“Trago a Pessoa Amada em Três Dias!”

Domingo (2 de outubro de 2022), o “Brasil vai às urnas”, no país que clama por democracia (no legítimo sentido que esta palavra representa), mas, que mantém o voto obrigatório. Como diz uma de minhas frases:

“Eu acho uma piada infame o modelo de democracia brasileiro, onde o voto é obrigatório e a vacinação da COVID é facultativa!” 

E o pior, nem é o voto ainda não ser facultativo, o ridículo é sairmos de casa para escolhermos candidatos (principalmente para Presidente da República), totalmente desmoralizados (tem até um padre estranhíssimo). Ou seja: “chuta que é macumba!”  

E por falar em macumba... Saindo da política e pendendo para o humor (que é uma vertente bem melhor), hoje aqui no ®DOUG BLOG, trago um “papo de encruzilhada”, que vai do terreiro do “Pai Tatá de Xoxo”, um Pai de Santo (destes bem pilantras), até o seríssimo “Gantois, de Mãe Menininha”, representada na canção: “Tatamirô”.

Paulino é um sujeito que já passou por poucas e boas nessa vida, mas, continua sendo um gozador, adora brincadeiras. Dia destes, caminhando por uma das ruas de seu bairro, ele visualiza um cartaz colado em um poste de luz, com os seguintes dizeres: [Trago a Pessoa Amada em Três Dias! - Ligue para: Pai Tatá de Xoxo, no número: 97070-7070, se não atender: SETENTA outra vez]. E Paulino arriscou e ligou. Após “setentar” algumas vezes, conseguiu marcar a consulta com o tal “Pai Tatá”. Chegando ao terreiro, viu que a coisa era complicada, pois, havia um despacho feito sem a tradicional galinha preta, no lugar da ave, haviam dois cubinhos de caldo de galinha, no lugar da cachaça, uma garrafa de “Tubaína”¹ e no lugar do charuto, 4 cigarros (provavelmente paraguaios). Após “esbarrar na estranha macumba”, Paulino se depara com uma mocinha vestida de branco, cheia de contas dependuradas no pescoço e, ela lhe pergunta:

💬  O moço tá procurando ajuda espiritual?

E Paulino responde:

💬  Quase isso!

💬  Quase? Explica isso aí, seu moço.

💬  Bom, eu tenho uma visita com Pai Tatá, ele está?

💬 Ué, aqui é o Terreiro de Pai Tatá de Xoxo, então lógico que Pai Tatá, tá!

Logo que Paulino se encontra com “Pai Tatá de Xoxo”, o macumbeiro faz um descarrego completo nele, com direito a arruda, baforadas de charuto e muitos tremeliques. Após toda esta “esquizofrenia espiritual”, Paulino senta-se de frente ao Pai de Santo que diz: 

💬  Suncê Zifio, veio aqui atrás da pessoa amada, num é?

💬  Quase isso, Pai Tatá, quase isso!

💬 Suncê pode ficá despreocupado Zifio, que com Pai Tatá de Xoxo não tem QUASE, eu resolvo tudo em três dias. Agora Suncê pode ir na paz. mas, antes faz um PIX.²

Paulino se levanta, paga a “consulta”, e vai embora. Passados os 3 dias, ele telefona novamente para “Pai Tatá de Xoxo”, que lhe pergunta:

💬  E aí Zifio, tua amada voltou pra Suncê?

E Paulino responde:

💬 Graças a Deus que não, Pai Tatá. Você não conseguiria trazer ela de volta para mim, nem em 300 dias, nem que fosse um sequestro.

💬 E por conta de que, suncê tem certeza disso, Zifio? 

💬  Porque eu sou viúvo Pai Tatá... Eu sou viúvo! (risos)

°°°

[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

* Arte inicial animada da postagem ®DOUG BLOG, baseada na tirinha do cartunista “Ernani Diniz Lucas - Nani”  (27 de fevereiro de 1951 - 8 de outubro de 2021). 

¹ “Tubaína” é um tipo de refrigerante regional, típico do interior do estado de “São Paulo”, à base de guaraná, gaseificado, aromatizado artificialmente e envasado em casco escuro de cerveja.

² “Pix” é um meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito oferecido pelo “Banco Central do Brasil”, onde as pessoas físicas e jurídicas, efetuam pagamentos e transferências bancárias.

“Tatamirô” (1971) — 

Em Louvor à “Mãe Menininha do Gantois” 

Introdução:

Salve minha Mãe Menininha, Epá Babá

Nós estamos aqui, eu e Toquinho

Gravando essa saudação pra senhora

Em que sua filha Jessi

E o Edinho aí do Gantois, também colaboraram

E com sua permissão, pedimos nesta hora

Sua proteção e sua bênção.

♫Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Eu sou filho de Oxalá, Tatamirô

Menininha me apanhou, Tatamirô

Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Eu sou filho de Oxalá, Tatamirô

Menininha me apanhou, Tatamirô.

Xangô me leva, Oxalá me traz

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Xangô me leva, Oxalá me traz

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Xangô me leva, Oxalá me traz

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Xangô me leva, Oxalá me traz

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz.

Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Eu sou filho de Ossanha, Tatamirô

Menininha me adotou, Tatamirô

Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Eu sou filho de Ogum, Tatamirô

Menininha me ganhou, Tatamirô.

Oxalá de frente, Xangô de trás

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Oxalá de frente, Xangô de trás

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Oxalá de frente, Xangô de trás

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz

Oxalá de frente, Xangô de trás

Xangô me dá guerra, Oxalá me dá paz.

Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Eu sou filha de Inhansã, Tatamirô

Menininha me batizou, Tatamirô

Apanha folha por folha, Tatamirô

Apanha maracanã, Tatamirô

Ela é a Mãe Menininha do Gantois

Que Oxum abençoou, Tatamirô.

Oxalá me vem, todo mal me vai

Xangô é meu Rei, Oxalá é meu pai

Oxalá me vem, todo mal me vai

Xangô é meu Rei, Oxalá é meu pai

Oxalá me vem, todo mal me vai

Xangô é meu Rei, Oxalá é meu pai

Oxalá me vem, todo mal me vai

Xangô é meu Rei, Oxalá é meu pai

Oxalá me vem, todo mal me vai

Xangô é meu Rei, Oxalá é meu pai.♫

°°°

♪“Tatamirô (1971), é uma canção do álbum: “São Demais os Perigos Dessa Vida”, em louvor à Mãe de Santo: “Maria Escolástica da Conceição Nazaré - Mãe Menininha do Gantois” (10 de fevereiro de 1894 - 13 de agosto de 1986). Compositores: “Marcus Vinicius de Moraes”  (19 de outubro de 1913 - 9 de julho de 1980) e  “Antonio Pecci Filho - Toquinho”  (6 de julho de 1946).

“200 Anos de Independência do Brasil... 3 Anos de Vírus!”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, o “Brasil” completou 200 anos de independência, somos uma nação livre e continuamos “prisioneiros” deste vírus maldito e dos políticos corruptos, que não estão nem aí para as necessidades básicas do povo. 

   

E para piorar o que já parece bem ruim, os historiadores estão preocupados em desvendar se “Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim - Dom Pedro I”¹ (12 de outubro de 1798 - 24 de setembro de 1834), homem de nome gigante e estatura mediana, um dos condutores do processo de independência do “Brasil”, estaria sentado sobre um cavalo, ou num burrico, no ato da proclamação da “independência ou morte!” - e se “Pedroca” sofria com uma baita diarreia neste fatídico dia. Aliás, o imperador deve ter defecado de pé, porque, segundo o “Acordo Ortográfico Lusófono” de (1990), - diarreia - passou a não ter mais acento.

    

Assim sendo, nesta mistura de pandemia com monarquia, hoje trago aqui todas as frases que publiquei neste período pandêmico relacionadas à “COVID”. 

   

O “baile de máscaras” foi suspenso, mas, seria preciso compartilhar e combinar isso com vírus, pois, mesmo que a letalidade esteja menor (muito devido a vacinação, que já está na 4ª dose), continua-se morrendo da “COVID” pelos quatro cantos do Mundo, pois, enganam-se aqueles que acreditam que a pandemia acabou.

   

Para finalizar, deixo esta “pérola” da versão (ou aversão), do hino nacional brasileiro, na voz da cantora: “Vanusa Santos Flores” (22 de setembro de 1947 - 8 de novembro de 2020).

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ Os longos nomes eram normais entre os monarcas, tanto para mostrar que os membros reais eram especiais, quanto para distinguir as famílias e deixar claro de quais casas reais os nobres faziam parte.

“2019... QUANDO TUDO COMEÇOU”

“O tempo está passando, a barba está crescendo e nada do vírus ir embora!”

“VÍRUS TERRORISTA”

“À COVID é o ‘11 de setembro’, onde o terrorista é o vírus!”

 

“A CIGANA NOS ENGANOU”

“Os fatos ou sinais pelos quais alguém julga adivinhar o futuro, sucumbiram nesta pandemia, pois, não vi ninguém prenunciar este agouro de vida que passamos antes do tempo!” 

“AREIA MOVEDIÇA”

“Com à COVID nada anda fácil, estamos afundando em areia movediça!” 

“SEGUE O BAILE DE MÁSCARAS”

“Viver nestes dias pandêmicos, anda mais sem graça que dançar no baile de formatura com a irmã!”

“BURACO SEM FIM”

“Com à COVID, o buraco não é mais embaixo... O vírus é o próprio buraco!” 

“CAIPIRINHAS”

“Ando tão assustado com essa ‘onda de Coronavírus’, que até minhas caipirinhas, tenho feito com álcool em gel!” 

“CANTEIRO DE OBRAS”

“Com o vírus, o Mundo virou um verdadeiro canteiro de obras!” 

“POEMA, CLOROQUINA & QUARENTENA”

“Queria fazer um poema... Mas, rimei ‘Cloroquina’ com quarentena e deprimi!” 

“CONTROLE REMOTO, REMOTO CONTROLE”

“Antes da pandemia achávamos que tudo tinha controle remoto, agora o Mundo está no remoto controle do vírus!”

“EMPATIA DE MENTIRINHA”

“Empatia na pandemia, é só uma palavra de ‘mentirinha!’” 

“JUNTOS, PORÉM SEPARADOS”

“A pandemia colocou todos juntos na dor, porém, separados no amor!” 

“LIMÃO SEM CALDO”

“Esta vida pandêmica virou um limão sem caldo!” 

“NARCISO”

“Neste Mundo pandêmico do jeito que está, assim tão feio, acho que até Narciso aposentou seu espelho!” 

“VÍRUS CEIFADOR DE VIDAS”

“Este vírus é algo que não irá nos ensinar nada, só matará muitos de nós!” 

“NOS REINVENTAR”

“Reinventar: verbo transitivo direto... Direto em nossos dias pandêmicos!” 

“NOVO ANORMAL”

“‘Novo Anormal’: segue o baile de máscaras, sem Carnaval!” 

“PARA FRENTE DE MARCHA RÉ”

“Com a COVID, daí pra frente, o Mundo foi só para trás!”

“VACINA & VOTO, PIADA INFAME”

“Eu acho uma piada infame o modelo de democracia brasileiro, onde o voto é obrigatório e a vacinação da COVID é facultativa!” 

“QUEM VIVER VERÁ!”

“‘Quem viver verá’, em tempos de pandemia, nunca um ditado popular fez tanto sentido!” 

“SAPATOS APERTADOS”

“Com à COVID, estamos calçando sapatos apertados faz tempo!” 

“TAOISTAS”

“Esta pandemia tornou quase todo mundo taoista!” 

“MÁSCARAS”

“As máscaras da pandemia nos sufocam. Já as máscaras da hipocrisia são bem piores, pois, abafam as relações humanas!”

“EMPATIA”

“Na pandemia, vi uma empatia motivada pela necessidade e não pela verdadeira vontade de ajudar!”

“NOVO HINO BRASILEIRO”

“À COVID bagunçou tudo, modificou até o hino brasileiro: ‘Ouvírus do Ipiranga...’”

♫Ouvírus do Ipiranga — Vanusa♫

“Que Idade Temos?”

Respeitável público do ®DOUG BLOG... Que idade temos? Nós, mesmo sendo adultos, continuamos gostando dos circos itinerantes de outrora, mas, hoje (seja que idade tivermos), vivemos no “círculo vicioso da sedutora Internet”.

Quando éramos crianças, quem não recorda de nossas mães dizendo: “Menino(a) vá arrumar o seu quarto!” É sempre assim: na hora de ajudar nos afazeres da casa, somos bem grandes; na hora de ir tomar banho de mar e tentar nadar no lugar mais fundo, ainda somos muito pequenos.

   

É sempre assim: na hora que os adultos ficam à noite toda conversando na sala, somos pequenos (para os assuntos dos mais velhos) e temos que ir dormir; na hora em que nos machucamos e queremos ser mimados (para poder chorar no colo de gente grande), sempre escutamos que já somos muito “grandinhos” para ficar fazendo manha. 

    

É sempre assim: na hora de acordar cedo para nos arrumarmos para ir a Escola, já somos maduros e responsáveis; quando nossos pais são chamados na Escola (por conta de alguma indisciplina), por exemplo, eles nos julgam imaturos e sem responsabilidade. 

   

É sempre assim: quando somos menores de idade, quando temos 8 anos... Queremos ter 18; quando completamos a maioridade e os “boletos e perrengues” da vida pesam sobre nós, quem dera tivéssemos 8 anos outra vez!

  

Como diz uma de minhas frases:

“Acumular idade é viver reprises!” 

Acumular idade é também ter preguiça de sentimentos tolos, mas, é principalmente, estar certo do desequilíbrio econômico, onde as inúmeras velas começam a custar mais caras que o bolo.

    

A gente cresce, fica mais alto (eu tenho 1,92m), porém, na maioria das vezes, ainda somos pequeninos, correndo soltos no “parquinho interior e lúdico” de cada um de nós, onde deixamos de cair nas desditas da vida e voltamos a só dar escorregões, nos escorregadores das pracinhas de “ontem”, pois, o tempo é implacável e não volta atrás. 

   

Como bem escreveu “Ana Maria Machado” (24 de dezembro de 1941): “Se ela tivesse um espelho mágico, que nem rainha madrasta da ‘Branca de Neve’, bem que podia perguntar: ‘Espelho meu, espelho meu, que tamanho tenho eu?’”

 “Mundo Bita: A Gente Cresce (2016) —  

Chaps Melo” (27 de abril de 1979)

♫Passa à hora

Tic-tac

Tic-tac

Do ponteiro

Já é quase meio-dia

Já passou um dia inteiro

Sem parar o tempo segue seu caminho

E a gente cresce pouquinho à pouquinho

Todo mundo sabe

Deve ter ouvido

Que morava na barriga

Bem pertinho do umbigo

Depois você nasce

Vira um neném

Que pra crescer e ficar forte

Se alimenta muito bem.

Passa à hora

Tic-tac

Tic-tac

Do ponteiro

Já é quase mês de março

Tá acabando fevereiro

Sem parar o tempo segue seu caminho

E a gente cresce pouquinho à pouquinho

Os primeiros passos

Primeiros sorrisos

Logo, logo tá na escola

Fazendo novos amigos

Depois fica adulto

Mas preste atenção

Podemos sempre ser criança

Usando a imaginação.

Passa à hora

Tic-tac

Tic-tac

Do ponteiro

Já é quase meio-dia

Já passou um dia inteiro

Passa à hora

Tic-tac

Tic-tac

Do ponteiro

Já é quase mês de março

Tá acabando fevereiro

Sem parar o tempo segue seu caminho

E a gente cresce pouquinho à pouquinho

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac

Passa à hora

Tic-tac.♫