Você deixaria o seu filho menor de idade, sozinho no meio de uma praia repleta de gente e, horas depois voltaria para buscar? Eu acho que nenhum pai em sã consciência faria isso, não é mesmo? Pois, a chance de nunca mais encontrar o filho, seria muito grande. Mas então, porque, os pais dos filhos da “Geração Z” deixam eles livres, leves e soltos, “navegando na Web”, sem que façam um “pente fino” para saber, se eles não estão se “perdendo” com companhias virtuais estranhas?
Mas, o quê é a “Geração Z?” - é uma geração de crianças, conhecidas também como: “iGeneration - Plurais ou Centennials”, definições sociológica que definem pessoas nascidas entre os anos de (1998 até 2010).
A “Geração Z”, é uma leva de jovens, que surgiu do “boom” da criação de aparelhos tecnológicos (“Smartphone - Tablet”, etc...). A grande nuance desta geração, é “zapear” nas opções que passam pelos canais de televisão, videogames, e celulares, tudo concomitante com a Internet. Ou seja, são jovens sempre conectados em “Redes Sociais” e na Web 24 horas por dia, 365 dias do ano, o que torna as pessoas da “Geração Z”, numa espécie de “nativos digitais”, pois, são muito familiarizadas com o “universo virtual”. Suas principais características são a compreensão da tecnologia; capacidade de exercer multitarefas; interatividade e velocidade sócio-virtual e impaciência em se concentrar em algo escrito (preferindo filmes, vídeos, “gifs de memes” e imagens).
Os adultos da “Geração Y” e os jovens da “Geração Z”, passam por um sentimento de insatisfação e insegurança, quanto à realidade financeira deles, sobre o futuro da economia e da política. Estas gerações se confrontam com diferenças de renda cada vez maiores em todo o Mundo, pois, a classe média ficou mais ambiciosa, elevando o nível de estresse familiar (principalmente pela falta de condição financeira), ou melhor, pelas reais condições de manter as frequentes trocas de aparelhos, que a cada ano que passa, possuem mais recursos, tornado-se dessa maneira, mais caros, assim, os jovens da “Geração Z”, nunca possuem recursos para arcar com suas despesas tecnológicas, muito pela baixa faixa etária de seus usuários, o que dificulta a ter o próprio dinheiro para investir, no que o mercado determina como “tendência”.
É exatamente aí que mora o perigo da “Geração Z”, pois, sem poder acompanhar a sociedade de um modo geral (o que impossibilita a maioria dos jovens possuir as novas tecnologias), faz com que, os jovens da “Geração Z” (da classe média principalmente), sofram uma espécie de desconforto social e familiar, pois, ficam deslocados dos seus amigos mais abastados financeiramente, fazendo com quê, os amigos virtuais se multipliquem, tornando o ambiente familiar mais tensos, agora não só por motivo monetário, mas também, pela preocupação dos pais devido as amizades virtuais, que a “zona de conforto” (que a Web possibilita), traz para dentro de seus lares, sem que ninguém seja convidado e sem saber se “tais amigos” são confiáveis. Esta diferença monetária, cria também um tipo de inveja, devido à cobrança dos jovens em ter novos meios de interagir no “universo digital” e, não conseguir ficar no mesmo nível de seus amigos.
Como podemos ver, o “habitat natural da Geração Z” é o da precariedade financeira. A “Geração Z” fez surgir indivíduos agrupados em movimentos políticos e sociais, polarizando a ideologia chamada de “Ciberpolítica”, que atrai uma parcela (ainda que minoritária), porém, sempre constitutiva, mesmo em uma “geração bloqueada” nas coisas reais do Mundo, pois, a “Geração Z”, pensa com a cabeça voltada para o que está na “grande rede”. Além do mais, a “Geração Z” necessita mais dos recursos financeiros para viver em sociedade, em comparação com qualquer outra geração mais abastada na ordem socioeconômica, exatamente por querer consumir os mesmos “softwares e hardwares” que este grupo social.
Por outro lado, a “geração Z” é tida como a geração mais multirracial que já existiu, a mais aberta à legalização do casamento gay, a mais favorável à igualdade de gêneros. Ou seja, a “Geração Z” é a menos preconceituosa, seja no “universo virtual” ou no Mundo real e isso fica claro, em “posts” e comentários deixados pela turma “Z nas Redes Sociais”, no que tange o “X da questão”.
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).