTAFOGO o primeiro clube carioca a vencer um título internacional no “Estádio Jornalista Mário Filho¹ - Maracanã”, contra o “Peñarol do Uruguai”, decidida nas cobranças de pênaltis.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ O jornalista, colunista esportivo e escritor brasileiro “Mário Leite Rodrigues Filho”, empresta seu nome ao estádio do “Maracanã” desde (16 de junho de 1950), data da inauguração do estádio construído para sediar a “Copa do Mundo” de (1950).

“1989: ANO DA MAIOR SUPERSTIÇÃO ALVINEGRA”

Como citado, no dia (21 de junho de 1989), o BOTAFOGO venceu o título estadual de maneira invicta, em duas partidas contra o “Flamengo de Zico” (3 de março de 1953). O primeiro jogo da final acabou empatado em 0 a 0. O segundo jogo, teve o placar final de 1 a 0 para o Glorioso, com gol de “Maurício de Oliveira Anastácio” (29 de setembro de 1962), outro ponta direita alvinegro, que vestiu a mística camisa 7 de “Manuel Francisco dos Santos - Mané Garrincha” (28 de outubro de 1933 - 20 de janeiro de 1983).

Este jogo foi marcado por diversas coincidências: o BOTAFOGO não era campeão havia 21 anos; o jogo foi disputado no dia 21; o gol foi marcado aos 12 minutos do segundo tempo (21 ao contrário); o time também utilizou 12 jogadores na partida (21 ao contrário outra vez); a bola do gol, foi cruzada por “Vágner Aparecido Nunes - Mazolinha” (3 de abril de 1959 - 5 de setembro de 2016), que havia acabado de entra na partida, cabendo a ele fazer o 21° cruzamento dado à área pelo time alvinegro, bola que caiu nos pés de “Maurício”, sendo chutada para o fundo das redes; os números das camisas deles eram, respectivamente, 14 e 7, que, somados, dão 21; a temperatura no “Estádio do Maracanã”, marcava 21 graus. Ou seja, tudo levava ao número 21 e, para os botafoguenses, bastante supersticiosos, isso foi um sinal de que aquele era o dia em que o time que começara desacreditado na temporada, sairia campeão invicto do “Maracanã”.

“PALACETE COLONIAL” 

Desde a inauguração da sede, com um grande baile no dia (15 de dezembro de 1928), o estádio propriamente dito, com capacidade para 25 mil pessoas, seria inaugurado dez anos mais tarde, em (28 de agosto de 1938), quando o BOTAFOGO venceu o “Fluminense” por 3 a 2. Em (19 de maio de 1994), o BOTAFOGO reinaugurou a sede do “Palacete Colonial da Avenida Venceslau Braz” (atualmente tombado como patrimônio histórico, preservando sua construção original), que havia sido vendida, em (1976), para a mineradora “Vale do Rio Doce”, como pagamento de dívidas fiscais deixados por administrações catastróficas, entre elas a de “Charles Macedo Borer” (1929 - 28 de agosto de 2001), o pior presidente da história do BOTAFOGO, que assim que assumiu o comando do clube, vendeu a sede.

“MAIS CONQUISTAS E O NOVO ESTÁDIO”

Em (1995), o BOTAFOGO conquistou o seu segundo “Campeonato Brasileiro”, na final em dois jogos contra o “Santos”. Em (1997), a torcida alvinegra comemorou as conquistas da “Taça Guanabara” (com 100% de aproveitamento), da “Taça Rio e do Campeonato Estadual”. Para completar a década, o tetracampeonato do “Rio-São Paulo” em (1998).

No ano de (2006), o BOTAFOGO conquistou a “Taça Guanabara e o Carioca”, após duas belas finais: 3 a 1 sobre o “América”, na “Taça Guanabara”, e 2 a 0 e 3 a 1 sobre o “Madureira”, na decisão do título. Em (2007). No aspecto patrimonial, o BOTAFOGO obteve uma de suas maiores vitórias: o direito de mandar suas partidas no moderno “Estádio Olímpico, construído pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para os Jogos Pan-Americanos” de (2007). O estádio, que passou a ser conhecido a princípio como: “Engenhão” (hoje “Estádio Nílton Santos”)¹. Com a vitória do BOTAFOGO por 2 a 1 sobre o seu mais velho rival (e por isso denominado: “clássico vovô”), o “Fluminense”.

Nos anos de (2007 e 2008), o Glorioso levantou a “Taça Rio” e em (2009), venceu a “Taça Guanabara”, chegando a três finais consecutivas. Em (2010), o BOTAFOGO ganhou o “Campeonato Carioca” mais uma vez de forma histórica, conquistando as “Taças Guanabara e Rio” e o título de forma antecipada do “Estadual”, com uma vitória sobre o “Flamengo”, sem necessidade de final. Nesta vitória por 2 a 1 sobre o “Fla”, aconteceu a lendária cavadinha de pênalti, de: “Sebastián Abreu - Loco Abreu” (17 de outubro de 1976) e uma defesa milagrosa de: “Jefferson de Oliveira Galvão” (2 de janeiro de 1983), também no pênalti batido por: “Adriano Leite Ribeiro - Adriano Imperador” (17 de fevereiro de 1982), o BOTAFOGO revivia assim, os seus dias de glória.

Em (2013), o BOTAFOGO voltou a conquistar o “Campeonato Carioca” de forma irrepreensível. O time venceu a “Taça Guanabara e a Taça Rio”, levando o título mais uma vez por antecipação. Para tornar o ano ainda melhor, o clube se sagrou “Campeão de Terra e Mar”, ao alcançar o êxito também no “Campeonato Carioca de Remo”, pois, somos um orgulhoso clube de futebol e regatas.

Após um turbulento ano de (2014), o BOTAFOGO resgatou sua autoestima em (2015), fazendo uma campanha inquestionável, o Glorioso foi campeão da “Série B” e garantiu seu retorno à elite do futebol brasileiro. E no Remo, veio o tricampeonato estadual histórico e inédito para o clube.

Já em (2018), o BOTAFOGO novamente se sagrou “Campeão de Terra e Mar”. Nos gramados (contra o “Vasco”), o título carioca veio repleto de emoção, com gol decisivo no último minuto e a conquista nos pênaltis. No remo, vieram o hexacampeonato carioca e heptacampeonato brasileiro de barcos longos.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Nílton dos Reis Santos” (16 de maio de 1925 -  27 de novembro de 2013), que atuava como lateral-esquerdo. Em (2000), foi eleito pela “FIFA” como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos, foi também homenageado por seu clube de coração, com o nome do estádio, com capacidade para 44.000 pessoas sentadas, popularmente conhecido como: “Engenhão (devido à sua localização no bairro “Engenho de Dentro - RJ”), ou “Niltão”. O estádio foi inaugurado em (30 de junho de 2007), com o nome: “Estádio Olímpico João Havelange” (8 de maio de 1916 - 16 de agosto de 2016), em homenagem ao diretor esportivo brasileiro e ex-presidente da “FIFA”, e foi arrendado pelo BOTAFOGO no ano de sua inauguração até (2051), renovável por mais vinte anos. A partir de (fevereiro de 2015), a pedido do BOTAFOGO, gestor do estádio, o nome fantasia do local foi alterado para “Estádio Nilton Santos”. Em (dezembro de 2016), o clube anunciou uma customização do “Estádio Nilton Santos”, pintando todas as cadeiras das arquibancadas, originalmente azuis, nas cores preto e branco. No início de (2023), o BOTAFOGO anunciou mais uma mudança no estádio, substituindo seu campo de grama natural por um gramado sintético híbrido. A escolha se deu pela rapidez da manutenção e recuperação, para conciliar o alto volume de jogos com os shows e eventos programados para o local. O alvinegro foi o terceiro clube da “Série A do Campeonato Brasileiro” a instalar um gramado sintético em seu estádio, depois do “Athletico-PR - Arena da Baixada” e do “Palmeiras - Allianz Parque”, e seu campo artificial recebeu o certificado “FIFA Quality Pro”, apelidado de: “tapetinho”.

“1907: UM ANO POLÊMICO E O HINO DE LALÁ”

Os hinos populares dos clubes cariocas são, sem dúvida, os mais cantados e conhecidos do futebol brasileiro. Mas, isso só ocorreu quando o compositor de inúmeras marchinhas de Carnaval de grande sucesso, principalmente nas décadas de (1940 e 1950), o apaixonado torcedor do “América, Lamartine de Azeredo Babo - Lalá” (10 de janeiro de 1904 - 16 de junho de 1963), compôs os hinos dos seis grandes clubes do “Rio”: além do seu clube de coração e do BOTAFOGO, “Bangu, Flamengo, Fluminense e Vasco”, também ganharam hinos de “Lalá”. Em (1942), data das composições, a versão do hino alvinegro ainda tinha em sua primeira estrofe: ♫Botafogo, Botafogo, campeão desde 1910...♫ - cantada (com os outros hinos), nos salões dos clubes em seus bailes carnavalescos e, aos poucos, foram cada vez mais levados para a vida dos clubes, principalmente, para os jogos no “Maracanã”. Mas, devido a uma polêmica sobre o primeiro campeonato alvinegro em (1907), qual a princípio era dado somente ao “Fluminense” (o mais antigo e maior rival da época), o hino acabou sendo modificado em (1996), depois de quase nove décadas de muitas disputa jurídicas, a “Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro - FERJ”, decidiu dividir o título de (1907), entre “Fluminense” e BOTAFOGO, ficando o hino iniciado assim: ♫Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907...♫ 

 

♫Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907

Foste herói em cada jogo, Botafogo

Por isso é que tu és e hás de ser

Nosso imenso prazer

Tradições aos milhões tens também

Tu és o Glorioso,

Não podes perder, perder pra ninguém.

Noutros esportes tua fibra está presente

Honrando as cores do Brasil de nossa gente

Na estrada dos louros, um facho de luz

Tua Estrela Solitária te conduz.♫

(BIS)

Apesar de ser o mais conhecido, o hino composto por “Lamartine Babo”, não é o oficial do clube. Na realidade, o BOTAFOGO tem dois hinos oficiais, um dedicado ao futebol e o outro ao remo (os seus dois principais esportes).

“1910: ANO GLORIOSO DO GLORIOSO”

O título mais importante da primeira década foi mesmo o de (1910), quando o BOTAFOGO ficou conhecido como o Glorioso, adjetivo que viria a consagrá-lo e que foi recebido após a goleada de 6 a 1, mais uma vez sobre o “Fluminense”.

“SELEFOGO - 47 JOGADORES EM COPAS DO MUNDO”

O BOTAFOGO é o clube que mais cedeu jogadores a “Seleção Brasileira, em Copas do Mundo”, com 47 no total.

Ao contrário dos anos (1920), as décadas de (1930 e 1940), foram de muitas conquistas para o BOTAFOGO, com o tetracampeonato, único entre os clubes do “Rio de Janeiro” (1932, 1933, 1934 e 1935), tornando-se a base da “Seleção Brasileira, nas Copas do Mundo” de (1930, 1934 e 1938), revelando para o Mundo diversos craques. O clube contratava os que surgiam em outros clubes do “Rio”, do restante do país e do futebol argentino e uruguaio.

“Jair Ventura Filho - Jairzinho” (25 de dezembro de 1944)¹, o “Furacão”, como foi apelidado, é o craque alvinegro e único jogador na história, até hoje a marcar gol em todos os jogos de uma Copa do Mundo, sete gols no total da “Copa” de (1970), anotando dois contra a “Tchecoslováquia”.

Na “Copa do Mundo do Uruguai” em (1930), foram 3 jogadores convocados...

“Estanislau de Figueiredo Pamplona” (24 de março de 1904 - 13 de dezembro de 1973 ) - [Meio Campo];

“Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite” (26 de maio de 1912 - 19 de julho de 2004)² - [Atacante];

“Nilo Murtinho Braga”  (3 de abril de 1903 - 7 de fevereiro de 1975) - [Atacante].

Na “Copa do Mundo da Itália” em (1934), foram 9 jogadores convocados...

“Germano Boettcher Sobrinho” (14 de março de 1911 - 9 de junho de 1977) - [Goleiro];

“Roberto Gomes Pedrosa” (8 de junho de 1913 - 4 de janeiro de 1954) - [Goleiro];

“Octacílio Pinheiro Guerra” (21 de novembro de 1909 - 26 de fevereiro de 1967) - [Zagueiro];

“Ariel Augusto Nogueira” (22 de fevereiro de 1910 - 1° de agosto de 2005) - [Meio Campo];

“Heitor Canalli” (31 de março de 1909 - 30 de agosto de 1990) - [Meio Campo];

“Martim Mércio da Silveira” (21 de abril de 1911 - 26 de maio de 1972)³ - [Meio Campo];

“Walter de Britto Guimarães - Waldyr” (21 de março de 1912 - 21 de fevereiro de 1979) - [Meio Campo];

“Áttila de Carvalho” (16 de dezembro de 1910 - local e data da morte desconhecidos) - [Atacante];

“Carvalho Leite”(*)² - [Atacante].

Na “Copa do Mundo da França” (1938), foram 5 jogadores convocados...

“Álvaro Lopes Cançado - Nariz” (8 de fevereiro de 1912 - 19 de setembro de 1984) - [Zagueiro];

“Martim Silveira” (*)³ - [Meio Campo];

“José Procópio Mendes - Zezé Procópio” (21 de abril de 1911 - 26 de maio de 1972) - [Meio Campo];

“Rodolfo Barteczko - Patesko” (12 de novembro de 1910 - 13 de março de 1988) - [Atacante];

“José Perácio Berjun” (2 de novembro de 1917 - 10 de março de 1977) - [Atacante].

Na desastrosa “Copa do Mundo do Brasil” em (1950), apenas 1 jogador do BOTAFOGO foi convocado...

“Nílton dos Reis Santos” (16 de maio de 1925 -  27 de novembro de 2013)⁴ - [Lateral Esquerdo].

Em (1954), na “Copa do Mundo da Suíça”, novamente só 1 jogador alvinegro foi convocado, aliás, o mesmo de (1950)...

“Nílton Santos” (*)⁴ - [Lateral Esquerdo].

Na “Copa do Mundo da Suécia” em (1958), o BOTAFOGO voltou a contar com nomes importantes no “escrete canarinho”, com 4 jogadores convocados...

“Nílton Santos” (*)⁴ - [Lateral Esquerdo];

“Waldir Pereira - Didi”  (8 de outubro de 1928 - 12 de maio de 2001)⁵ - [Meio Campo];

“Manuel Francisco dos Santos - Mané Garrincha” (28 de outubro de 1933 - 20 de janeiro de 1983)6 - [Atacante];

“Mário Jorge Lobo Zagallo” (9 de agosto de 1931 - 5 de janeiro de 2024)7 - [Atacante].

Na “Copa do Mundo do Chile” (1962), a “Copa de Mané Garrincha”, foram 5 jogadores convocados...

“Nílton Santos” (*)⁴ - [Lateral Esquerdo];

“Didi” (*)⁵ - [Meio Campo];

“Mané Garrincha” (*)6 - [Atacante];

“Zagallo” (*)7 - [Atacante];

“Amarildo Tavares Silveira” (29 de julho de 1939) - [Atacante].

Na “Copa do Mundo da Inglaterra” (1966), foram 4 jogadores convocados...

“Haílton Corrêa de Arruda - Manga” (26 de abril de 1937) - [Goleiro];

“Rildo da Costa Menezes” (23 de janeiro de 1942 - 16 de maio de 2021) - [Lateral Esquerdo];

“Gérson de Oliveira Nunes” (11 de janeiro de 1941) - [Meio Campo];

“Jairzinho” (*)¹ - [Atacante].

Na “Seleção Brasileira” de (1970), na “Copa do Mundo do México”, tivemos o melhor selecionado de todos os tempos, dos 3 jogadores do BOTAFOGO convocados, o “Furacão” se destacou...

“Paulo Cézar Lima - Paulo Cézar Caju” (16 de junho de 1949) - [Meio Campo];

“Jairzinho” (*)¹ -  [Atacante];

“Roberto Lopes de Miranda” (31 de julho de 1943) - [Atacante].

Na “Copa do Mundo da Alemanha” (1974, foram 3 jogadores convocados...

“Francisco das Chagas Marinho -  Marinho Chagas”  (8 de fevereiro de 1952 - 31 de maio de 2014) - [Lateral Esquerdo];

“Dirceu José Guimarães” (15 de junho de 1952 - 15 de setembro de 1995) - [Meio Campo];

“Jairzinho” (*)¹ - [Atacante].

Na polêmica “Copa do Mundo da Argentina” (1978), foram 2 jogadores convocados...

“José Rodrigues Neto”  (6 de dezembro de 1949 - 29 de abril de 2019) - [Lateral Esquerdo];

“Gilberto Alves - Gil” (24 de dezembro de 1950) - [Atacante].

Em (1982), na “Copa do Mundo da Espanha”, só 1 jogador alvinegro foi convocado...

“Paulo Sérgio de Oliveira Lima” (24 de julho de 1954) - [Goleiro]. 

Em (1986), no “México”, foi a “Copa do Mundo” em que a frase de que: “Há coisas que só acontecem ao Botafogo”, apareceria mais uma vez, pois, dos 2 jogadores alvinegros convocados, “Josimar” nem era para estar lá, ele foi no lugar de “José Leandro de Souza Ferreira” (17 de março de 1959), que desistiu de ir para a “Copa do Mundo” e acabou protagonizando ao camisa 13 do “Brasil”, (mística camisa dos supersticiosos torcedores alvinegros), poder fazer 2 gols. Mas, os gols não foram por acaso, com a bola batendo em “Josimar” e entrando, foram dois golaços, o primeiro na partida: “Brasil 3 a 0 Irlanda” e o segundo, em um chute praticamente sem ângulo na partida: “Brasil 4 a 0 Polônia”...

“Josimar Higino Pereira” (19 de setembro de 1961) - [Lateral Direito];

“Ricardo Rogério de Brito - Alemão” (22 de novembro de 1961) - [Meio Campo].

Na “Copa do Mundo da Itália” (1990), 1 jogador foi convocado...

“Mauro Geraldo Galvão” (219 de dezembro de 1961) - [Zagueiro].

Na “Copa do Mundo dos EUA” (1994), nenhum jogador do BOTAFOGO foi convocado...

Em (1998), na “Copa do Mundo da França”, foram 2 jogadores convocados...

“Marcelo Gonçalves Costa Lopes” (22 de fevereiro de 1966) - [Zagueiro];

“José Roberto Gama de Oliveira - Bebeto” (16 de fevereiro de 1964) - [Atacante].

Na “Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul” (2002), nenhum jogador do BOTAFOGO foi convocado...

Na “Copa do Mundo da Alemanha” (2006), nenhum jogador do BOTAFOGO foi convocado...

Na “Copa do Mundo da África do Sul” (2010), apenas 1 Jogador convocado...

“Jefferson de Oliveira Galvão” (2 de janeiro de 1983) - [Goleiro].

Na “Copa do Mundo da Rússia” (2018), nenhum jogador do BOTAFOGO foi convocado...

Na “Copa do Mundo do Qatar” (2022), nenhum jogador do BOTAFOGO foi convocado...

“GIGANTE DO MARACANÃ, TEMPLO DO FUTEBOL”

A inauguração do “Maracanã”, aconteceu em (16 de junho de 1950), com uma partida entre as seleções carioca e a paulista, na preliminar da final da “Copa do Mundo”. O primeiro gol no maior estádio de futebol do Mundo, coube a uma das lendas alvinegras e da seleção: “Waldir Pereira - Didi” (8 de outubro de 1928 - 12 de maio de 2001). O jogo terminou com vitória paulista por 3 a 1.

O primeiro jogo do BOTAFOGO no “Maracanã” ocorreu após a trágica partida da “Seleção Canarinho” na final da “Copa do Mundo” de (1950), perdida para o “Uruguai” por 2 a 1, em (16 de julho), quando o “ponta-direita celeste, Ghiggia” (22 de dezembro de 1926 - 16 de julho de 2015), calou 200 mil torcedores em pleno “Maracanã” e entristeceu toda nação brasileira. Voltando ao BOTAFOGO, a partida ocorrida, foi contra o “América” (considerado o segundo time de muitos torcedores do “Rio”) e era válida pelo “Campeonato Carioca”, porém, o resultado alvinegro foi negativo: 4 a 2, que foi devolvida no returno por 2 a 1, derrota que levou o “América” a perder para o “Vasco” o título até então, praticamente conquistado.

Antes de ganhar o seu primeiro título no “Maior do Mundo”, em (1957), o BOTAFOGO revelou, num jogo contra o “Bonsucesso”, em (19 de julho de 1953), ocorrida em “General Severiano”, o maior fenômeno da história do futebol brasileiro: “Manoel Francisco dos Santos, o anjo das pernas tortas, Mané Garrincha” (28 de outubro de 1933 - 20 de janeiro de 1983).

Mas, no “Maracanã” o BOTAFOGO também sofreu grandes decepções: além da perda do título estadual de (1971), para o “Fluminense” (já relatada), existe um fatídico empate de 0 a 0, diante de 111 mil fanáticos torcedores alvinegros (o maior público de uma só torcida no “Maracanã”), onde o BOTAFOGO não conseguiu marcar o gol salvador contra o “Juventude”, na segunda partida das finais da “Copa do Brasil” de (1999), perdendo o título ainda inédito para os alvinegros, que acabou nas mãos do time gaúcho, que havia vencido o primeiro jogo, realizado no “Estádio Alfredo Jaconi - Caxias do Sul”, por 2 a 1.

Citando o escritor, jornalista e botafoguense, “Paulo Mendes Campos” (28 de fevereiro de 1922 - 1º de julho de 1991): “Há coisas que só acontecem ao Botafogo!” - assim sendo, o clube voltou a passar por dificuldades, sendo a maior delas, a queda para a 2ª divisão do brasileiro, em (2002). No ano seguinte, abraçado por sua fiel torcida, que transformou o “Estádio Caio Martins - Niterói”, em seu caldeirão e, mesmo com um time modesto (mas, de muita garra), retornou à “Série A” ao lado do “Palmeiras”, campeão da “Série B”.

“MASCOTES E O ESCUDO MAIS BONITO DO MUNDO”

Além, do mascote canino “Biriba”, atualmente, em frente à sede de “General Severiano”, há uma estátua apelidada de “Manequinho”, nome da estátua que está situada em frente à sede do BOTAFOGO de Futebol e Regatas, no bairro homônimo do clube, no “Rio de Janeiro”. A escultura representa um menino urinando e foi inspirada no “Manneken Pis” (“garoto a urinar”), que enfeita uma esquina da cidade de “Bruxelas, na Bélgica”. Em (2002), a estátua foi tombada como patrimônio histórico, pela prefeitura do “Rio de Janeiro”. Medindo 1 metro de altura, foi esculpida, originalmente, em (1908), pelo pintor, desenhista, escultor e caricaturista brasileiro: “Belmiro de Almeida” (22 de maio de 1858 - 12 de junho de 1935) e esteve instalada na “Praça Floriano, no Rio de Janeiro”, até (1927), quando foi transferida para a “Praia de Botafogo, próximo à “Sede do Mourisco”, por ter sido considerada uma afronta aos bons costumes. A imagem passou a ser relacionada ao time alvinegro, no “Campeonato Carioca de Futebol” de (1957), quando um torcedor vestiu a estátua com a camisa do BOTAFOGO. A partir daí, os demais torcedores passaram a considerá-la um dos mascotes do clube e, toda vez que o Glorioso é campeão, a estátua é vestida novamente com a tradicional camisa alvinegra da estrela solitária. No ano de (1990), após o bicampeonato do BOTAFOGO, a estátua foi furtada e destruída. Uma nova estátua foi então executada pela fundição de: “Amadeu Zani” (19 de setembro de 1869 - 16 de dezembro de 1944), utilizando o molde original de “Belmiro”, sendo instalada em (1993). Em (1994), o “Manequinho” foi transferido para sua localização atual: a praça em frente ao “Palacete de General Severiano”, que havia sido retomado pelo clube naquele ano.

A revista japonesa “T Sports Magazine” publicou na sua edição de (dezembro de 2008), uma lista com os 100 escudos de futebol mais bonitos do Mundo. O júri foi composto por integrantes de 15 países (“Japão, Brasil, Inglaterra, Itália, França, Alemanha, Argentina, EUA, Rússia, Sérvia, Chile, Irã, México, Marrocos e Espanha”), com cada país indicando cinco integrantes ao júri, quais elegeram o BOTAFOGO, tendo o escudo mais bonito do Mundo. Nesta eleição, dos 100 escudos mais bonitos da revista japonesa, os dez primeiros foram, nesta ordem: “BOTAFOGO - Brasil; Liverpool - Inglaterra; Sampdoria - Itália; Olympique Marseille - França; Oulu - Finlândia; Boca Juniors - Argentina; Falkirk - Escócia; Ghuangzhou GPC - China; Air India - Índia e Galatasaray - Turquia”.

Em (2009), foi a vez do “Site Esporte Fino” promover uma eleição para escolher os escudos mais bonitos do futebol mundial. A enquete ganhou destaque nas “Rádios: Globo, Bandeirantes e no Site Lancenet!”. Para elaborar esta eleição, o “Esporte Fino” realizou uma pré-seleção e, durante este processo, chegaram à fase final 128 escudos de 45 países. Para definir os dez, a equipe do Site convidou seus eleitores, entre eles jornalistas esportivos de vários órgãos e especialistas em design, onde por mais uma vez, o BOTAFOGO venceu, encabeçando a lista, seguido por “Celtic Glasgow - Escócia e Juventus (moleque travesso), de São Paulo”.

“SAF DO BOTAFOGO”

No (dia 12 de março de 2022), o BOTAFOGO firmou contrato da “SAF - Sociedade Anônima do Futebol”, com o investidor americano: “John Charles Textor” (30 de setembro de 1965), que registrou na “Receita Federal” o capital social de: R$ 356.915.105,09. O BOTAFOGO faz parte agora da: “Eagle Football”, rede multiclubes em que está inserido junto com: “Crystal Palace - Inglaterra”, “Lyon - França” e “RWD Molenbeek - Bélgica”.

Esta é uma nova fase no futebol alvinegro, que enche de esperanças sua grande torcida, de que em um futuro breve, ocorrerão contratações de novos craques e muitas conquistas de títulos, mantendo o BOTAFOGO no lugar de destaque no futebol brasileiro e mundial, assim como sua gloriosa história sempre contou.

“BRASILEIRÃO 2023”

No “Brasileirão” de (2023), a campanha avassaladora do BOTAFOGO no 1° turno da competição, pode ser resumida em uma palavra: inacreditável. O BOTAFOGO fez o melhor primeiro turno da história do campeonato, junto com o “Corinthians” (campeão de 2015), o “Glorioso de General Severiano” fez um 1° turno memorável, somando 47 pontos, chegando a colocar 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Porém, o time entrou em uma espiral descendente e os tropeços vieram em sequência e da forma mais cruel possível, com a equipe terminando a competição na 5ª colocação – 64 pontos, não alcançando sequer a classificação direta para a “Libertadores” (2024). O BOTAFOGO acabou na “pré-libertadores”. A classificação final ficou: “Palmeiras” 1º (70 pontos); “Grêmio 2º (68 pontos); “Atlético – MG” 3º (66 pontos); “Flamengo” em 4º (66 pontos) e BOTAFOGO em 5º lugar, 6 pontos atrás do campeão “Palmeiras” (64 pontos).

A derrocada do BOTAFOGO no “Campeonato Brasileiro” começou em setembro, na 22ª rodada, quando o time alvinegro recebeu o “Flamengo” no “Estádio Nilton Santos”, local que teve 100% de aproveitamento em 11 partidas. Apesar da eliminação prematura da “Sul-Americana”, dias antes, o moral do clube não parecia abalado, já que o histórico do “tapetinho”, aliado à má forma do rival, indicava o favoritismo do Glorioso. Porém, dentro de campo, as coisas não saíram como planejado. Com apenas dois minutos de jogo, “Marlon Freitas” (27 de março de 1995), empurrou a bola para a própria rede e abriu o placar para o rival. O BOTAFOGO empatou com “Victor Sá” (27 de março de 1994), mas, “Bruno Henrique” (30 de dezembro de 1990), desempatou e decretou o placar de 1 a 2, com direito a provocação na comemoração do gol. Após a partida, o então técnico português “Bruno Lage” (12 de maio de 1976), colocou o cargo à disposição da diretoria, mesmo com a ampla vantagem de pontos na liderança; sinal de que algo estava muito errado.

Após a derrota para o “Flamengo”, o BOTAFOGO experimentou a primeira série de quatro jogos sem vencer no “Brasileirão”. A demissão de “Bruno Lage” trouxe um fôlego e, a efetivação do auxiliar técnico “Lúcio Flávio” (3 de fevereiro de 1979), como técnico, mostrou recuperação, mas, logo a má fase voltou, e o tropeço para o “Cuiabá” na 30ª rodada, 1 a 0, no “tapetinho do Nilton Santos”, seria apenas uma prévia do que estava para acontecer.

Na partida seguinte, o BOTAFOGO recebeu o “Palmeiras”, que estava a 9 pontos de distância e vinha crescendo na competição. Uma vitória do BOTAFOGO selaria de vez o campeonato, já uma vitória do alviverde, colocaria fogo na briga pelo título. No primeiro tempo, o BOTAFOGO fez 3 a 0 com direito à “baile”, e o “Brasileirão” (2023), parecia definido. Porém, a reviravolta épica do “verdão” veio no segundo tempo, com o pênalti perdido por “Tiquinho Soares” (17 de janeiro de 1991), quando a partida estava 3 a 1, o 3 a 4 foi estabelecido para os visitantes no minuto final dos acréscimos, numa cobrança de falta, sendo a bola alçada na área, abrindo de vez a caixa de crueldades contra os torcedores botafoguenses. Vale ressaltar que o BOTAFOGO disputou todo o 2° tempo da partida com 10 jogadores, já que o zagueiro “Adryelson” (23 de março de 1998), foi expulso injustamente, facilitando a recuperação do “Palmeiras” na partida, fato que gerou indignação de torcedores, imprensa e até mesmo do dono da “SAF Alvinegra - John Textor” (30 de setembro de 1965).

Depois de sofrer uma reviravolta inacreditável diante do “Palmeiras”, o BOTAFOGO visitou o “Vasco”, que lutava contra o rebaixamento e perdeu por 1 a 0, na “Colina Histórica”. Curiosamente, na mesma semana, o Glorioso utilizou o estádio do rival para receber a partida contra o “Grêmio”, já que o “Estádio Nilton Santos” havia sido alugado para o show do grupo “Rebeldes”. E em “São Januário” mais um roteiro de cinema, dos melhores filmes de terror e suspense para os alvinegros. Em jogo aparentemente tranquilo, o time vencia por 3 a 1, no 1° tempo. Mas, surgiu no 2° tempo o uruguaio “Luís Suárez” (24 de janeiro de 1987), que não jogaria se a partida fosse no estádio do Botafogo, pois, o atleta evitava jogar em campos sintéticos, para não se lesionar. Resultado: em campo de grama natural, “Suárez” não só jogou, como marcou três gols em 20 minutos, virando o placar para o “Grêmio”. Final, outro cruel 3 a 4.

Na rodada seguinte, o BOTAFOGO foi até o “Bragança Paulista, interior de São Paulo”, para enfrentar o “Bragantino”, que até então, também brigava pelo título brasileiro. Após ficar em desvantagem com apenas três minutos de jogo, o alvinegro conseguiu dar a volta por cima e, desta vez, parecia inverter os papéis com o adversário. Porém, o inacreditável aconteceu mais uma vez e nos acréscimos do segundo tempo, aos 51 minutos, o “massa bruta” empatou e mais uma vez frustrou a comemoração alvinegra.

Após o tropeço diante do “Bragantino”, o Glorioso visitou o “Fortaleza”, em partida remarcada da 29ª rodada, e empatou em 2 a 2, perdendo a oportunidade de recuperar a 1ª colocação na competição. Após, o BOTAFOGO recebeu o “Santos” na 35ª rodada, oficialmente atrás do novo líder “Palmeiras”. O gol de “Danilo Barbosa” (28 de fevereiro de 1996), ainda no 1° tempo, e a fragilidade do adversário, que lutava para escapar da “Série B” (o que acabou não acontecendo, pois, o “Santos” caiu pela 1ª vez a 2ª Divisão do “Brasileirão”), apresentava o retorno das vitórias dos cariocas. Porém, mais uma vez, a equipe cedeu o empate já nos minutos finais, aos 45 minutos do 2º tempo.

A agonia do torcedor botafoguense parecia não ter fim, agora o alvinegro foi até o “Paraná” enfrentar o já rebaixado “Coritiba”. Uma partida tensa desde o início, com expulsão de cada lado ainda no 1° tempo, em que o placar de 0 a 0 persistia até os últimos instantes. Desta vez, porém, foi o BOTAFOGO quem teve a bola no final, e “Tiquinho Soares” (diferente do jogo do “Palmeiras”), de pênalti, abriu o placar aos 52 minutos do 2º tempo. Mas, como “Há coisas que só acontecem ao Botafogo!”, cada episódio do 2º turno parecia ter que se repetir e assim, aos 54 minutos do 2° tempo, no apagar das luzes, o “Coritiba” empatou, num dos momentos mais inacreditáveis deste e talvez de todos os “Campeonatos Brasileiros”. Fim de partida e mais um tropeço do Glorioso.

Depois de tantos tropeços e roteiros cruéis, o BOTAFOGO ainda ficaria no 0 a 0 com o “Cruzeiro”, no domingo (3 de dezembro) e visitaria o “Internacional” no “Rio Grande do Sul”, na última rodada da competição, numa quarta-feira à noite (6 de dezembro), encerrando a participação da equipe no campeonato de modo melancólico, com uma derrota para o “colorado” por 3 a 1, numa competição que o BOTAFOGO chegou a liderar por 31 rodadas, em sete meses — entre a 3ª e a 34ª.

“A GLÓRIA ETERNA”

Estamos em (30 de novembro de 2024), o dia em que o BOTAFOGO conquistou a “América”. No entanto, a campanha pelo título da “Copa Libertadores” de (2024), com 58% de aproveitamento, em 17 jogos, 8 vitórias, 3 derrotas e 6 empates, com o time marcando 30 gols (dez deles de “Júnios Santos”¹) e sofrendo 17 gols, começou na “pré-Libertadores” (após ter terminado em 5º lugar no inacreditável “Brasileirão” de 2023), onde o time ainda não era comandado pelo técnico português “Artur Jorge”¹. Na estreia do técnico (*), o BOATFOGO perdeu para a “LDU, do Equador”.

Relembre os jogos...

Pré-Libertadores: Segunda fase

Aurora/Bolívia 1 x 1 BOTAFOGO

BOTAFOGO 5 x 0 Aurora/Bolívia

Pré-Libertadores: Terceira fase

BOTAFOGO 2 x 1 Bragantino-SP

Bragantino-SP 1 x 1 BOTAFOGO

Fase de Grupos (GRUPO D)

BOTAFOGO 1 x 3 Junior Barranquilla/Colômbia

LDU/Equador 1 x 0 BOTAFOGO (*)

BOTAFOGO 3 x 1 Universitario/Peru

BOTAFOGO 2 x 1 LDU/Equador

Universitario/Peru 0 x 1 BOTAFOGO

Junior Barranquilla/Colômbia 0 x 0 BOTAFOGO

Oitavas de Final

BOTAFOGO 2 x 1 Palmeiras-SP

Palmeiras-SP 2 x 2 BOTAFOGO

Quartas de Final

BOTAFOGO 0 x 0 São Paulo-SP

São Paulo 1 (4) x (5) 1 BOTAFOGO

Semifinais

BOTAFOGO 5 x 0 Peñarol/Uruguai

Peñarol/Uruguai 3 x 1 BOTAFOGO

Final

Atlético-MG 1 x 3 BOTAFOGO

Em uma partida épica, BOTAFOGO e “Atlético-MG” se enfrentaram no “Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti - Monumental de Núñez”, na “Buenos Aires, Argentina”, próximo ao “Rio da Prata”. E neste jogo, a frase: “Tem coisas que só acontecem ao BOTAFOGO”, foi positivamente resinificada. O BOTAFOGO jogou de branco, porque, a escolha do uniforme foi do “Atlético-MG”, que era o mandante da partida devido à sua melhor campanha.

O primeiro tempo, que literalmente foi contra a lógica desde o primeiro minuto, com todas as previsões de favoritismo e controle do jogo direcionados ao BOTAFOGO, foi por água abaixo logo aos 29 segundos, quando “Gregore”¹ acertou “Fausto Vera”¹ na cabeça, com um chute, no meio do campo, recebendo o cartão vermelho mais rápido da história das finais da “Libertadores”. 

No entanto, enganou-se quem acreditava que isso mudaria o resultado final, pois, em 90 minutos (mais os acréscimos), o time melhor estruturado em campo jogou com 10 jogadores contra 11 em igualdade de condições, por que, mesmo estando com um jogador a menos, o BOTAFOGO se organizou rapidamente sem precisar fazer substituições, fechando os espaços e deixando a bola com um “Atlético-MG” inerte e “morno”, que com exceção de dois chutes de longa distância de “Hulk”¹, que não foram muito perigosos para o gol alvinegro de “John”¹, a bola atleticana rolava lentamente com um repertório que não passava de cruzamentos para a área sem direção. 

Com o passar do tempo, o BOTAFOGO criou coragem, soltou a bola e na primeira vez que entrou no campo de ataque, abriu o placar. “Thiago Almada”¹ passou para “Luiz Henrique”¹ na esquerda, o atacante driblou “Lyanco”¹ e rolou para “Marlon Freitas”¹ que tentou finalizar, mas, a bola bateu em “Júnior Alonso”¹ e voltou aos pés do camisa 7 para abrir o placar aos 34 minutos (3 + 4 = 7), como diria a sempre supersticiosa torcida alvinegra. Menos de dez minutos depois, veio o segundo gol, desta vez, numa falha de um time que marcava de longe os botafoguenses, que pressionavam o “galo” em busca do segundo gol. E após uma bola mal passada, “Guilherme Arana”¹ tentou anular a jogada de “Luiz Henrique”, que foi mais esperto e acabou derrubado na área pelo goleiro “Everson”¹, o árbitro argentino “Facundo Tello”¹ foi ao “VAR”² e confirmou a penalidade máxima. “Alex Telles”¹, o número 13 (diriam mais uma vez os supersticiosos torcedores alvinegros), cobrou o pênalti com o pé esquerdo, deixando o goleiro de um lado e a bola do outro, marcando seu primeiro gol com a camisa do BOTAFOGO e fazendo o placar estampar 2 a 0, um resultado justo para quem nem precisou de 11 jogadores para ser o melhor em campo.

O “galo” voltou para o segundo tempo com algumas substituições e entre elas, “Eduardo Vargas”¹, que marcou de cabeça (sem precisar tirar os pés do chão), com 1 minuto do 2º tempo, após escanteio cobrado por “Hulk”, o gol que poderia ter sido de reação e acabou sendo somente o gol de honra do “Atlético-MG”. Já nos acréscimos, o artilheiro da “Conmebol Libertadores”, “Júnior Santos”, que saiu do banco, deu números finais à partida: 3 a 1. “Luiz Henrique” foi considerado com justiça o melhor jogador da competição.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “José Antonio dos Santos Júnior - Júnior Santos” (11 de outubro de 1994); “Artur Jorge Torres Gomes Araújo Amorim” (1° de janeiro de 1972); “Gregore de Magalhães da Silva” (2 de março de 1994); “Fausto Mariano Vera” (26 de março de 2000); “Givanildo Vieira de Sousa - Hulk” (25 de julho de 1986); “John Victor Maciel Furtado” (13 de fevereiro de 1996); “Thiago Ezequiel Almada” (26 de abril de 2001); “Luiz Henrique André Rosa da Silva” (2 de janeiro de 2001); “Lyanco Evangelista Silveira Neves Vojnović” (1° de fevereiro de 1997); “Marlon Rodrigues de Freitas” (27 de março de 1995); “Junior Osmar Ignacio Alonso Mujica” (9 de fevereiro de 1993); “Guilherme Antonio Arana” (14 de abril de 1997); “Éverson Felipe Marques Pires” (22 de julho de 1990); “Facundo Raúl Tello Figueroa” (4 de maio de 1982); “Alex Nicolao Telles” (15 de dezembro de 1992); “Eduardo Jesús Vargas Rojas” (20 de novembro de 1989).     

² “VAR - Video Assistant Referee - Árbitro Assistente de Vídeo”.

“2024: UM ANO MÁGICO”

Com diz na canção “Sujeito de sorte” (1976), do cantor e compositor brasileiro “Belchior”¹ - ♪...Tenho sangrado demais; tenho chorado pra cachorro; ano passado eu morri; mas esse ano eu não morro.♪ 

Após vencer a “Libertadores da América”, sobre o “Atlético Mineiro” (2024), este ano continuou sendo mágico e inesquecível para a torcida alvinegra. O time da estrela solitária também se sagrou campeão do “Campeonato Brasileiro” no (domingo, 8 de dezembro), no “Nilton Santos”, com 41.986 presentes, o maior público do BOTAFOGO este ano no estádio, na última rodada do “Brasileirão”, quando venceu o São Paulo por 2 a 1, garantindo um feito histórico para o clube, as conquistas da “Libertadores” e do “Brasileiro” no mesmo ano, algo que só o “Santos, de  Pelé” e o “Flamengo” haviam conseguido até então. O venezuelano “Savarino”² camisa (10) e “Gregore”² camisa (26), (que havia sido expulso com 29 segundos de jogo, na final da “Libertadores”), marcam os gols da vitória do título, que havia “batido na trave” em (2023), com o “Palmeiras” desta vez não conseguindo atrapalhar uma conquista esperada e desejada há 29 anos, já que o BOTAFOGO agora é tricampeão brasileiro: (1968, 1995 e 2024). O BOTAFOGO somou 79 pontos, com 23 vitórias (9 pontos a mais que o Palmeiras campeão de 2023), 10 empates e só 5 derrotas, em 38 jogos, somando 59 gols marcados (o terceiro melhor ataque da competição) e sofrendo 29 gols, sendo a melhor defesa. O camisa (7) do BOTAFOGO (número imortalizado por “Garrincha”²), “Luiz Henrique”², recebeu o prêmio de melhor jogador da competição.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes” (26 de outubro de 1946 - 30 de abril de 2017).

² “Jefferson David Savarino Quintero” (11 de novembro de 1996); “Gregore de Magalhães da Silva” (2 de março de 1994) “Manoel Francisco dos Santos - Mané Garrincha” (28 de outubro de 1933 - 20 de janeiro de 1983) e “Luiz Henrique André Rosa da Silva” (2 de janeiro de 2001).

웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 

* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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“O Confeiteiro”

O ®DOUG BLOG apresenta, esta singela narrativa de um confeiteiro, que é mais que um conto... É o encontro entre o real e o lúdico... Da fome com a vontade de comer... Da cultura com a vontade de aprender. É a doce história do homem, que conversava com os pães e doces e cremes, que fazia com maestria.

Era uma vez... Um confeiteiro que conversava com suas guloseimas, e “elas” respondiam ao confeiteiro com seus olores e sabores irresistíveis.

Eles se habituaram ao diálogo, passavam dias, semanas, meses confabulando. Os “Brioches” eram mais escorregadios nas conversas (talvez, pelo excesso de manteiga na massa?) - já os “Croissants”, tinham uma conversa “refinada”, como o confeiteiro gostava de dizer:

💬 Coisa de “pãozinho culto!”

Os mais distraídos da turma, eram os “Sonhos”, sempre bem recheados com o saboroso creme “Patissière”, seu fiel companheiro. 

O confeiteiro passava seus dias, “escutando o que o seu forno lhe respondia”, pois a ele, confiava todos os seus sabores... Seus doces segredos.

Os “Mille-feuilles”, com suas finas folhas, da mais pura e tradicional pastelaria francesa, ficavam muitas vezes enciumados dos “Croissants” e, não era incomum, o confeiteiro ver esta receita desandar. Porém, orgulhoso, o confeiteiro sempre dizia: 

💬 Os “Cupcakes” é que são bonzinhos, com eles não existe erro, a massa nunca “solam”.

O confeiteiro era um homem gentil, sovava suas massas com carinho e leveza... Sabia bater... Mas, bater claras em neve, para fazer “ovos nevados”, dignos de tirar “Suspiros” até dos “Pastéis de Santa Clara”, que os clientes da confeitaria (sendo portugueses ou não), comiam rezando.

Todos os dias na Confeitaria (de tardinha), eram servidos aos fregueses, os famosos e saborosos “Crêpes Suzette”, estas maravilhas francesas, amanteigadas, perfumadas com sumo e raspa de tangerina, dobrados em quatro partes iguais, sendo regados com caldas licorosas.

Um dia, a “massa podre” (das empadas), sentiu-se triste, queria ser firme, ter “Mil-folhas”, mas, o confeiteiro lhe explicou, que a massa folheada também era melindrosa, chegando muitas vezes, a voltar-se contra o confeiteiro, ali mesmo na “mesa enfarinhada”. Além do mais, os fregueses da confeitaria adoram sentir a “massa podre” derreter em suas bocas.

A “Baunilha” (“mãe de todos os cremes”), era emponderada e sabia que podia se sentir assim, pois, é raro um doce de confeitaria, que ela não esteja presente. Além do mais, ela é filha das “Orquídeas”, flor de rara beleza. As outras essências aplaudiam de pé a “mãe Baunilha”, quando ela “pingava em uma receita”, aromatizando todo o ambiente, como se fosse um dos perfumes de “Chanel”¹.

Os pãezinhos de doce e de sal, eram o carro-chefe das manhãs da confeitaria... Mas, o confeiteiro sempre corrigia algum cliente descuidado, que chamava seu estabelecimento de Padaria, pois, não eram só os pães que crepitavam de tão crocantes e “assustados” em seu forno, os demais, doces e pães se ruborizavam, quando o confeiteiro corrigia algum freguês, que segundo diz o ditado: “O freguês sempre tem razão, mesmo quando não tem!” - Mas, não para o confeiteiro, que quando era chamado de padeiro, se aborrecia...

💬 Padeiro é o raio que o parta... Que parta bem no meio e sem recheio!

O dono da confeitaria um dia se apaixonou por uma “freguesinha linda, de nome Brevidade”... Foi amor à primeira vista, no dia que a mocinha lhe pediu um brigadeiro. Mas, na confeitaria, não eram feitos brigadeiros, no quê o confeiteiro disse: 

💬 Brigadeiros não tenho, mas, eu posso lhe dar vários “beijinhos!”

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Gabrielle Bonheur Chanel - Coco Chanel” (19 de agosto de 1883 - 10 de janeiro de 1971), foi uma estilista francesa, fundadora da marca de roupas femininas, cosméticos e perfumes: “Chanel S.A.

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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 

* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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