Desde a época da pré-história o homem tenta se comunicar. A princípio foi com as imagens (desenhos deixados nas paredes das cavernas), depois também nos hieróglifos (dos egípcios e hititas). Mas, com o tempo, a necessidade de se expressar foi ficando maior, e assim, foram criadas as palavras, para assim, podermos nos comunicar melhor.
Este período tão fascinante da história humana não foi registrado por nenhum documento escrito, pois, é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo, é o resultado de pesquisas antropológicas, de historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.
Porém, os primitivos mesmo fazendo arte, não criaram os seus desenhos para expressar a arte propriamente dita. Ou seja, esse tipo de arte foi criada pelo “Homem de Neandertal” não, para adornar seus corpos ou decorar as suas cavernas, mas sim, foram concebidos com o intuito de controlar ou aplacar as forças da natureza. Assim sendo, o que hoje consideramos arte rupestre, era então e somente na época, um instinto de sobrevivência, baseado em crenças e superstições.
O homem primitivo passou da mentalidade “Homo Neanderthalensis” (Neanderthal), à “Cromagnon”, ou seja, ao invés da mente do homem primitivo estar voltada a construção de instrumentos, como acontecia anteriormente, passou a ser voltada a construção de imagens.
E a escrita? Bem, a escrita vem de um sofisticado sistema de grafia dos “Maias”, bem como o calendário desse povo milenar. Os maiores tesouros da “América pré-colombiana” (não são absolutamente originais, como se imaginava), porém, começaram a se desenvolver a partir de uma civilização bem menos conhecida: os “Olmecas”. Esse povo reinou no “México” de (1300 a.C., a 400 d.C.), eles seriam os inventores da primeira forma de escrita do “Novo Mundo” e acabariam influenciando outros povos do continente.
A descoberta antecipa em (350 anos), o nascimento da escrita na “América”. Antes dela, o indício mais antigo pertencia aos “Zapotecas”, que ocuparam o sul do “México” de (500 a.C., a 700 d.C.), as análises com isótopos de carbono datam os novos achados, em (650 a.C.), tendo o principal vestígio, um carimbo de pedra que servia para gravar mensagens reais em roupas, cerâmicas e até no corpo humano. O estudo desses desenhos e símbolos, provou a relação entre “Olmecas e Maias”. Linhas, pontos e algumas formas do pictograma aparecem séculos depois, na escrita “Maia”.
Mas, só em (30 de setembro de 1452), começava a produção do primeiro livro impresso do Mundo: a “Bíblia Sagrada”, de “Johannes Gutenberg” (24 de junho de 1400 - 3 de fevereiro de 1468). Essa obra, foi a primeira prova escrita da humanidade. O livro foi montado em 641 páginas, em capa dura, com letras em cor preta no interior de páginas brancas, com letras forjadas em ouro na capa. Anos mais tarde, em (1884), na cidade de “Baltimore - Maryland - EUA”, foi criada a máquina de composição de tipos de chumbo (linotipos), que foi baseada nas letras do alemão “Johannes Gutenberg” (23 de junho de 1398 - 3 de fevereiro de 1468), que facilitaria de vez a montagem de todos as formas de escrita, pois, os “linotipos” tinham diversos tamanhos e modelos de letras, hoje denominadas de “fontes”.
As palavras narram histórias, os lúdicos Contos de Fadas, revelam pessoas em biografias, destrincham-se em dicionários, estão em versos e prosas, em crônicas e textos jornalísticos. As palavras nos guiam em placas, vendem produtos em outdoors, se multiplicam em livros, jornais, revistas, estão em receitas e bulas de remédios, etc... E se “as palavras vão com o vento”, nós planamos com elas.
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).