“Baby & Pepeu… A Maconha no Brasil Foi Liberada!”

No ano em que eu nasci (1970), a dupla “Eustáquio Gomes de Farias”, conhecido popularmente como: “Dom” (21 de agosto de 1944 - 10 de dezembro de 2000) e “Eduardo Gomes de Farias”, conhecido popularmente como: “Ravel” (13 de outubro de 1947 - 17 de junho de 2011), compuseram a música: “Eu Te Amo Meu Brasil”, por consequência da “Copa do Mundo de Futebol no México”, naquele ano. Mas, a obra acabou sendo adotada pela ditadura militar, virando uma espécie de hino ufanista do país. Porém, logo foi feita uma paródia na época, satirizando o tal “hino”, que foi repaginada, se tornando uma “trolagem” aos “milicos”, aos políticos de um modo geral e aos maconheiros do Brasil: 

♫A maconha no Brasil foi liberada ♪ Até o presidente já provou ♪ Agora eu vou ficar na minha, eu vou tomar “bolinha”, com o governador. ♪ Eu te amo meu Brasil, eu te amo! ♪ Meu coração é de Jesus, meu pulmão da “Souza Cruz” ♪ Eu te amo meu Brasil, eu te amo! ♪ Ninguém segura os maconheiros do Brasil!♫ 

Outra canção: “O Mal é o que sai Pela Boca do Homem” (1999), de “Baby Consuelo - Baby do Brasil” (18 de julho 1952) e “Pepeu Gomes” (7 de fevereiro 1952), que é uma alusão as drogas, citando de maneira torta o versículo bíblico de “Mateus” (15-11): “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.”

Que na canção virou: 

♫Você pode fumar baseado ♪Baseado em que você pode fazer quase tudo ♪ Contando que você possua ♪ Mas não seja possuído ♪ Porque o mal nunca entrou pela boca do homem ♪ Porque o mal é o que sai da boca do homem...♫

 

Na realidade você não pode fumar  os “baseados”, coisa nenhuma, pois, os mesmos são proibidos no “Brasil” (e acredito que seja proibido também na Bíblia). Já os “cigarros convencionais”, da “Souza Cruz ou da Philip Morris”¹, por exemplo, estes  você pode fumar à vontade. E sim, o mal neste caso específico, entra e sai pela boca e pelas finanças do homem, que fica mais pobre de saúde e monetariamente, por conta do vício ao tabaco, liberado para o consumo social (muito por conta da indústria cinematográfica de “Hollywood”), onde os cigarros passavam uma visão de “glamour”, pois, nos filmes antigos, era “chique” fumar.

Com o mês de junho chegando, vemos muitos balões iluminarem o Céu por todo o “Brasil”, por conta das comemorações dos festejos juninos dos “Santos Antônio, Pedro e João”. Não sou favorável aos baloeiros, mas, também não sou simpatizante dos fumantes. A diferença social é que o papel de seda que são feitos os balões, não tem força econômica, já às companhias de tabaco, estas são fortíssimas no Mundo inteiro. Os cigarros de maconha também são confeccionados com papel de seda, mas, isso já é uma outra história. 

Imaginem a seguinte cena: você está indo na padaria pela manhã comprar pão, leite, presunto, manteiga e cigarros de maconha. Isso seria ultrajante, não é mesmo? Se existem leis que dizem que soltar balões é crime, que usar drogas é crime, porque, fabricar cigarros não é crime? O fato é, que balões e cigarros podem causar incêndios (os cigarros causam até mais incêndios que os balões), pois, quem fuma, fuma o ano inteiro, e quem solta balões, faz isso em uma data determinada do ano (geralmente perto dos festejos juninos) e assim, os bombeiro já ficam alertas nestas ocasiões.

Devo deixar claro que, de maneira nenhuma sou favorável pela liberação das drogas, mas sim, da descriminalização (desde que seja provado que não é tráfico e sim, consumo pessoal), não cabendo desta maneira, prender o usuário no ato do delito, recolhendo o mesmo para um possível tratamento de desintoxicação. Além do mais, o “Ccanabidiol”, por exemplo, é um medicamento derivado da planta da “Cannabis sativa - Maconha”, que é capaz de atuar no tratamento de doenças que atingem o sistema nervoso central. Mas, quanto aos traficantes... Cadeia neles!!!

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ A “Souza Cruz” é uma industria de cigarros brasileira, atual subsidiária da “British American Tobacco”. A “Philip Morris International” é uma empresa multinacional produtora de tabaco e seus derivados, com produtos vendidos em mais de 180 países.

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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 

* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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“Beco das Garrafas”

   

“Beco das Garrafas”, é o nome atribuído a uma travessa sem saída da “Rua Duvivier - Rio de Janeiro”, que abrigou por anos, um conjunto de casas noturnas, situado no bairro carioca de “Copacabana”, nos anos (1950 e 1960). 

Sua história foi resgatada por três jornalistas: Douglas Melo (8 de Março de 1970), quando relatei nas reuniões semanais rotárias, resenhas, que foram transformadas posteriormente em um livro de crônicas: “Beco das Garrafas... Bebendo Saudade” (1995); “Ruy Castro” (27 de fevereiro de 1948), no livro: “Chega de Saudade” (1990) e “Nelson Motta” (29 de outubro de 1944), no livro: “Noites Tropicais” (2000), onde o autor retrata a evolução da música popular brasileira, através desta rua histórica do “Rio de Janeiro”.

A alcunha “Beco das Garrafas”, foi dada pelo cronista e romancista carioca, “Sérgio Porto”, mais conhecido por seu “alter ego — Stanislaw Ponte Preta” (11 de janeiro de 1923 - 30 de setembro de 1968), devido à prática dos moradores, de jogar do alto dos prédios, garrafas, em direção aos boêmios que frequentavam os bares “Ma Griffe, Bacará, Little Club e Bottle's”, até altas horas da noite.

Em (1957), o beco se notabilizou, sendo um reduto de artistas do movimento musical urbano: “Bossa Nova”, que decretou de vez o nome da localidade, como: “Beco das Garrafas”, agora com uma convivência pacifica entre músicos, clientes e moradores.

O passado do local no entanto, não foi só de “garrafadas”. Não era bem visto também, pois, estava ligado à prostituição. O cenário mudou, quando alguns empresários (principalmente estrangeiros), proprietários de outras Boates, passaram a apostar em jovens músicos de qualidade, dando uma “nova roupagem” ao local, pois, anteriormente, em sua maioria, os músicos eram amadores e não conseguiam encher a lotação dos bares, mesmo os estabelecimentos comportando somente (em média), sessenta pessoas cada um.

O ambiente do local começou a mudar de vez, quando apareceram os primeiros “Pocket Shows”, espetáculos adaptados pela dupla: “Luís Carlos Miele” (31 de maio de 1938 - 14 de outubro de 2015) e “Ronaldo Bôscoli” (28 de outubro de 1928 - 18 de novembro de 1994), apresentando atrações, como: “Sérgio Mendes” (11 de fevereiro de 1941), que agitava as tardes de domingo dos bares locais, animando centenas de adolescentes cariocas em (1960) e a estreante “Elis Regina” (17 de março de 1945 - 19 de janeiro de 1982), em (1961).

As “canjas musicais”, eram boas para todos. Os jovens entravam de graça, mas, pagavam pela bebida que consumiam. Os músicos profissionais tocavam de graça, mas, a consumação era liberada e, além disso, eles podiam tocar o que quisessem, fora do trabalho, em apresentações nas “Redes de TV”, por exemplo.

O “Beco das Garrafas” foi uma verdadeira escola para quase uma totalidade de artistas que gostavam de “Jazz”, e tinham a oportunidade de explorar o seu talento no gênero. Ao mesmo tempo, a debutante “Bossa Nova”, deu-lhes um punhado de canções, que serviriam como improvisos à mesma maneira jazzística, abrindo o caminho para uma especialidade de bossa instrumental, que seria à tônica nos anos (1960).

Daquelas domingueiras do “Little Club” e das noites do “Bottle's”, por exemplo, começaram a surgir grupos fixos, como o “Tamba Trio, de: Luizinho Eça” (3 de abril de 1936 -  24 de maio de 1992); o “Bossa Três, de: Luís Carlos Vinhas” (19 de maio de 1940 - 22 de agosto de 2001); o “Quinteto Bottle's, do pianista: Francisco Tenório Júnior” (4 de julho de 1941 - 27 de março de 1976), entre outros.

A diferença deste novo estilo de bossa, era estar um passo à frente do intimismo de “João Gilberto” (10 de junho de 1931 - 6 de julho de 2019), que sabia o “tom”, até de um desafino...  

♫Se você disser que eu desafino amor ♪ Saiba que isto em mim provoca imensa dor ♪ Só privilegiados tem o ouvido igual ao seu ♪ Eu possuo apenas o que deus me deu ♪ Se você insiste em classificar ♪ Meu comportamento de anti-musical ♪ Eu mesmo mentindo devo argumentar ♪ Que isto é Bossa Nova, isto é muito natural... Que no peito dos desafinados ♪ No fundo do peito ♪ Bate calado, que no peito dos desafinados ♪ Também bate um coração.♫¹

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Desafinado” (1959), é uma canção do gênero “Bossa Nova”, composta por: “Antônio Carlos Jobim” (25 de janeiro de 1927 - 8 de dezembro de 1994) e “Newton Ferreira de Mendonça” (14 de fevereiro de 1927 - 22 de novembro de 1960).

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* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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“Vida de Gênio Não é Nada Fácil”

Quando pensamos nos gênios da humanidade, certamente lembraremos destes multitarefas: “Leonardo Da Vinci” (15 de abril de 1452 - 2 de maio de 1519) — italiano; “Galileu Galilei” (15 de fevereiro de 1564 - 8 de janeiro de 1642) — italiano; “René Descartes” (31 de março de 1596 - 11 de fevereiro de 1650) — francês; “Isaac Newton” (25 de dezembro de 1642 - 31 de março de 1727) — britânico; “Antoine Lavoisier” (26 de agosto de 1743 - 8 de maio de 1794) — francês; “Ludwig van Beethoven” (17 de dezembro de 1770 - 26 de março de 1827) — alemão; “Walter Elias Disney” (15 de dezembro de 1966 - 5 de dezembro de 1901) — norte-americano; “Thomas Edison” (11 de fevereiro de 1847 - 18 de outubro de 1931) — norte-americano; “Alan Mathison Turing” (23 de junho de 1912 - 7 de junho de 1954) — britânico; “Albert Einstein” (14 de março de 1879 - 18 de abril de 1955) — alemão, posteriormente radicado nos “Estados Unidos”; ou ainda, do físico teórico e cosmólogo britânico: “Stephen Hawking”¹, que hoje aos 76 anos, está “preso” a uma cadeira de rodas (devido a uma doença degenerativa muito rara, dos órgão e membros, que só deixa o seu cérebro em funcionamento), mesmo assim, ele continua em atividade, se utilizando de um programa de computador sofisticado, que lê ondas cerebrais. 

Por falar em programa de computador sofisticado, vou destacar agora com mais ênfase, outro gênio norte-americano: “Steven Paul Jobs - Steve Jobs” (24 de fevereiro de 1955 - 5 de outubro de 2011), que criou um mundo na tela de seus aparelhos tecnológicos. E foi pela tela dos aparelhos criados por “Jobs”, que muitos de nós soubemos da sua morte, aos 56 anos, em sua árdua luta contra um câncer de pâncreas, que o perseguiu por longos anos.

O criador da “Apple” já havia se afastado da empresa, que fundou em (agosto de 1976), na garagem da casa do pai, com seu amigo “Steve Wozniak” (11 de agosto de 1950).

A aparência frágil, exibida nos eventos de lançamento de seus produtos, era o retrato mal revelado, de um homem debilitado. Mas, poucos queriam acreditar que o ícone de toda uma geração estava para partir, pois, ele ditou as tendências dos últimos 35 anos na informática, mesmo sem precisar investir um centavo sequer, em pesquisas de público (e assim, acontece até hoje na “Apple”), empresa que o ®DOUG BLOG mantém uma parceria tecnológica. 

Em uma de suas célebres frases, disparou: “Se ‘Henry Ford’² tivesse feito uma pesquisa de mercado, as pessoas responderiam que queriam carros mais velozes!” 

“Jobs” tinha razão, o caminho a ser seguido não era a publicidade, pois, bons produtos se destacam por excelência, sem precisar de muito alarde e, a “Apple” é a prova viva disso, com produtos de excelência, sempre acima da média da concorrência.

A “Apple, de Jobs”, revolucionou a indústria fonográfica com o “iPod”; transformou para sempre a telefonia celular, com o advento do “iPhone” e por fim, fez surgir o “iPad”, que mudou a maneira de se consumir vídeos, livros, revistas, tudo ao alcance das mãos e aos toques dos dedos. 

Em seus obituários, “Steven Jobs”, foi comparado a revolucionários como “Leonardo Da Vinci” e “Thomas Edison”. E “Edison” é autor de uma celebre frase, que define bem a trajetória de “Jobs”: “Há sempre uma forma de fazer algo melhor... Descubra-a!” 

“Steve Jobs”, mesmo tendo sido traído pela diretoria da empresa que fundou (tendo sido afastado da direção dela por anos), mesmo sofrendo de um câncer, com tudo isso (anos mais tarde), deu a volta por cima, retomando o comando da “Apple”, seguindo “ao pé da letra”, o que disse “Thomas Edison”, pois, “Steven Jobs”, era um homem inventivo e inovador, sempre querendo fazer a diferença, redefinir e modernizar a indústria dos computadores pessoais, a forma como consumimos música, telefonia celular e as publicações digitais. E se temos tudo isso hoje (com muita qualidade), quase sete anos após seu “GAME OVER”, podemos creditar grande parte destas melhorias, na conta dos esforços de “Jobs”, que nos deixou o desenvolvimento tecnológico da “Apple”, como legado e tudo com design arrojado.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Stephen Hawking”, faleceu menos de um mês pós ter sido feita esta publicação no  DOUG BLOG: (14 de março de 2018).

² “Henry Ford” (30 de julho de 1863 - 7 de abril de 1947), foi um engenheiro mecânico estadunidense, fundador da “Ford Motor Company”. Autor também de livros e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo.

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* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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