“Para Sobreviver é Preciso Contar Histórias!”

Algumas pessoas me perguntam de onde vem a inspiração dos textos que escrevo, das minhas crônicas e das frases que crio. Seria por eu ser jornalista? A resposta é SIM e NÃO. Acho que a filosofia ajuda muito na composição dos meus escritos.

Escrevo aforismos originais e autorais, porque, tenho uma teoria de que qualquer um pode fazer citações parecerem profundas, escrevendo o nome de filósofos mortos no final (como fiz com Umberto Eco). Mas, como ainda estou vivo, minhas frases parecem estar engatinhando no universo literário.

A inspiração artística é a apreciação da forma de um processo criativo, ou seja, surge de ideias espontâneas, que todo escritor tenta elaborar e depois tirar da cabeça, colocando no papel, no cursor de texto do “Laptop, Notebook, Tablet, Smartphone” (que muitos ainda denominam de celular), no bom e velho “PC” e alguns, até na máquina de escrever “do tempo das cavernas”.

Eu rumei ao jornalismo, justamente porque gostava muito de ler e compor textos. A profissão me ajudou a escrever de forma mais elaborada, o que acabou me levando ao doutorado em filosofia.

Na vida somos todos contadores de histórias, pois, escrevemos as nossas vidas dia após dia. Agora, “reinventar” os fatos históricos é algo que poucas pessoas conseguem com expertise. Somos todos seres pensantes, dotados de inteligência e capazes de escrever, criar nossas narrativas, mas, nem todos conseguimos ser criativos a ponto de entreter os leitores. Portanto, o hábito da leitura torna-se fundamental, pois, um bom escritor, por obrigação, precisa ser um bom leitor, porém, a literatura perdeu um pouco de sua força com a chegada da TV nos anos (1950)¹ e com o advento da Internet.

A inspiração é uma palavra que possui diversos significados, pois, também pode ser o processo de sugar o ar para dentro do corpo, e depois liberá-lo para fora, por meio da expiração, realizando um ciclo. Em outras palavras, inspiração é o ato de “sugar boas ideias” para dentro do nosso ser.

Certa vez, um aluno me perguntou: É importante para um filósofo saber escrever? - e eu respondi: não, mas é útil para um filósofo e para qualquer um de nós saber e gostar de ler, pois, como diz o escritor e filósofo “Umberto Eco” (5 de janeiro de 1932 - 19 de fevereiro de 2016): “Para sobreviver é preciso contar histórias!”

Portanto, vivemos aprendendo e sobrevivendo de narrativas passadas, presentes e até futuras, onde podemos utilizar com sabedoria o lema dos “Três Mosqueteiros”: “Um por todos e todos por um!”²

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¹ O inventor americano “Philo Taylor Farnsworth” (19 de agosto de 1906 - 11 de março de 1971), em (1927), criou o primeiro protótipo de TV. Contudo, assim como na história do rádio, a briga pelo título de “pai da TV”, também ocorre aqui. “Felix the Cat - O Gato Félix”, foi o primeiro personagem a ter sua imagem veiculada na TV americana, em (1928). No “Brasil” a TV chegou na década de (1950), com a extinta “TV Tupi”.

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² “Um por todos e todos por um!” - é uma frase de: “Luís XV de França - Rei Sol” (5 de setembro de 1638 - 1° de setembro de 1715), adotada na literatura de: “Alexandre Dumas - Pai” (24 de julho de 1802 - 5 de dezembro de 1870): “Os Três Mosqueteiros”, representados por: “Athos, Porthos e Aramis, mais o espadachim D'Artagnan”. Ou seja: os “Os Três Mosqueteiros” na realidade são quatro, vai entender?

“Captain Caveman” (1970), peersonagem dos cartunistas:
“Joe Ruby” (30/3/1933 - 26/8/2020) e “Ken Spears” (12/3/1938 - 6/11/2020)

“Para sobreviver é preciso contar histórias!”