Nos meus tempo de criança, sempre que via uma “estrela cadente”¹ passar no Céu, apontava o dedo “tentando um desejo” (e quem nunca fez isso?) - logo em seguida, ia correndo contar para minha vó Lourdes minha novidade. Ela, fazendo ar de preocupada (de brincadeira, é claro), perguntava-me, se havia apontado o dedo na direção da estrela? - e com minha resposta afirmativa, escutava de minha vó, que iria nascer uma verruga na ponta do meu dedo (e quem nunca escutou isso também?) - mas, a verruga nunca nasceu e o que foi desejado, raramente acontecia.
Quando o dedo é apontando para o Céu, verrugas não nascem, desejos não se realizam, mas, vemos tantas cores se anunciar: o branco das nuvens, vários tons de azul (não é por acaso, que é denominado um destes tons de azul, de: celeste - “sky-blue”), o Céu possui também tons de turquesa, violeta, verde, vermelho, laranja, cinza e o escuro breu da noite.
Olhando bem, de maneira insistente, o Céu é de todas as cores que imaginarmos. Hoje, quando olho para o Céu e vejo uma “súbita estrela cadente”, recordo instantaneamente da minha feliz infância... Quantas boas aventuras eu vivi, principalmente ao lado dos meus pais e da minha vó!
Já contei esta história tantas vezes para os meus amigos, que quando um deles também vê uma “estrela cadente”, diz que minha vó foi fazer uma visita a ele/ela.
Hoje quase não se vê mais “estrelas cadentes” (muito, por conta da poluição nos centros urbanos). Mas, quando eu vejo uma destas “danadas estrelas” passar chispando no Céu, meu desejo de estar com minha vó, outra vez se realiza. E olhando para meu dedo (mesmo sem uma verruga), eu digo cismando sozinho... Quantas saudades das tuas histórias minha vó!
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Meteoro”, conhecido popularmente como: “estrela cadente”, é o fenômeno luminoso observado, quando da sua passagem pela atmosfera terrestre. A palavra “meteoro” vem do grego: (μετέωρος - metéōros), “elevado; alto”.
“Estrela Cadente” (2018)
♫Introdução: Assobio
Ah se eu pudesse te dizer
O que eu sinto amor
O quanto eu sinto dor
De não poder te ver
Não poder te ter.
Ah se eu pudesse entender
O que a vida faz
Idas e vindas traz
E não posso te ver
E nem posso te ter.
Olha para o Céu e faço um desejo
Numa folha de papel
Escrevo meu segredo que é fácil desvendar
Chega pertinho aqui que eu vou te contar.
Mundo por quê não para um segundo
Pra eu te contar um segredo
Não vou cruzar os dedos.
Mundo vê se não é absurdo
Que aquela distante estrela
Que eu vejo é a mesma que ele vê.
Ah se eu pudesse te dizer
O que eu sinto amor
O quanto eu sinto dor
De não poder te ter
Não poder te ver.
Ah se eu pudesse entender
O que a vida faz
Idas e vindas traz
E não posso te ter
E nem posso te ver.
Olha para o Céu e faço um desejo
Numa folha de papel
Escrevo meu segredo que é fácil desvendar
Chega pertinho aqui que eu vou te contar.
Mundo por quê não para um segundo (um segundo)
Pra eu te contar um segredo (um segredo)
Não vou cruzar meus dedos (não, não, não).
Mundo vê se não é absurdo
Que aquela distante estrela (lá no Céu)
Que eu vejo é a mesma que ele vê.♫
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♪“Estrela Cadente” (2018), é uma canção do “cantor, compositor e youtuber”: “Alexandre Dreicon” (20 de fevereiro de 1994), gravada com as irmãs e “duo musical”: “Carol Marcilio” (16 de setembro de 1999) e “Vitoria Marcilio” (9 de outubro de 2000).