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Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, falar sobre filhos é necessário, porque, nem todos seremos pais, mas, cada um de nós é filho de um casal.
Assim sendo, seguindo bravamente minha luta contra os excessos que vejo na Internet, deixo vocês com uma pergunta da era analógica: quem nunca ouviu um apresentador(a) de TV dizer: “Tirem as crianças da sala!” — quando algo prestes a ser exibido seria chocante? Atualmente, no mundo globalizado, monetizado e polarizado da Web, eu exoro aos pais: deixem suas crianças na sala e tirem as “telas” das mãos delas. Mantenham os olhos bem abertos em seus filhos, deixem que eles sejam crianças, sem pular as etapas da vida.
A Internet sem dúvida alguma oferece um universo de oportunidades para o aprendizado e a diversão, mas, também apresenta uma série de perigos para as crianças. É crucial que pais, educadores e a sociedade, de modo geral, estejam cientes destes riscos para garantir que a experiência online dos pequenos seja segura e positiva.
Os conteúdos impróprios e “cyberbullying” são os grandes perigos e mais imediatos a serem combatidos. O acesso a conteúdos impróprios, como violência, pornografia e discursos de ódio, estão 24 horas na Web. Embora existam filtros e “controles parentais”¹, eles nem sempre são 100% eficazes e, as crianças podem ser expostas a este tipo de material, o que pode causar ansiedade, medo e confusão e traumas.
O “cyberbullying” não pode de forma alguma ser tratado como brincadeira. Este é um grande problema que crianças e adolescentes são vítimas, no assédio, nas ameaças e humilhações, por meio de “Redes Sociais”, jogos online e aplicativos de mensagens. Este tipo de agressão, muitas vezes anônima, pode ter um impacto devastador na autoestima e na saúde mental das vítimas, levando a problemas como depressão e isolamento social.
Os “predadores online” são criminosos que expõem os dados pessoais de suas vítimas, e a Internet torna isso possível em frações de segundos, onde aquilo que é exposto, mesmo que seja deletado, continuará na “Rede”, devido à rápida e ampla disseminação de um conteúdo “viralizado”.
O quarto dos filhos, que até então era um lugar seguro, agora é uma porta de entrada privilegiada para “cybercriminosos” e também pode ser um ambiente propício para pedófilos. Criminosos se disfarçam de crianças ou adolescentes em salas de bate-papo, jogos e “Redes Sociais”, etc..., para ganhar a confiança de suas vítimas. Eles podem persuadi-las a compartilhar informações pessoais, fotos ou até mesmo a se encontrarem pessoalmente, o que representa um sério risco de abuso e exploração.
A exposição de dados pessoais é um perigo menos óbvio, mas igualmente grave. Crianças, por ingenuidade, podem compartilhar informações como nome completo, endereço, escola e fotos do seu cotidiano. Estes dados podem ser usados por pessoas mal-intencionadas para roubo de identidade, assédio ou outros crimes. Além disso, muitos aplicativos e sites coletam informações de crianças sem o seu consentimento, o que viola sua privacidade de forma camuflada.
Se o vício em “telas” prejudica a saúde mental dos adultos, imagine o que o uso excessivo de dispositivos e “Redes Sociais” podem fazer com as crianças? Tudo isso leva ao vício, especialmente em jogos online. A busca constante por curtidas, comentários e novas interações também cria um ciclo de dependência que afeta o desenvolvimento social e emocional. Crianças viciadas em Internet tendem a se isolar da família e dos amigos, apresentando baixo desempenho acadêmico e problemas de apetite e sono. Durante a pandemia da “COVID-19”, observamos que as crianças foram as que menos se afetaram diante do isolamento social 24 horas em casa, pois, isso já faz parte da rotina da maioria das crianças e adolescentes no Mundo todo.
Além disso, comparar-se com as “vidas perfeitas” apresentadas em “Redes Antissociais”, pode levar a problemas de baixa autoestima e ansiedade. Crianças podem se sentir inadequadas ou infelizes por não terem a mesma popularidade ou estilo de vida que veem online, sem perceber que, na realidade, tudo isso é apenas uma ilusão... Um “castelo de areia virtual”.
Para combater estes perigos, o diálogo aberto entre pais e filhos é essencial. Ensinar as crianças a serem usuários digitais responsáveis, a não compartilhar informações pessoais e a buscar ajuda se algo as incomodar, é a melhor maneira de protegê-las. Ferramentas de “controle parental” e o monitoramento consciente do “tempo de tela”, também são importantes para garantir que a Internet seja uma ferramenta de crescimento e, não um risco abusivo para nossas crianças.
Porém, a questão é: como os adultos (pais), vão conseguir moderar o uso de Internet para os filhos, se eles são os primeiros a dar o exemplo negativo, ao usar o “Smartphone” praticamente 24 horas por dia?
My son is still young, and I don't share our family routine on social media. Besides, you're right, good parents can't share their children online because our children aren't old enough to give permission.
ResponderExcluirCongratulations on another socially important text. The arts are also very creative.
(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
💋Kisses💋
My friend Theodosia,
ExcluirThe dangers posed by the Internet are becoming increasingly sophisticated, and the innocence of our children (thankfully) remains the same as ever. We must take care of them precisely for this reason, because technology is seductive in the face of childhood innocence.
Kisses!!!