A principal e pior pandemia existente no Mundo, está aí faz algum tempo. É uma mania, que além de irresponsável, é criminosa, cometida por algumas pessoas, que ficam postando vídeos, “stores”, textos e imagens em “Redes Sociais”, tudo sem verificar a real procedência dos fatos.
As “Fake News” do momento, dizem respeito em profecias do médico e alquimista francês: “Miquèl de Nostradamus” (14 de dezembro de 1503 - 2 de julho de 1566), com relação à “COVID-19”, que surgiu no final do ano de (2019), na “China” e depois, se espalhou pelo Mundo. Eu nem vou repetir aqui no ®DOUG BLOG, tamanhas tolices postadas por estes inconsequentes, “para não ficar batendo pandeiro para malandro dançar”.
Os principais sintomas deste atual “Coronavírus”, são: febre, tosse, fadiga e dificuldade respiratória. Mas, tais sintomas se apresentam também, em muitos casos de gripes e resfriados (viroses passageiras). Assim sendo, pelo pouco que hoje sabemos, o principal sintoma do “Novo Coronavírus”, na realidade, é o medo. Sim, medo de faltar medicamentos nas farmácias, medo de se esgotarem os alimentos nas prateleiras dos supermercados, medo de ter de ir parar em um leito hospitalar ou na “UTI - Unidade de Tratamento Intensivo”, medo disso, medo daquilo. Mas, o principal dos medos, é o de morrer. Porém, este medo, quase todos nós temos, antes mesmo do vírus aparecer.
Quanto ao fato das pessoas abdicarem de se cumprimentar, com apertos de mãos, abraços e beijos, vivendo em quarentena, isso, a maioria delas já fazem há um bocado de tempo, pois, são conscientes das suas “quarentenas pessoais”, das suas “Zonas de Conforto”, que impossibilita tais pessoas, no simples ato de dar bom dia, ao porteiro do prédio em que residem, ao gari que limpa seu bairro, ao vizinho de porta, etc...
Assim sendo, as “quarentenas” também vão sendo tocadas para frente, com algumas pessoas, com suas questões políticas não resolvidas (principal motivo de muita gente deixar de se falar, na atualidade), com casais que dormem na mesma cama, porém, que por vezes, são completos estranhos um com o outro. A maior parte das pessoas, (como eu disse anteriormente), na realidade sente medo é de morrer... E mesmo sendo à vida efêmera, somos apegados nela, gostamos desta boa experiência de estar aqui, apesar de que, pouca gente saiba realmente viver, tendo em vista, que muitos sobrevivam e não vivam (até mesmo gente abastada), por vezes só consegue viver “mal e porcamente”, pois, não é a condição monetária que traz paz, felicidade e saúde na vida de ninguém.
Aproveitemos então “nossas quarentenas”, para reavaliarmos o real sentido de muitas coisas. Pare por um momento e pense, qual foi a última vez que você visitou um parente, um amigo, fora das datas convencionais? - (aniversários, Natal, etc...) - datas que acontecem na vida de cada um de nós, uma vez por ano. Quase não fazemos isso quando podemos, aí vem um vírus e diz: “Cada um em suas casas, só escutando a canção Epitáfio”¹, da banda Titãs:
♫ Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...♫
O que eu sei, é que o momento atual, requer cautela. E como dizia a minha saudosa “vó Lourdes” (e muitas das vovós de outras pessoas também): “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.
Vamos dar um voto de confiança aos grandes laboratórios farmacêuticos, que estão correndo contra o tempo, no intuito de encontrar uma vacina para combater esse “vírus louco” que assola o Mundo. Mesmo sabendo, que de contrapartida, existe uma certa exploração monetária, neste ato emergencial dos grandes laboratórios, tendo em vista, que doenças como: “Câncer e AIDS”, por exemplo, possuem tratamento, mas, não uma cura. E as respostas para não existir esta cura, pode ser o poder manipulador destas grandes empresas farmacêuticas, que faturam alto com vendas de medicamentos (paliativos), só no combate das moléstias, ainda sem uma solução definitiva.
Mas, este momento é de pensar no melhor de todos, de não perder a fé, pois, se na vida o óbito é certo, temos de viver tudo sempre com intensidade, com positivismo, pois, se morreremos devido ao “Coronavírus”, de atropelamento (por um carro guiado com um motorista alcoolizado), por balas perdidas, num assalto (em que se mata para levar uma “porcaria” de celular), cerceando uma pessoa de viver, por um motivo banal, ou, se morreremos devido uma queda de avião, por exemplo, o certo é que ainda não morremos (vivos estamos) e viveremos para combater todos estes problemas sociais, com garra e fé.
Este vírus nos remete ao relato bíblico de “Davi e Golias”, onde os filisteus juntaram suas forças para a guerra e se reuniram em “Socó, de Judá”. O gigante “Golias” (forte guerreiro filisteu de “Gate”), avançou e lançou seu desafio habitual de combate, tendo o pequeno “Davi”, ouvindo e aceitado. Os que ali se encontravam, zombaram do pequeno “Davi”, mas, ele foi lá e derrubou o gigante de maneira inesperada. Mas, neste exato momento de pandemia, temos de ir na contramão da história, temos de torcer para o gigante se levantar e derrotar este “pequeno vírus”, que é feroz e que está colocando dia a dia, o Mundo todo de joelhos.
A maioria das pessoas precisam parar de só dar valor na vida quando ela está por um fio, pois, passam grande parte do tempo, andando na beira do abismo, de salto alto, “sem medo de ser feliz”. O problema, é que uma pessoa destemida demais, se torna perigosa, para ela e para os outros.
Enfim aprendemos a lavar as mãos! SÓ QUE NÃO! Eu aprendi a lavar minhas mãos, a tomar meu banho (esfregando bem os cabelos e lavando atrás das orelhas), com minhas boas recomendações maternas. Ou seja, sempre fui asseado desde bem pequeno. Porém, que bom que muita gente por aí, está aprendendo a lavar suas mãos, até porque, é sempre bom aprender algo novo todos os dias. Quem sabe alguns, não aprendam também a fazer cocô no vaso sanitário e não, nas “Redes Sociais?”
Mas... E sempre teremos um MAS nesta vida, o exemplo mais conhecido de “lavar as mãos”, da História (assim como o de “Davi e Golias”), também é bíblico, foi o do governador da província romana da “Judeia, Pôncio Pilatos” (12 a.C - 38–39 d.C), acontecido entre os anos (26 e 36 d.C.), que lavou suas mãos, após deixar o povo escolher a soltura do ladrão “Barrabás” (15 de janeiro de 20 a.C. - 7 de abril de 30 d.C.), entregando “Jesus” à crucificação.
O quê quero dizer com isso? Simples, existe um tanto de outras coisas, que algumas pessoas precisam se conscientizar, como: ser mais solidárias sempre, ser mais amigas com lealdade, ser mais tolerantes (também fora deste momento de pandemia).
Assim sendo, pare de reclamar que a empregada da vizinha entrou com sacolinhas de supermercado no elevador social, até porque, à vizinha (que é patroa da empregada), irá dizer que isso é preconceito, pois, ela não tem empregada, ela tem uma “secretária do lar”. Deste momento em diante, uma bela confusão está formada para o resto da vida, acabando com a política de boa vizinhança, no condomínio. Além do mais, não é tempo deste tipo de destempero social. O momento é de empatia, de nos valermos uns pelos outros.
Eu prefiro chamar uma pessoa pelo nome... O jornaleiro da esquina é o “Zé Carlos (“Zé do Boné”)”, o dono da padaria, eu não chamo de padeiro e sim, de “João” e quanto ao dono do posto de gasolina, chamamos ele de “postista?” - lógico que não, isso nem existe. Se você tiver intimidade com ele, irá chamar o cara pelo nome. Então, a empregada da vizinha, a gente deve chamar de: “Conceição, Ana, Maria, Júlia”, ou seja lá, qual for o nome dela?
Precisamos parar de ser antissociais, pois, isso é também falta de educação. Vamos cuidar das nossas crianças e idosos sempre (sem precisarmos de um vírus para nos lembrar disso), pois, a criança de hoje, será o idoso de amanhã e todos, sem nenhum distinção, são muito valiosos.
Para finalizar, eu digo que vamos sim, nos recuperar desta pandemia em que estamos passando por ela, até porque, outras tantas já existiram e o Mundo ainda está aqui, “firme e forte”, tendo resistido a duas grandes guerras, com direito aos bombardeamentos atômicos nas cidades de “Hiroshima e Nagasaki”, realizados pelos “EUA contra o Império do Japão”, durante os estágios finais da “Segunda Guerra Mundial” (em agosto de 1945).
E já que falei em guerras, o jeito, no momento, é nos cumprimentarmos iguais aos militares, “prestando continências”. Também podemos continuar nos falando (via telefone) e nos vendo (nos aplicativos de celular).
Saúde e paz para todos nós!... Guerra, só contra o “Coronavírus”.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ Epitáfio - (2002) - Compositores: “Sérgio De Britto Álvares Affonso” (18 de setembro de 1959) e “Eric Silver” (13 de dezembro de 1962).