Amigos e amigas do ®DOUG BLOG, quando estamos no escuro, tropeçamos nas coisas, algumas pessoas sentem medo da escuridão, mas, se acendermos um fósforo, por exemplo, aquela pequena chama absorve o breu. Em outras palavras: é mais seguro caminhar em direção à luz do que em direção à escuridão e isso até os girassóis nos ensinam.
E se a chama “bota fogo”... Cadê você “Mané Garrincha?”* - que levou contigo toda a “molecagem” e os dribles desconcertantes do futebol brasileiro, depois de “aposentar suas pernas tortas”, no último e derradeiro gol... Em uma morte prematura, aos 49 anos.
A idade avança nos leva a decrepitude e, ainda que a expectativa de vida tenha aumentado devido às melhorias na saúde de modo geral, à medida que envelhecemos, é por causa do acúmulo de idade que esquecemos muito daquilo que aprendemos. Então, como podemos explicar o esquecimento quando ainda somos jovens e não sofremos de problemas de memória?
A pior escuridão é aquela que está diante de nós e nos causa esquecimentos involuntários. Eu fico andando pelas ruas do “Rio de Janeiro”, principalmente no centro da cidade, e tento lembrar o que havia naquele local onde hoje existe um grande edifício comercial ou residencial; entristeço ao reparar que aquela loja de aviamento, onde nossas avós compravam suas linhas de costura e agulhas, não existem mais; vejo que o sapateiro da esquina da “Rua do Ouvidor”, “ensurdeceu suas ferramentas” e virou uma loja de açaí; observo que o antigo “Cine Carioca”, hoje é uma filial da “Igreja Universal do Reino de Deus”. E por falar em igreja, até a antiga “Igreja de Santo Antônio” foi demolida, dando lugar a uma grande drogaria.
Como podemos ver (sem compreender), é que a “metropolização”, ou seja, o crescimento das grandes e médias cidades, foram alguns dos motivos do declínio arquitetônico das nossas urbes, com a maioria dos prédios públicos, cinemas e casarios das ruas do centro, não só no “Rio de Janeiro”, sendo transformados em igrejas evangélicas, supermercados, farmácias, estacionamentos e outros tipos de estabelecimentos comerciais.
Vivemos uma espécie de “Alzheimer urbano” que, diferentemente da doença neurodegenerativa que causa deterioração da memória cognitiva, leva à descaracterização de prédios públicos e privados, causando problemas de memória afetiva, desorganizando nossos pensamentos e comportamentos sociais. Os sintomas da descaracterização urbana são um tipo de demência coletiva, que pode parecer insignificante se comparada ao “Alzheimer” (doença), mas, dependendo da ansiedade que vivenciamos em sociedade, também estamos criando apagões em nossa história. E de nada resolve o “Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN”, “tombar”¹ esta ou aquela construção antiga, se ao redor delas está tudo moderno e descaracterizado.
E assim, desmemoriados, oprimidos e deprimidos, vivemos dia a dia com a triste certeza da inevitabilidade da morte, algo que até gostaríamos de esquecer, mas, que ninguém esquece. Somos uma espécie de prédios novos construídos sem fundações sólidas, ou casas antigas que estão se deteriorando por falta de manutenção.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Tombar” - O tombamento histórico é um conjunto de ações realizadas pelo poder público para preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental ou afetivo para a população.
“Balada nº 7 — Moacyr Franco”
[Animação Legendada]
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♪“Balada nº 7”, é uma canção do compositor, cantor, ator, cantor, apresentador de TV e ex-político brasileiro: “Moacir de Oliveira Franco - Moacyr Franco” (5 de outubro de 1936), em homenagem ao grande ídolo do BOTAFOGO e do futebol brasileiro: “Manuel Francisco dos Santos - Mané Garrincha” (28 de outubro de 1933 - 20 de janeiro de 1983).
La perdida de los cascos antiguos. los cuales identifican una ciudad, es como nos dices una desgracia que iguala al Alzheimer. Y no solo por la perdida del comercio tradicional que hubo en esos bajos.
ResponderExcluirSaludos.
Tomás,
ExcluirMencioné la cuestión del comercio porque además del desempleo en antiguos oficios, como zapateros, relojeros, orfebres, etc..., el "Alzheimer urbano" provoca la pérdida arquitectónica de los edificios antiguos y en consecuencia borra la historia y diluye la cultura.
Un abrazo.
It is good to talk about it.
ResponderExcluirI am a new Blog Friend :)
Happy Sunday
Welcome to ®DOUG BLOG!
ExcluirMay we have a good friendship from now on in our “blogs”.
A kiss and Happy beginning of September!!!
Meu sapiente amigo Douglas, a conexão que você faz entre a doença neurodegenerativa que causa a deterioração da memória cognitiva, e a depreciação urbana da arquitetura antiga que não é preservada, transformando tudo em um modernismo cinza e sem formas, com edifícios urbanos contemporâneos que mais parecem caixotes com janelas, é perfeita. Este é mais um texto e artes brilhantes, e a canção de Moacyr Franco, em homenagem ao grande Mané Garrincha, proporcionou um encerramento como se fosse um 'gol de placa', para mais uma publicação de seu blogue. Parabéns! Um abraço fraterno.
ResponderExcluirMeu nobre amigo e professor Ruy,
ExcluirEstamos perdendo nossas referências para coisas básicas e nos acostumando com a velocidade com que as coisas mudam, mas, elas não se renovam, apenas se moldam em algo diferente do original.
Fico grato por este comentário, que também foi um “gol de placa”.
Um abraço fraterno e boa semana!!!
I loved this text! It's so good to read your writings and see the creativity of your drawings. I also liked the musical animation.
ResponderExcluir(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
💋Kisses💋
My friend Theodosia,
ExcluirI'm glad you enjoyed this chronicle and the drawings on ®DOUG BLOG.
Kisses and happy September!!!
Hello dear friend! Your article is very, very interesting, it gave me a lot to think about. Old buildings have their own history and soul...
ResponderExcluirRegards, have a good new week and a beautiful September. Kind regards.
My friend Joanna,
ExcluirI’m glad you enjoyed this article that made you think about our urban changes.
Kisses and happy September!!!
Oi, Douglas!
ResponderExcluirTambém sinto essa tristeza, sempre que "a paisagem afetiva" muda.
Se transfiguram, veloz feito o tempo!
Abraços! Felicidades!
Minha amiga Jossara,
ExcluirNão tenho nada contra o progresso, mas, fico triste com o preço pago por tamanha modernidade, como foi o caso, por exemplo, do desabamento do teto do “Santuário do Morro da Conceição, em Recife”, que deixou 2 mortos e 21 feridos, devido a uma tentativa de modernização do local, com uma grande quantidade de painéis solares, em um prédio antigo que não tinha condições de comportar tais mudanças.
O evento ocorrido no final de agosto (como tantos outros), é comentado na mídia hoje e será esquecido amanhã.
Fico grato por tua visita e comentário.
Abraços e Feliz Setembro!!!
Passámos a ser os piores dos cegos, os que não querem ver.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Caro Pedro,
ExcluirO que estamos vendo é um mundo em 50 tons de cinza e sem final feliz! 😅😅😅
Um abraço e um bom começo de mês e de semana!!!
Olá caro Douglas "R" (um salve para o Rio de janeiro!),essa publicação é um chamado. Uma luz para aqueles que mesmo com toda a tecnologia que tem melhorado a vida,de modo geral,continuam perdidos. Esquecendo o que aconteceu num passado não tão distante assim.
ExcluirO modo como você introduziu é maravilhoso,trouxe um patrimônio histórico imaterial para fazer link com a história do Rio de janeiro e citando sua morte,faz relação entre o tempo e devastação que a doença causa na mente,aos poucos.
É verdade que o crescimento das cidades traz mudanças na rotina das pessoas e modifica a paisagem urbana. Porém,o que é "esquecível" em tantas realidades, é também fruto de acordos políticos. Por isso a história é "esquecida", ou apagada de forma intencional. O que gera inúmeras pautas.
Moro e sou nativa de uma pequena cidade histórica,que já teve tantas alterações nas ruas,praças, momentos e casarios...aí ela foi tombada. O que isso significa? A resposta é ampla.
Agora preciso ir. Até qualquer dia. Xeru 😘
Olá Valdelice, com “P” de “quase tombado Penedo”,
ExcluirFalando em tombamento, a palavra primeiramente se refere à queda, não à preservação.
O “Alzheimer urbano” que estamos vivendo é algo que aflige mais que nossas mentes... Ele afeta o cerne da História (com H maiúsculo), trazendo tristeza e a certeza ao achatamento cultural das nossas cidades. E um povo sem História um dia se torna “Alzheimer de si mesmo”.
As pessoas querem algo concreto na vida e com isso (em outra dualidade de uma palavra), cimentam e constroem casas e prédios no lugar das emoções de seus antepassados.
Lamentar não traz luz ao que não existe mais, porém, dizer algo muitas vezes é a única forma de mostrar que onde hoje há um shopping gigantesco, já foi a casa de muitos avôs e avós do nosso saudoso e não tão distante passado, que hoje se perde no esquecimento do brilho das atrativas telas “que vendem sonhos” imediatos.
Feliz setembro!
BatBeijosᕙ〴⋋_⋌〵ᕗ
Um texto profundo e cheio de motivos de reflexão. O pior cego é o que não quer ver, diz o povo. O melhor é caminharmos para a luz.
ResponderExcluirFoi um gosto lê-lo.
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Minha querida amiga Graça,
ExcluirAs pessoas estão sempre em movimento, procurando coisas das quais logo desistem quando as alcançam.
É o que acontece com a arquitetura urbana: querem mudar as fachadas para renovar o que “Narciso” não entende como espelho.
Boa semana e feliz setembro.
Um beijo.
Querido amigo Douglas, tantas verdades nessa crônica!
ResponderExcluirSempre estou buscando documentários e lendo sobre vários países, gosto muito disso, da História de cada país, seu povo, sua arquitetura antiga preservada, sua arte de rua, costumes e por aí vai. E aqui é a mesma procura, o mesmo olhar à procura das nossas memórias. As coisas a preservar no nosso país, ficam um pouco a desejar. Também tenho muita pena disso, o foco é em outras coisas, mas coisas muito belas, também, nosso país é lindo. Sinto um pouco quando vou a um lugar e as coisas estão mudadas, mas não para pior, e sim com outras características, as de modernidade. É nesse sentido que falo. Vejo que minha Porto Alegre também foi se modificando.
Há anos, fui na minha rua de infância, queria ver a casa das amigas, a minha casa, de tantas lembranças… mas a casa era outra, a rua ficou diferente, sem as tantas árvores que haviam. É, confesso que não gostei muito, embora a rua também estava e está bonita. Mas eu queria a minha rua… É a tal da memória afetiva que procuramos.
Crônica encantadora. Uma ótima semana e um feliz setembro!
Beijo, amigo.
Minha querida amiga Taís,
ExcluirComo diz um dos meus aforismos:
“Ferro em brasa deseja ser espada!”
Ou seja, tudo é cíclico e se transforma, mas, nem todo progresso é para melhor.
A civilização mesopotâmica é considerada pelos historiadores uma das mais antigas civilizações. As primeiras formas humanas identificadas na região surgiram por volta do ano 7.000 a.C., porém, as primeiras cidades e centros urbanos só foram estabelecidos a partir de 4.000 a.C. - e quase tudo está preservado. Então, por que os povos das Américas, por exemplo, têm tanta dificuldade em preservar suas raízes?
A modernidade pelo simples fato de existir o moderno, é um absurdo. O verdadeiro modernista é aquele que quer preservar a História e registrá-la nos veículos da mídia contemporânea e instantânea.
Aquilo que buscamos é gostar de alguém, mas, parece que não nos interessa em que rua esta pessoa morou na infância e, com isso quero dizer que vivemos num mundo de aparências. E igual ao "leite em pó", que se dissolve na água e não na nostalgia das lágrima, nos desprendemos das nossas memórias.
Fico feliz que tenha apreciado mais esta crônica aqui do ®DOUG BLOG.
Bom mês de setembro!
Um beijo!!!
Esqueci, amigo... A Balada nº 7 é fantástica, que voz
Excluirtinha Moacir Franco, e que lástima deixou de cantar, só cantar...
Bjs
Minha amiga Taís,
ExcluirA “Balada n° 7” foi uma homenagem justa ao extraordinário jogador do meu querido BOTAFOGO, “Mané Garrincha”, que foi silenciado pelo vício do álcool.
Sobre “Moacir”, ele meteu um “ypsilone” no nome, se envolveu com política e se aventurou no humor e assim, também silenciou.
Beijos!!!
rsrsrsr, é verdade, o homem colocou ou nasceu com o
Excluir"ipsilone", eu me enganei.
Mas a voz continua a mesma!
Beijos!
Estimado compañeros de letras, todo ese derrumbe, lo hace el progreso y la prosperidad, yo también extraño eso cuando voy al pueblo donde nací, echo de menos los regatos los caminos donde quedaron mis huellas que ya no volveré a pisar. Y siento una gran añoranza por todo aquello. Pero es así la vida y hay que andar con los tiempos aunque de mucha pena y se sienta una gran nostalgia.
ResponderExcluirTe dejo mi gratitud inmensa por tu huella.
Amiga Marina Filgueira,
ExcluirEs un placer darle la bienvenida aquí en ®DOUG BLOG.
La vida es cíclica y nada vuelve atrás. Sin embargo, los niños de hoy nunca entenderán la vida más cómoda y amigable de juegos callejeros que tenían otras generaciones y que hoy no existe debido a varios factores y uno de ellos es la violencia urbana.
Vuelve al BLOG de ®DOUG más a menudo.
Un abrazo y feliz septiembre.
Os meus parabéns por esta excelente reflexão que nos trazes!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
BLOG | Instagram
Amiga Isabel,
ExcluirObrigado pelas tuas gentis palavras.
Beijos e feliz mês de setembro!!!
Prezado Dou, que tal, boa noite!
ResponderExcluirsua postagem de hoje e muito verdadeira e linda;
me da saudade que as paisagens mudem tanto, mas tambem e progresso e renovacao, esto causa em mim sentimentos contraditorios ver como tudo muda.
Acho que a nossa propria finitude se nos coloca frente a frente, a arquitetura consegue nos desafiar e nos abalar.
Beijos e abracos de Buenos Aires 🌻💛✨
Hola Carolina,
ExcluirMe encanta ir a Buenos Aires... Su ciudad es acogedora.
En cuanto a los cambios urbanos, nos reflejan, ¡es inevitable! El progreso lo está destruyendo todo y después de este progreso excesivo, nada volverá a ser igual.
¡Besos en la mejilla y feliz septiembre!
Bom dia, Douglas
ResponderExcluirÓtima postagem, é uma pena perceber tantos locais maravilhosos, como praças, lojas, colégios, etc, sendo transformados em shoppings e prédios, o valor afetivo dessas construções não tem preço, um forte abraço.
Olá, amiga Lucinalva,
ExcluirEstamos perdendo nossas referências (não só urbanas), mas, em quase tudo.
No entanto, sou otimista, ainda acredito na humanidade.
Um abraço e tenha dia suaves!!!
hola
ResponderExcluirpero que razón tienen tus palabras, es cierto que este progreso excesivo y cada más rápido ha cambiado del todo nuestras vidas
Besotessssssssssssss
Hola mi dulce Serena “Harley Quinn”,
ExcluirNo tengo nada en contra de la tecnología de la información y del progreso urbano, sólo me gustaría entender por qué es necesario destruir algo en nombre de una supuesta modernidad.
BatBesosᕙ〴⋋_⋌〵ᕗ
¡Es un acierto tu paralelismo entre la enfermedad humana tan grave que todos conocemos y lo que ocurre con las ciudades.! Ocurre en todas partes. Estos meses atrás de vacaciones he podido comprobar la melancolía que me produce visualizar los cambios desde los tiempos de antaño.! Tu Vis Filosófica está perfectamente engrasada, como siempre. ¡Un. Gran Abrazo, D o u g l a s!🤗
ResponderExcluirAmigo Juan,
ExcluirEn la vida necesitamos encontrar formas de mejorar y definitivamente talar árboles para hacer cerillas y luego quemar bosques es una especie de “antropofagia”.
La humanidad camina como zombies ante sus pantallas iluminadas y nosotros, las personas más sensibles, notamos cambios arquitectónicos urbanos que no siempre (o casi nunca) son de nuestro agrado.
Es un placer darle la bienvenida a ®DOUG BLOG.
Un fuerte abrazo y feliz septiembre.
Siempre reflexivo y bueno lo que transmites.
ResponderExcluirMe agrada leerte.
Te deseo un excelente mes de Septiembre.
Un abrazo.
Amiga Amalia,
ExcluirMe alegra que te haya gustado esta crónica aquí en ®DOUG BLOG.
Que el mes de septiembre esté lleno de inspiración para ti.
Besos.
Olá, caro Douglas, ontem à noite postei um comentário nesta
ResponderExcluirsua postagem, mas como ela não apareceu, deve estar no spam.
Um abraço.
Caro Pedro,
ExcluirVerifiquei a “caixa de spam do blog” e infelizmente não há um comentário teu perdido neste “purgatório virtual”. São coisas que acontecem nesta aventura tecnológica que vivemos.
Mas, fico grato por sempre estar aqui no ®DOUG BLOG lendo os textos e comentando.
Um grande abraço!!!
Querido amigo Douglas, que saudade de você!
ResponderExcluirAqui li e reli, tens essa percepção da vida que poucos conseguem nos passar, a música então, nossa, amei ouvir aqui!
É sempre triste ver o quanto que vai passando o tempo e as coisas mudando, nem sempre para melhor, temos sensibilidades e isso nos ajuda a seguir!
Deixo abraços apertados para você, amigo sempre querido!
Amada amiga Ivone,
ExcluirO sentimento é mútuo. A amiga sabe do carinho e respeito que tenho por ti. Espero que tudo esteja indo bem no teu dia a dia.
A respeito do teu gentil comentário, esta troca de percepções fortalece nossa jornada na tentativa de entender como podemos lidar com situações que a humanidade, por ganância excessiva, destrói, trazendo consequências desastrosas que impossibilitam o retorno a algo que se assemelhe ao que existia antes.
Envio-lhe abraços igualmente apertados, que estendo a toda a tua família!!!
Obrigada meu querido amigo, estamos bem e sempre agradeço pela linda amizade! 🤗😘
ExcluirAinda em tempo, querida Ivone,
ExcluirA “balada de Moacyr Franco”, foi um “gol de placa” que ele marcou em sua bela carreira de cantor.
Abraços sempre apertados e “tombados pelo patrimônio histórico” do amor sincero!!!
Olá, amigo Douglas, estou de volta para repor o comentário a essa sua bela crônica que não entrou na janela dos comentários.
ResponderExcluirGostei muito dessa sua crônica sobre a demência das ruas que você sabiamente compara com mudança na vida urbana, onde não se vê mais os antigos prédios históricos, por terem sido deixados em segundo plano, já que a preferência atual é pelos prédios de muitos andares, que pontilham em todas as grandes cidades do Brasil que deixou em nós a saudade de belos tempos e também com nossa preocupação sobre as construções históricas que ainda existem.
Uma ótima continuação de semana.
Grande abraço.
Caro Pedro,
ExcluirObrigado pelo teu valioso comentário que estava perdido no “purgatório virtual”.
Sobre esta crônica, vou citar o “Edifício Copan”, um dos prédios mais imponentes, importantes e emblemáticos da cidade de “São Paulo”, projetado pelos arquitetos: “Oscar Niemeyer e Carlos Alberto Cerqueira Lemos” em (1952) e que está localizado no número 200 da tradicional “Avenida Ipiranga”, trazendo as curvas da modernidade (72 anos atrás). Já a arquitetura contemporânea constrói caixotes com vidraças.
A vida urbana tornou-se cinza, com cidades despreparadas para tanto concreto. Veja o que aconteceu ao nosso querido “Rio Grande do Sul”.
Os antigos prédios históricos deram lugar a gigantescos e grotescos condomínios, que nada mais são que depósitos de famílias que nem convivem, apesar de serem tão numerosas; cinemas e outros prédios culturais deram lugar ao comércio de consumo e igrejas evangélicas.
Hoje estamos apenas dando continuidade ao que um dia foi inventado... Onde estão os grandes inventores? Acredito que eles se perderam nos livros de História, assim como as nossas memórias afetivas também estão guardadas neles.
Uma ótima continuação de semana para ti e para a Taís.
Um grande abraço!!!
Ok I ma not sure if I have understood with this translator, so if I will write weird stuff it is just because I did not understand at all. hehehe
ResponderExcluirI just want to write that I am sad that world is changing in that way. My small town is changing, my small town wants to become a big one. More malls, less local shops, more commercials, billboards, less tress, more roads, less meadows, animals...my God....where are meadows...so less of them...so sad. I miss nature. Here even forest is changing just for people's pleasure... More expensive locals, less atmospheric ones...I do not know, but I don't like it at all. I remember my town when I was younger, it was much more calm, magical. More fields, more nature, more peacefullness...now Is more and more huste bustle shit, I just think it will couse more and more depresion. You are not able to notice so much if you run than in peace....hope it makes sens.
Hugs dear friend. :)
My dear friend Agnes,
ExcluirYou understood the content of my text perfectly. This dynamic of changes in cities destroys history.
I have always lived in big cities, but I don't like this gray mass that builds large buildings and destroys historical heritage.
Parks and squares in big cities are practically nonexistent today, so our children play indoors and are hostages of technology.
Street stores have given way to large shopping malls, nothing is a family business anymore, everything is monopolized.
Thank you for your kind comment.
Kisses and happy September!!!
Olá caro Douglas
ResponderExcluirMudou bastante em nome sei lá do que (modernidade)
Uma boa crônica
Existe tratamento apenas
Como dizem "só vai piorar"
Até onde se pode
São Paulo mudou bastante, nem conheço mais.
Boa tarde e suave final de semana.
Beijo 💋
Minha amiga Lúcia,
ExcluirAs coisas são cíclicas, mas, não precisam ser destrutivas. É realmente necessário derrubar tudo em nome do progresso? E com esta perspectiva "pseudo moderna", nada irá realmente melhorar. As cidades estão todas se decompondo em nome do desenvolvimento social, onde as pessoas são as que menos se beneficiam. E assim, a História junta poeira dentro dos livros e pó de cimento, nos grandes edifícios modernos que surgem todos os dias em nossas cidades.
Tenha um final de semana suave.
Beijos!!!
Da mucho que pensar, feliz finde!
ResponderExcluirKinga,
ExcluirO maior erro da humanidade é agir de acordo com sua própria conveniência. A modernidade tecnológica se reflete na urbanização e isso desfaz muito da História construída por nossos ancestrais.
Bom final de semana!!!
Muito boa esta sua publicação.
ResponderExcluirToca um drama. O flagelo do Alzheimer, o esquecimento daquilo que nos era próximo e que nos era referência.
Tanto urbano, como humano, as pessoas estão a perder a capacidade de reter o que realmente importa e as preenche.
Fica o vazio, o desencanto o afastamento.
Deixo abraço e brisas doces ***
Minha amiga Maria,
ExcluirEstamos vivendo uma completa inversão de valores, fala-se muito em empatia, em amor e em Deus, mas, nada é posto em prática nas relações pessoais. A sociedade construiu suas ruas e prédios e acimentou suas emoções entre vergalhões e ladrilhos.
As gerações estão envelhecendo, e os que ainda permanecem lúcidos, lembram dos parentes e amigos perdidos e de tudo que existiu e deu lugar a outras formas.
Um beijo e que sua semana esteja sendo prazerosa!!!
Así es... el paso del tiempo va cambiándolo todo. Lo que nuestra memoria guardaba de otros tiempos, ya no existe. Tiene mucho sentido la equivalencia que has hecho con el alzheimer.
ResponderExcluirAmiga Galilea,
ExcluirNunca sabremos si es temprano o tarde para hacer algo en la vida, la cronología del tiempo no nos pertenece, así como la arquitectura urbana destruida ahora solo aparece en fotos, los recuerdos perdidos rara vez regresan a nuestra mente y cuando lo hacen, están perdidos de nuevo. Somos seres que irónicamente recordamos que siempre olvidamos algo o alguien.
Que tengas felices días en el mes de septiembre que sigue.