“Dona Gertrudes” quando era jovem, vivia rodeada de parentes e amigos. Um dia conheceu “Polkas”, um migrante polonês, que fugia com a família para o “Brasil”, se livrando da “Segunda Guerra Mundial” e dos horrores do “Holocausto”.
“Dona Gertrudes” mesmo com diferenças gritantes de cultura e idioma, acabou casando-se, com “Polkas”, com quem teve quatro filhos, três rapazes (sendo, dois gêmeos) e uma menina, hoje todos casados. É avó de 6 netos e já tem uma bisnetinha também (filha de seu primogênito).
“Dona Gertrudes” (hoje com 86 anos), após o casamento de sua filha caçula, ficou viúva (na época com 80 anos). Com a morte de “Polkas”, os filhos começaram a espaçar suas idas na casa dos pais, só um dos gêmeos, passava lá toda semana, para levar as compras de supermercado e farmácia, mas, sempre na correria, não ficava nem para o cafezinho. Com o passar do tempo, os filhos começaram a visitar a mãe, só nas datas comemorativas: aniversário, “Dia das Mães e Natal”.
“Dona Gertrudes” assiste TV todos os dias, muito por gostar de novelas, mas, também, para ter a sensação de estar acompanhada em casa. Os telejornais antes das novelas, trazem 90% de notícias trágicas, que por tabela, fazem parte da rotina de “Dona Gertrudes”: TERRORISTAS EXPLODEM TORRES GÊMEAS... CAIU O AVIÃO DO TIME DA... MORREU O CANTOR... CRIANÇA DESPENCA DO 10° ANDAR DO PRÉDIO... POLÍTICOS ESCONDEM DINHEIRO ATÉ NAS CUECAS... POLICIAIS ESPANCAM JOVENS EM COMUNIDADE... Mas, no começo de março deste ano, ao ligar a TV, “Dona Gertrudes” escuta em todos os canais: PANDEMIA... QUARENTENA... “LOCKDOWN”... O telefone toca (o de “Dona Gertrudes” ainda é fixo), do outro lado da linha, a filha desesperada,por conta da novidade pandêmica, diz para sua mãe, que não poderá ir visitá-la tão cedo (mas, ela estava visitando antes?) - e assim, também sucedeu com mais dois filhos... O outro, continuou indo levar as compras, mas agora, mascarado, nem subir, sobe mais ao apartamento da mãe, colocando todas sacolinhas no elevador e depois, vai embora, sem ao menos (mesmo de longe), dar um aceno de tchau com as mãos para ela.
Certa manhã, ainda no início da pandemia, “Dona Gertrudes” abre as amplas janelas da sala de seu apartamento e, não escuta viva alma, nem o piar dos pássaros, latidos de cães, miados dos gatos da vizinhança ou o movimento e buzinas de carros. E inexplicavelmente, “Dona Gertrudes” suspira profundamente, com um riso sarcástico no canto da boca, sente-se vingada e aliviada, pois, finalmente o Mundo todo estava compartilhando com ela, aquela sensação de vazio qual sentia faz tempo, todos os dias, desde que o esposo “Polkas” faleceu.
°°°
웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* Arte ®DOUG BLOG (abaixo), baseada na personagem: “Bizantina Escatamáquia Pinto, a Velha Surda” (1956), dos programas humorísticos de TV: “Praça da Alegria e A Praça é Nossa”.
Crônica muito inteligente, perfeitamente escrita! Adorei! E quantas D. Gertrudes existem por aí. Realmente, a pandemia igualou a todos...Todos sós, isolados...Claro, os que não foram bobos e inconsequentes em acreditar que era apenas uma gripezinha... abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirAmiga Chica,
Excluir“Gripezinha, resfriadinho”, qual, o quê?!
...
Os nossos idosos já sofrem de solidão faz tempo. Esta pandemia chegou para piorar tudo e, servir de desculpa, para os jovens justificar a ausência deles, nas casas dos avós, por exemplo.
Hoje, pela proteção dos nossos idosos, é mesmo necessário o distanciamento social, pois, os nossos “velhinhos”, estão no grupo de risco eminente ao vírus.
Porém, que os familiares não utilizem à “COVID-19”, como pretexto, para a inexistência das visitas, anteriores ao “baile de máscaras” começar.
Retribuo os abraços e o carinho nas palavras!!!
Querido amigo Douglas.
ResponderExcluirGostei do seu texto, que fala da realidade cruel de muitos idosos e a solidão do antes e depois da pandemia.
Agora muitos filhos ingratos e omissos tem uma boa desculpa para se distanciar ainda mais. Eles esqueceram que também passarão pela mesma fase e seus filhos pequenos estão vendo na prática o péssimo exemplo.
Me lembrei de um texto que li faz um bom tempo " A tigela de madeira "
Com certeza você deve conhecer, fala do respeito com o idoso que esses filhos devem ler para ter empatia com seus pais.
Um bom fim de semana. Se cuide.
Beijos!!!
Querida Maria,
ExcluirSempre feliz em saber que lhe agrado com minha maneira de escrita.
Sobre a história citada... Sim, eu conheço, mas, o fato do idoso quebrar os pratos de louça, justifica a troca por uma tigela de madeira, para fazer suas refeições? E ainda, esta troca teria sido feita por zelo ao idoso (para que ele não se machucasse/cortasse), ou para evitar futuros prejuízos de quebra de mais louças?
Esta pandemia está nos revelando muitas coisas, mas, não creio em ensinamentos de uma empatia que existiu motivada pelo susto e não pela benevolência verdadeira.
Retribuo os teus beijos e o desejo de bom final de semana!!!
La vida no es bella, simplemente intentamos vivir sin mirar al fondo, solo podemos ayudar personalmente a quien tenemos cerca. Un abrazo
ResponderExcluirEster,
ExcluirA veces, las personas son ignoradas por falta total de sensibilidad. Como rotario, ayudo a muchas personas con acciones sociales que, además de ser geográficamente distantes (en otros países), ni siquiera conozco.
¡Un abrazo!
La solitudine degli anziani è un grande problema!Buona domenica Doug!
ResponderExcluirSenza dubbio, amica Olga, i nostri cari anziani sono più isolati che mai, a causa della pandemia!
ExcluirBuona Domenica. Un bacio!
Meu jovem e sapiente Douglas, essa sua maneira de escrever me encanta. Você passa o seu recado com humor e objetividade, mas sempre colocando o dedo na ferida. Essa pandemia veio para nos exilar ainda mais do convívio social, que já havia se perdido na maior parte das famílias. A 'D. Gertrudes' está vingada, mas, continuamos ilhados em casa, e os jovens, da mesma maneira - de antes da pandemia - se divertem quebrando protocolos, descumprindo regras de distanciamento e utilização das benditas máscaras, que com esse calorão da primavera brasileira, como diz o grande frasista que és: 'está osso com sal grosso' usar, mas que são necessárias.
ResponderExcluirUm fraterno abraço e continue se cuidando, pois aqui, continuo olhando o mundo pela janela do meu apartamento também.
Meu bom amigo e professor Ruy,
ExcluirEsta crônica revela a solidão tremenda que os nossos idosos enfrentam na sociedade.
O descaso familiar com nossos “velhinhos”, mostra de maneira clara, o alienamento das pessoas, que descartam seus parentes idosos, como se “eles” um dia também não fossem envelhecer e, ser parte deste “projeto cruel”, que é o abandono.
A “Dona Gertrudes” deu voz ativa aos que são cerceados, calados todos os dias na sociedade, sejam em dias de pandemia ou anteriormente.
A empatia existiu só no comecinho da “COVID”, agora: “Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes”.
Retribuo o carinho nas palavras e o abraço fraterno.
Supongo que esta será un relato inventado, pero desde luego nos acerca a lo que pasan muchas personas mayores.
ResponderExcluirTambién a muchas personas mayores las dejan en residencias que aún estando con mas personas añoran las visitas de sus seres queridos.
Saludos.
Tomás,
ExcluirSí, esta es una crónica ficticia que escribí, como advertencia a la exclusión social que ya sufrían nuestros ancianos incluso antes de la pandemia.
¡Un abrazo!
E então Douglas,"pra quem quer mais que simples palavras";temos aqui um exemplo da novela da vida real.
ResponderExcluirEngana-se o sujeito que acredita que o caminho para a tal felicidade é casar e constituir numerosa família.
Pois, assim terminou nossa heroína: viúva,cheia de filhos,netos e bisneto. Ainda assim sozinha.
Os filhos terão seus próprios caminhos a trilhar. O que não significa ser egoísta e deixar de lado seus pais, irmãos....toda sua raíz.
Mas como mestre em cutucar a ferida,sua mensagem foi direta. Dona Gertrudes representa cada mulher sozinha, viúva ou não que precisa viver o desafio da solidão,mesmo tendo se dedicado aos seus por toda sua vida.
Xeru direto do banco da praça 😙😉
Minha querida amiga de “Liga da Justiça - V. Maravilha”,
ExcluirA alusão ao “Sr. Polkas”, vindo fugido do sofrimento do nazismo, sendo acolhido por “Dona Gertrudes”, que ao seu lado, engendrou uma família. Mas, com a viuvez, ela se deparou com uma dura realidade, qual lhe mostrou, que se dedicar aos outros, nem sempre é garantia de receber o mesmo tratamento no futuro.
Minha saudosa vó Lourdes sempre dizia, com sabedoria:
“Uma mãe cuida de dez filhos. Dez filhos não cuidam de uma mãe!”
É preciso alguém colocar o dedo na ferida, antes que tudo se torne uma ferida enorme, aberta e fétida.
Grato pelo carinho em tuas palavras. Retribuo o “Xeru”, que leva junto e misturado, cafunés de brinde, aqui direto de “Gotham City”.
Querido amigo Douglas, foste muito feliz em abordar esse tema em plena pandemia e que, infelizmente, não acontece e nunca acontecerá em períodos só de pandemia ou outra coisa que seja para valer como desculpa de abandono, do pouco caso com os idosos.
ResponderExcluirOs idosos, em grande número são abandonados, são afastados e esquecidos em festas de fim de ano, em período de férias, também. O ser humano tem coisas incompreensíveis, pode ter sentimentos e posições belas, como também desprezíveis como você mostrou com a dona Gertrudes, e o último parágrafo disse tudo. E indo mais além da dona Gertrude, esse abandono também é feito com os animais, cães doentes, por vezes impossibilitados de caminhar muito são levados bem longe e largados na estrada à sua sorte. Infelizmente convivemos com seres abaixo da crítica, outros...maravilhosos. Nosso mundo é assim. Parabéns pelo texto muito verdadeiro.
Beijo, uma boa semana!
Querida Taís,
ExcluirGrato pela deferência ao meu texto.
Eu sempre fui um bom filho, neto e marido, então, não aceito estes desequilíbrios de alguns seres, que se denominam “humanos”.
O grande “José Saramago”, disse certa vez, que quase não se valia de pontos finais em sua escrita, pois, os finais são recôncavos de esquecimento.
“José Saramago” também cadenciava suas pausas (por vírgulas), inventando uma forma própria de escrita, para não ser esquecido (quando não fosse mais notado em vida), sendo lembrado “post mortem”, mais por seu estilo, do quê, como um notável “Nobel da Literatura”.
Assim, faço o mesmo, levo meus textos recheados de (“aspas”), que nada mais são, que vírgulas dobradas, na tentativa de fixar-me dentro de um estilo, onde possa trazer um GRITO DE ALERTA na escrita, pois, infelizmente, se falar (escrever), só com sutileza e encalistramento, não atingirei nunca certas pessoas, que como diria “Friedrich Nietzsche”, se julgam “além do bem e do mal”, com uma soberba bestial, qual leva à crença, da imortalidade e beleza física perene. Porém, todos somos falíveis e a beleza física é efêmera. Como diz uma de minhas frases:
“O descaso e o abandono, são calos que latejam nos pés da sociedade!”
Vamos cuidar bem dos nossos “velhinhos”.
Retribuo o beijo e o desejo de boa semana!!!
Doug, Doug! Saudades, meu amigo! Passando para lhe agradecer pelo imenso carinho. Estou me reformulando para estar de volta em breve. Vamos vencendo as lutas! Continue se cuidando! Saiba que o tenho em alta estima! Grande abraço!
ResponderExcluirMeu caro Beto,
ResponderExcluirA recíproca é verdadeira e a resposta da nossa amizade, vai em forma de canção, do saudoso “Aldir Blanc - Amigo é Pra Essas Coisas” (1970)...
♫Salve (Como é que vai)
Amigo, há quanto tempo
Um ano ou mais
Posso sentar um pouco
Faça o favor
A vida é um dilema
Nem sempre vale a pena
Pô (O que é que há)
Rosa acabou comigo
Meu Deus, por quê
Nem Deus sabe o motivo
Deus é bom
Mas não foi bom pra mim
Todo amor um dia chega ao fim.
Triste (É sempre assim)
Eu desejava um trago
Garçom, mais dois
Não sei quando eu lhe pago
Se vê depois
Estou desempregado
Você está mais velho
É (Vida ruim)
Você está bem disposto
Também sofri
Mas não se vê no rosto
Pode ser
Você foi mais feliz
Dei mais sorte com a Beatriz.
Pois é
Pra frente é que se anda
Você se lembra dela
Não lhe apresentei
Minha memória é fogo
E o L'argent?
Defendo algum no jogo
E amanhã
Que bom se eu morresse
Pra quê, rapaz
Talvez Rosa sofresse
Vá atrás
Na morte a gente esquece
Mas no amor a gente fica em paz.
Adeus (Toma mais um)
Já amolei bastante
De jeito algum
Muito obrigado, amigo
Não tem de quê
Por você ter me ouvido
Amigo é pra essas coisas
Tá (Toma um Cabral)
Sua amizade basta
Pode faltar
O apreço não tem preço
Eu vivo ao Deus dará...
O apreço não tem preço
Eu vivo ao Deus dará...
O apreço não tem preço
Eu vivo ao Deus dará...
O apreço não tem preço...♫
Retribuo o grande abraço e fica bem!!!
O Mundo adaptou-se a ela.
ResponderExcluirAquele abraço, boa semana
Caro Pedro,
ExcluirÉ vero, o Mundo vai nos moldando.
Só, o vírus não se adaptou ao Trump. “Este vírus topetudo da plutocracia”, vem aí, outra vez, ainda mais forte que à “COVID-19”. Pobre “Dona Gertrudes”... Pobres de nós!!!
Retribuo o abraço e o desejo de boa semana!!!
Magnífica história a da Dona Gertrudes. Tem tudo aquilo que é o abandono dos idosos, a quem os filhos prestam tão pouca atenção. A TV por outro lado é uma má companhia com tantas notícias ruins. Só mesmo a Natureza para purificar tanta solidão...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Amiga Graça,
ExcluirO exercício de contar histórias, nos possibilita debater importantes aspectos da sociedade, passando assim, nesta dinâmica, uma mensagem, que, se fixará ou não? - dependerá da sensibilidade de cada um.
Sobre a TV, esta já foi um dia entretenimento, hoje, não mais.
E quanto a natureza, espero que no futuro, ainda existam flores pelo caminho, para que os meninos/meninas, possam olhar para o chão e ver estas belezas perfumadas e primaveris.
Retribuo o carinho de tuas palavras sobre meu texto... O beijo... E o desejo de boa semana com saúde!!!
pois é deve haver muitas por este mundo fora mas é a vida mais uma vez parabens bjs saude
ResponderExcluirAmiga Isabel,
ExcluirTriste entender o descaso, que os nossos idosos passam por muitas vezes e, isso acontece no Mundo todo.
Fico feliz que tenha gostado do texto! 😉
Retribuo os beijos e o desejo de saúde!!!
Ola! É a realidade é dura,gostei fe ler, teve o capricho de sempre.Minha mãe está longe RM outro estado e sinto saudades.Abraços
ResponderExcluirOlá amiga Cristina,
ExcluirA exclusão dos nossos idosos, é uma “chaga aberta” na sociedade, bem anterior ao período pandêmico que vivemos.
Espero que em breve, possa rever sua mãe.
Retribuo os abraços e cuide-se!!!
Boa noite amigo Doug! Essa pandemia nos lançou numa realidade bastante assustadora. Uma realidade já conhecida por muitos idosos e, que experimentamos , sendo de um sabor bem amargo. Todos nós partilhamos agora dos sentimentos de dona Gertrudes. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos por sua generosidade gratuita bom amigo Doug! Saudações alvinegras e estreladas!
ResponderExcluirMeu bom amigo Beto,
ExcluirNa minha cabeça só entendo uma amizade desinteressada, pois, do contrário, não seria amizade. Só gente de mente pequena, acha que qualquer aproximação, um dia trará apelos vantajosos para as partes.
Espero que o amigo esteja bem (sacudindo a poeira e dando a volta por cima).
Retribuo o carinho das tuas palavras e as saudações alvinegras da estrela solitária, que brilha forte em meu coração!!!
Doug, my friend, I have missed you so much.🙁
ResponderExcluirSo good to be entering the zone again, if a little tentalively!
WOW, such a powerful post...and, unfortunately, so very true of 21st Century life.🙁
I have felt for some time now that elderly people are simply cast aside. And it is so unjust. After all, they are the ones who provided for the rest of us, kept us safe, and even fought for us in some cases.
Yes, now we all are learning what it means to be lonely, isolated. I guess this is one positive consequence of this horrendous pandemic.
But it really shouldn't have taken something this drastic to make us wake up...🙁
Thank you so much for this, my friend...it really needed to be said!
I hope you are staying safe and positive...
Many Kisses xxx
My Sweet Ygraine,
ExcluirI hope everything went well with your health care.
I missed you too. You live in my heart without paying rent.
Regarding the text, we need to have respect for people in general, especially for our "old people".
I'm glad you liked the text and are back on the DOUG BLOG!
Many kisses!!!💐_(ヅ)/¯¯
Oi Doug! O fim da vida é uma construção antiga onde nem sempre se pode mais fazer escolhas, a dona Gertrudes deve ter idealizado muito em relação aos filhos e netos, nem sempre acontece o esperado.
ResponderExcluirE o silêncio que dona Gertrudes sentiu é o que mais sinto falta dos tempos iniciais do isolamento, o povo por aqui tá tirando o atraso, se estiver quente então, tá tudo em funcionamento, som, ferramentas, batedeiras, crianças, cachorros, vendedores de ovos, algodão doce, frutas...Até eu abri a serra tico tico que ganhei de minha mãe e fiz barulho. :D
Gostei do texto da dona Gertrudes!
Abração, bom final de semana!
É vero, minha amiga Dalva,
ExcluirO povo resolveu viver um “Novo Anormal”, fazendo de conta que tudo está certinho e bonitinho. Mas, não existe nada certinho e nem bonitinho, neste momento no Mundo.
A coisa mais ridícula, é quem quer que seja, crer que virá uma vacina milagrosa, que irá curar o Mundo da “COVID-19”, sendo que a vacinação da gripe é anual (e o vírus da gripe é fraquinho), diante deste “monstruoso Coronavírus”, pequenino em tamanho e gigantesco na letalidade.
Nossas “Donas Gertrudes” continuam sendo esquecidas e hoje, a pandemia serve de desculpa para familiares indolentes, não estarem com “elas”.
Fico feliz que tenha gostado do texto. Retribuo o abração e o desejo de bom final de semana!!!
Hola Douglas!
ResponderExcluirEscribiste una triste realidad que viven muchos abuelos, la soledad; y pensaba lo mismo en todos lo ancianos que no tienen quien los visiten o le hagan compañia es muy triste.
Ahora con la pandemia se puede sentir esa soledad que muchos padecen a diario.
Un beso!!
Hola hermosa Grace,
ExcluirSentiste exactamente lo que quise decir cuando escribí este texto y eso es muy bueno. Lo que no es bueno es saber que nuestras personas mayores se sienten cada día más solas (especialmente en la pandemia).
Besos y cuídate!
Querido amigo Douglas,
ResponderExcluirAqui estou, encantada, seguindo a sua sugestão.
Sei que está é a realidade da maioria dos nossos idosos, não porque a tenha experienciado, pois estive sempre presente para os meus pais até ao dia em que partiram.
Não é fácil ser idoso, principalmente nas cidades, onde todo o mundo vive empacotado nos apartamentos, sem sequer conhecer o vizinho do lado. Há relatos de idosos que morrem em casa e ninguém dá por isso.
O mundo caminho para o egoísmo colectivo e a televisão veio agravar ainda mais esse distanciamento.
Para onde caminhamos meu amigo ?
Excelente e reflecxiva esta sua crónica, com um final muito oportuno.
Um beijinho com amizade, cuide-se bem meu amigo.
Querida amiga Fê,
ExcluirFico realmente feliz em lhe ver aceitar minhas sugestões de leitura aqui no ®DOUG BLOG, pois, todo comentário deixado por ti, será sempre benfazejo.
Sobre os nossos “velhinhos”, a sociedade a grosso modo, despreza os bons valores familiares, tratando com desdém, principalmente os idosos, fato que ocorre na maior parte das vezes, por cuidadores profissionais e familiares. Mas, podemos espera pouco de seres anti-humanos, que dão a entender uma quase certeza, que este vírus cruel e letal que vem devastando o Mundo, foi criado em um laboratório.
Para finalizar, sugiro esta outra leitura, que traz a frase que lhe homenageia, agora de maneira definitiva, aqui no ®DOUG BLOG. — Postagem (2857).
https://blog-dougblog.blogspot.com/2013/06/frases-doug-blog-2701-3600.html
Retribuo os beijinhos com amizade e cuide-se bem também, minha valiosa amiga!!!