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Existe um conto escrito nos anos (1940), denominado: “O Som do Trovão”, qual narra fatos fantásticos entre o passado e o futuro.
Este conto, poderia ter sido escrito hoje, pois, de certa maneira, narra o momento delicado e porque não dizer, perturbador em que vivemos, neste Mundo tão violento e poluído.
“O Som do Trovão” relata uma história de cientistas, que conseguem criar uma “máquina do tempo” e assim, voltam ao passado, indo parar na pré-história. Chegando lá, os cientistas sendo conhecedores daquilo que havia acontecido, resolvem caçar dinossauros, sendo que eles, só poderiam abater aqueles animais que já estivessem predestinados a morrer acidentalmente ou em brigas (geradas pela cadeia alimentar de cada um). Tudo acontecia perfeitamente durante a caçada, até que um dos cientistas erra um de seus tiros (que deveria ter atingido um tiranossauro), que morreria, segundo os cálculos dos cientistas, acidentado por uma árvore derrubada por um raio, qual cairia sobre o gigantesco animal. Porém, o tiro desferido no tiranossauro, acabou por acertar em cheio uma borboleta (que não deveria ter morrido naquele instante). Mas, os cientistas ficaram tranquilos, pois, o tiranossauro acabou morrendo como era previsto, assim, concluíram que não faria mal algum a morte de uma simples borboleta, para o ecossistema do futuro do planeta, se pouco havia se modificado no momento do tiro, desferido erroneamente.
Deste modo, os cientistas retornaram ao presente (vindos do passado), segundo eles, com sucesso na expedição. Mas, já no desembarque da “máquina do tempo”, eles encontraram a cidade onde viviam totalmente diferente e por consequência disso, o Mundo contemporâneo também havia se modificado em seu todo, com relação ao Mundo que eles haviam deixado no dia anterior (antes da expedição rumo a era pré-histórica). E tudo agora está daquele jeito “torto”, pelo simples fato de um dos cientistas, ter matado uma simples borboleta, que não deveria ter morrido daquela maneira no passado.
Este tipo de narrativa, visa no final, ter uma moral. E a moral desta história, nos revela, que qualquer ser vivente na natureza, é de fundamental importância para a nossa sobrevivência. E que não devemos nos utilizar de coisas que não fazem parte da nossa cultura, mesmo que seja para melhorar o desenvolvimento social, pois, cada coisa tem a hora certa para o seu uso e transformação. Sim, pois, se os cientistas tivessem esquecido uma simples caixa de fósforos, por exemplo, na era pré-histórica, tal fato causaria um transtorno aos homens primitivos, porque, eles com certeza descobririam como fazer o fogo de maneira equivocada e, quando os palitos de fósforos acabassem, não conseguiriam entender como fazer o fogo acender de outra maneira, fato que prejudicaria todo o desenvolvimento da evolução histórica da humanidade.
Assim sendo, a morte da borboleta no passado, desencadeou terríveis modificações no futuro, primeiro porque, não era a hora dela morrer, segundo porque, não existiam armas de fogo na era pré-histórica. Então, nada deveria ter acontecido daquela maneira.
Por falar em coisas que não existiam, será que existiam borboletas na era pré-histórica? Não sei? O quê sei, é que podemos esperar pouca coisa vinda de homens que matam os seus semelhantes, desde “Caim e Abel”. E ao que parece, quase nada mudou dos tempos bíblicos/primitivos, até hoje. Então, a teoria da evolução humana sugerida por: “Charles Darwin” (12 de fevereiro de 1809 – 19 de abril de 1882), que dá conta que nós homens evoluímos dos símios, para mim não faz o menor sentido, pois, se isso fosse verdade, se descendêssemos mesmo dos macacos, porque, os macacos continuam sendo macacos até hoje? Que evolução às avessas foi essa “Sr. Darwin?”
Os homens ao invés de buscar “essa tal felicidade”, estão sempre devastando florestas, destruindo árvores milenares para fazer palitos de dentes, de fósforos, de pirulitos e picolés... Para piorar, queimam árvores para fazer carvão de churrasco.
Precisamos respirar, mas, um dia faltarão árvores e por consequência disso, faltará oxigênio. E aí? - aí, é esperar demais existir boa vontade vinda de homens, que mesmo não tendo estado dentro da “máquina do tempo” (dos cientistas da história), ainda continuam agindo como primatas, só que agora, sem cavernas e quase sem florestas também, pois, estamos nos acostumando a sobreviver e não a viver. Estamos todos amontoados uns sobre os outros em favelas (comunidades), nas selvas de pedras das grandes urbes, que estão cada vez mais amontoadas de gente, automóveis e poluição de todos os tipos (sejam visuais, sonoras ou respiratórias), que nos impedem de notar que aqui no Mundo contemporâneo, ainda existem borboletas.
Então, este “Efeito Borboleta”, que é referência direta de uma dependência sensível às condições iniciais do Universo, dentro da “Teoria do Caos”, qual foi analisada exaustivamente por: “Edward Norton Lorenz” (23 de maio de 1917 - 16 de abril de 2008), qual não conseguiu tirar conclusões positivas sobre o fato, tornando esta teoria nula aos olhos da razão.
Ciências à parte, seguindo tal crença popular, o “Efeito Borboleta”, acabou por se tornar então e somente, em mais uma lenda urbana. E esta lenda, é referente a possibilidade do bater das asas de uma simples borboleta poder influenciar no curso natural das coisas no Universo, o que poderia provocar vários sinistros da natureza ao redor do Mundo, fato bem diferente da borboleta abatida pelo cientista da história, mas, igualmente espetacular para quem quer que seja, tentar acreditar.
Estas histórias obviamente, são alegorias criadas pelo homem, para ilustrar as grandes calamidades acontecidas no Mundo, onde a “mãe natureza” não se vinga de nós seres humanos, ela apenas se defende das nossas atitudes intempestivas, com relação ao saber preservar o ambiente que vivemos, afinal de contas, o quê podemos dizer sobre certas pessoas que poluem a própria água que utilizam para beber, fazer seus alimentos e a sua higiene pessoal?
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).