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sexta-feira, 24 de outubro de 2025

“Doutores Sem Doutorado”

O ®DOUG BLOG apresenta dois amigos que mais discordam do que conversam.

💬 Rubinho, por que você se apresenta como Doutor no seu cartão de visita e em suas Redes Sociais?
💬 Ué, é porque eu sou médico.
💬 Não, você é fisiologista e fisioterapeuta não é médico. E mesmo que fosse médico, só seria Doutor se tivesse Doutorado e você não tem. (risos)
💬 Isso é praxe profissional.
💬 Então por que você não coloca no seu curriculum: Rei Rubens da Fisioterapia, se você pode se autodenominar como quiser, pois, é praxe. (risos)
💬 Você é tão bobo, Lorenzo!
💬 E você não é médico, nem Doutor! (risos)
💬 Hoje você me pegou para Cristo!
💬Pronto, agora sua megalomania chegou ao auge... Você já está se comparando ao filho de Deus! (risos)
💬 Depois dessa, estou indo embora.
💬 Vá embora com sua falsa trindade e identidade, Dr. Javé Cristinho! (risos)
°°°
* Um fisioterapeuta não é um médico. As duas profissões têm formação, funções e responsabilidades distintas na área da saúde. Um médico possui um diploma de medicina (mas, não é um Doutor se não tiver uma pós-graduação stricto sensu”). Um médico diagnostica, prescreve medicamentos e pode realizar cirurgias. Um fisiologista, por outro lado, possui um diploma em fisioterapia e atua na prevenção e reabilitação de distúrbios físicos por meio de técnicas como exercícios e manobras manuais. Um médico, como em outras profissões, é chamado de “Dr.” na linguagem coloquial, mas, apenas aqueles com doutorado podem ser considerados Doutores. “PhD” significa: “Doutor em Filosofia - Philosophiæ Doctor” e é um título acadêmico de nível superior concedido por Universidades após a conclusão de uma pesquisa original. No “Brasil”, títulos equivalentes, como “DSc - Doutor em Ciências”, também são conferidos após a conclusão do Doutorado. A qualificação acadêmica de um médico com formação profissional sem pós-graduação stricto sensu” na área da saúde, não lhes concede o título “Dr.” antes do seu nome e o mesmo vale para qualquer outro tipo de profissional formado e não pós-graduado.


Um fisioterapeuta não é médico e
um médico sem doutorado não é Dr.

AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, UM MÉDICO
COM DOUTORADO DEVERÁ SER CONSULTADO.

sábado, 18 de outubro de 2025

“Do Pó Viemos e Ao Pó Voltaremos — Post Mortem”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, em um Mundo intolerante, onde estamos cercados por inúmeros tipos de violências e guerras, onde mal sobrevivemos com sanidade ao que vivenciamos, vou começar citando este versículo bíblico: “Do pó viemos e ao pó voltaremos”¹

Vou falar do “post mortem”, algo relacionado à preparação de uma pessoa falecida para um velório.

Uma autópsia, necropsia ou exame “post mortem”, é um procedimento médico que envolve o exame de um cadáver para determinar a causa e o modo da morte, avaliando qualquer doença ou lesão que possa ter ocorrido. Após este procedimento, o cadáver é lavado, passa por tanatopraxia com formol (para melhorar a aparência do corpo para o velório), é vestido, maquiado e liberado para ser velado por parentes e amigos.

Nestes procedimentos, as funerárias devem remover os fluidos corporais ao preparar o corpo do falecido e, isso deve ser feito com o devido cuidado e higiene. No entanto, apenas uma minoria das funerárias envasam estes fluidos corporais em recipientes adequados e selados para futura incineração. A maioria das funerárias descartam estes fluidos corporais no sistema de esgoto. Em outras palavras, os fluidos se misturam com a água que será tratada e devolvida às nossas casas. Isto além de ser anti-higiênico, é também desrespeitoso e mórbido.

Nascer sabendo que iremos morrer já é uma realidade suficientemente assustadora. Enquanto vivos, precisamos de qualidade de vida justamente para prolongar nossa existência, porque, depois que morrermos, sejamos brancos, negros ou indígenas; sejamos homens, mulheres ou de qualquer gênero; sejamos jovens ou velhos; sejamos das Américas, África, Ásia ou Europa; sejamos gordos ou magros, baixos ou altos; sejamos católicos, judeus, umbandistas, espíritas, ateus, etc..., todos serviremos impiedosamente de alimento para micróbios e bactérias ou viraremos cinzas em fornos crematórios.

Na vida, estamos sempre preocupados com a aparência, com a estética, com a saúde física e mental. Preocupamo-nos em ter coisas e ganhar dinheiro para ter mais coisas, muitas das quais nem sequer usaremos e um dia deixaremos como herança quando morrermos. Mas, o pior não é o espólio em si e sim, não saber para onde estamos “sendo descartados”.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Do pó viemos e ao pó voltaremos”, é uma citação bíblica (Gênesis 3:19), que expressa a mortalidade e a fragilidade humana, lembrando que o corpo físico é temporário e voltará à terra de onde foi feito. Ela também simboliza a humildade, o arrependimento e a necessidade de se reconectar com o Divino, sendo tradicionalmente usada na celebração da Quarta-feira de Cinzas”, para lembrar aos fiéis que a vida é passageira e deve ser vivida com propósito.


sábado, 11 de outubro de 2025

“A Moral da História de Alice no País das Maravilhas”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, amanhã (12 de outubro), é “Dia de Nossa Senhora Aparecida - padroeira do Brasil” e, é também, “Dia das Crianças”.

E por falar em crianças, os nossos pequenos estão dispostos sempre a viver brincando e valorizando o lúdico, querem entrar de cabeça para baixo em suas aventuras no “País das Maravilhas”. Mas, onde será que está este "País das Maravilhas" fora da literatura?

À primeira vista, “Wonderland - Alice no País das Maravilhas”, parece uma simples história infantil repleta de criaturas fantásticas e situações absurdas. No entanto, para adultos, a obra de “Lewis Carroll”¹ revela uma riqueza de moral e reflexões profundas sobre a vida, a sociedade e a própria natureza da realidade. Longe de ser apenas um conto de fadas, é uma alegoria perspicaz que ressoa com diversas facetas da experiência adulta.

Uma das morais mais proeminentes é a aceitação do absurdo e do ilógico. O “País das Maravilhas” é um lugar onde as regras não se aplicam e a lógica é constantemente desafiada. Para adultos, isso pode ser um lembrete valioso de que nem tudo na vida precisa fazer sentido. Muitas vezes nos deixamos levar pela necessidade de racionalizar e controlar, mas, a história de “Alice” nos ensina que há beleza e até sabedoria em abraçar o caos e o inexplicável. A vida adulta frequentemente nos joga em situações que desafiam a lógica e, a capacidade de nos adaptarmos e encontrarmos significado (ou até mesmo diversão), no ilógico é uma habilidade crucial.

Outra moral importante é a crítica à rigidez e à burocracia. Os personagens do “País das Maravilhas” são frequentemente obcecados por regras arbitrárias e rituais sem sentido, como o “Chapeleiro Maluco” e a “Rainha de Copas”, com sua tirania baseada em caprichos. Isso pode ser interpretado como uma sátira à burocracia excessiva, às convenções sociais sufocantes e à autoridade arbitrária frequentemente encontradas no mundo adulto. A obra nos convida a questionar as normas estabelecidas, a não aceitar cegamente a autoridade e a buscar autenticidade em vez de nos conformarmos com estruturas sem propósito.

Há também a velocidade dos nossos dias sempre corridos nesta narrativa lúdica, onde o “Coelho Branco”, com seu relógio de bolso chamativo, revela a “Alice” que está atrasado. E aqueles que tendem a se preocupar mais com o tempo são os adultos, não as crianças.

Além disso, a jornada de “Alice” representa a busca por identidade e autodescoberta. Ao longo da história, a menina questiona constantemente quem ela é, mudando de tamanho e interagindo com personagens que a desafiam a se definir. Para os adultos, isso ressoa com a jornada contínua de autodescoberta. Em um Mundo que frequentemente nos define por nossos papéis e títulos, “Alice” nos lembra da importância de explorar nossa própria individualidade, questionar nossas crenças e abraçar as múltiplas facetas de quem somos, mesmo que isso signifique nos sentirmos “estranhos ou deslocados”.

A história enfatiza a importância da imaginação e da criatividade. O “País das Maravilhas”, em sua essência, é um produto da imaginação dentro de uma realidade adulta, que frequentemente prioriza a produtividade e a realidade tangível. “Alice” é um lembrete de que a capacidade de sonhar, de ver o Mundo de uma nova perspectiva e de pensar “fora da caixinha” é essencial para a vitalidade e a resolução de problemas. Manter viva a criança interior e a curiosidade pode abrir portas para novas experiências e soluções inesperadas.

Em suma, para os adultos, “Alice no País das Maravilhas” é um convite para abraçar o inesperado e o ilógico, questionando a autoridade e as normas e também, os convidando a embarcar em uma jornada contínua de autodescoberta, cultivando a imaginação e a curiosidade.

“Wonderland - Alice no País das Maravilhas”, é uma obra que nos incentiva a ver o Mundo com novos olhos, a abraçar a complexidade da vida e a encontrar maravilhas no cotidiano, mesmo que tudo pareça um pouco insano.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ O livro “Wonderland - Alice no País das Maravilhas” foi escrito por “Lewis Carroll” (27 de janeiro de 1832 - 14 de janeiro de 1898), pseudônimo que adotou por ter o mesmo nome do pai, o clérigo, acadêmico e escritor anglicano “Charles Lutwidge Dodgson” (25 de dezembro de 1800 - 21 de junho de 1868). “Carroll” era bastante excêntrico, cheio de peculiaridades e muito tímido, escrevendo sempre de modo particular. Um de seus escritos foi baseado na menina (então com 12 anos), “Alice Pleasance Liddell” (4 de maio de 1852 - 6 de novembro de 1934), uma das filhas de um amigo, a quem ele costumava entreter com suas histórias fantásticas quando visitava a casa deste amigo. O livro sobre “Alice” foi publicado pela primeira vez em (1865). A obra é um clássico da literatura infantil, reconhecida por seu estilo nonsense. Ou seja, narrativas com linguagem desprovida de sentido ou coerência; absurdas e contrárias ao senso comum. 

NOSSA SENHORA, ROGAI POR NÓS! FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

sábado, 4 de outubro de 2025

“I.A., Algoritmos e Robocalls”

























Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, a Internet existe hoje principalmente para encurtar distâncias entre pessoas ao redor do Mundo, pois, aprendemos matérias fora das salas de aula, experimentamos novas receitas longe da cozinha, lemos “blogs”, assistimos a uma variedade de vídeos, Podcasts, etc... - Mas, o que as inovações tecnológicas diárias nos ensinam, é que tudo na vida é uma questão de perspectiva e adaptação.

A lista de “SE” é infinita. Se trabalhássemos menos; se, comêssemos menos; se, brigássemos menos; se reclamássemos menos; se usássemos menos a Internet; etc... - Somos menos usuários da Web e mais algoritmos, pois, alguém escreve, programa e coloca na Internet e depois tudo permanece “Ad aeternum¹.

Os “Robocalls” (ou chamadas de robôs), são ligações telefônicas automatizadas que enviam mensagens pré-gravadas, normalmente para um grande número de pessoas de modo simultâneo. São frequentes em campanhas de telemarketing, mas, também podem ser utilizadas para fins como pesquisas de opinião, mensagens políticas ou, infelizmente, para aplicar golpes. Acontecem 24 milhões de ligações de “Robocalls” por dia, aquelas chamadas que tocam e se atendidas ficam mudas e caem em 6 segundos e são “filhotes da A.I. - Artificial Intelligence”. O que estas chamadas querem fazer quando atendemos (caindo em segundos), é saber se o nosso número de celular está ativo, criando um banco de dados, sabe-se lá para qual propósito?

Falando em “filhotes da A.I.”, a primeira atriz 100% virtual acaba de nascer. Ela tem nome, sobrenome e até conta no “Instagram”. Seu nome é “Tilly Norwood”, uma jovem de aparência amigável e simpática, comum em comédias românticas de “Hollywood”. No entanto, desde que a produtora e comediante holandesa “Eline Van der Velden” (12 de maio de 1986), lançou a futura carreira da personagem digital, “Tilly Norwood” tem sido o assunto de cinéfilos e críticos da sétima arte. “Tilly” é fruto de uma parceria entre a empresa de “A.I. - Xicoia” e a “Particle6”, estúdio de propriedade de “Van der Velden”.

Mas, a industria do cinema não para por aí, a “I.A. - Inteligência Artificial” que codifica tudo, que está nos transformando em algoritmos, possui recursos impressionantes e perigosos. O “Deepfake”² é um bom exemplo disso, pois, está entre o bem e o mal. Estúdios cinematográficos, já utilizam esta tecnologia de simulação para gerar imagens sintéticas há tempos e vem se aprimorando ainda mais a partir deste recurso de imagem e dublagem de voz em qualquer idioma, com a voz do ator/atriz, replicada com perfeita dicção, assim como a alteração de imagens de vídeos com diversos cenários possíveis e tudo através de “um clique”. 

Infelizmente, estes recursos tecnológicos podem causar muitos prejuízos quando utilizados inescrupulosamente e assim, se tornam uma ameaça à privacidade e à segurança de empresas e dos indivíduos, podendo ser usada para diversos fins maliciosos, incluindo golpes de “Phishing”, roubo de identidade e ataques automatizados de desinformação, as famosas “Fake News”. “Deepfakes” e personagens gerados pela “I.A.” estão  se tornando cada vez mais comuns e isso é perigoso.

Por qual motivo eu não gosto das “Redes Sociais?” - simples, porque, não aprecio “memes” sem criatividade (os que eu faço, modéstia à parte, são bons) e gosto menos ainda de discussões tolas (e 90% do conteúdo das “Redes” desfila nesta passarela). Porém, não utilizo, principalmente, porque, estas “Redes Antissociais”, conforme usamos, criam perfis sobre nós e as empresas que as administram, como a “Meta”³, por exemplo, vendem nossas informações pessoais.

Estou sempre criticando as “mídias sociais”, embora algumas pessoas digam que o problema não está nas “Redes”, mas sim, nos usuários. No entanto, dizer isso é como afirmar que o problema não está na venda legal (e ilegal), de armas de fogo, porque, quem as vende não é responsável pela alta taxa de violência humana no Mundo, a culpa é de quem compra e utilizará as armas.

Eu realmente acredito que a “I.A.” representa um grande perigo para a humanidade, mas, escapar desta “inteligência de algoritmos codificados”, não é uma tarefa fácil, porque, ela já é uma realidade em muitas áreas das nossas vidas.
    
Como a “I.A.” pode interferir no futuro da humanidade? Os impactos podem ser alarmantes, no mercado de trabalho, onde poderá existir a extinção de diversas profissões de trabalho manual, como sapateiros e relojoeiros, por exemplo (que passarão a ser 100% realizadas por linhas de montagem, como as dos fabricantes de automóveis). Poderá também existir uma futura extinção de funções humanas, desde as mais básicas até aos profissionais especializados e bem remunerados.

Os algoritmos de “I.A.” podem ser treinados com base em dados que refletem os preconceitos existentes na sociedade e tal “adestramento”, poderá levar a sistemas de “I.A.” que perpetuam estereótipos que discriminam grupos minoritários. Na educação, isto poderá resultar em avaliações injustas e oportunidades desiguais para os alunos.

Em outras palavras, a sabedoria individual será crucial, pois, a “I.A.” não tem emoções nem consciência, o que significa que não é adequada para tarefas que exijam compaixão humana, qualidade que impulsiona a nossa criatividade.

A “I.A.” dominará o Mundo? Sim e não. Porém, é inevitável negar a sua presença. Portanto, não deixe de ficar atento às novidades que ela está trazendo para o dia a dia de todos, pois, há mais artificialidade neste tipo de inteligência do que imaginamos. A “I.A.” é útil, mas, não é fundamental. Implementar a “I.A.” nos nossos dias e nas empresas inadvertidamente pode ser uma “faca de dois gumes”.

Porém, quem não tem em casa, por exemplo, um dispositivo “Alexa” baseado em inteligência artificial generativa? Quem não utiliza no carro o sistema de posicionamento global, mais conhecido pela sigla (GPS), que é um sistema de navegação por satélite que fornece a posição precisa (e às vezes não muito precisa), de um carro no trânsito? Quem não utiliza “Smartwatch” conectado ao Smartphone? Quem hoje, não tem um aspirador de pó robô, com controle de voz, em casa? Quem não monitora a localização dos filhos via “app de Smartphone?” E poderia citar tantas outras situações em que a “I.A.” é útil quando bem gerida.

Por fim, a “I.A.” deve cumprir seu papel de auxiliar a ciência e a medicina no descobrimento de vacinas, curas de doenças e confecção de próteses: de membros, oculares e auditivas, para pessoas com deficiências físicas.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Ad aeternum”, é uma locução latina que significa “para sempre”, “eternamente” ou “sem fim”. É frequentemente utilizada em contextos jurídicos e outros para indicar algo que não tem fim determinado.

² “Deepfake”, é uma técnica que permite alterar um vídeo ou foto com a ajuda de “I.A. - Inteligência Artificial”. Com ele, por exemplo, o rosto da pessoa em cena pode ser trocado pelo de outra; ou o que a pessoa diz pode ser modificado, usando a voz original da pessoa que é dublada pela “I.A.”

³ “Meta Platforms”, empresa que administra o monopólio de: “Mark Elliot Zuckerberg” (14 de maio de 1984) - “Facebook”; “Instagram”; “WhatsApp”; “Messenger”; “Oculus” (empresa de realidade virtual); “Threads”; “Workplace” e “Portal” (dispositivo de videoconferência).




sábado, 27 de setembro de 2025

“Romeu & Julieta”

























Múltiplo, multifacetado,
Celebrado em versos e prosa, 
De dentro para fora, 
E nunca deve ser minimizado.
12 de junho ou 14 de fevereiro? 
O amor deve ser celebrado o ano inteiro!

Comecei esta publicação do ®DOUG BLOG, escrevendo uma “trovinha” sobre o amor. 

Ah, o amor... Como é bom amar! Mas, é bom saber também rir dos nossos dilemas amorosos, pois, é fácil julgar os outros quando nunca se passou por um sofrimento. Complicado é exatamente se colocar na pele do outro, buscar compreender o que está acontecendo e como a pessoa se sente. 

Será que só damos o devido valor ao amor, quando ele vira passado? Nenhuma dor deve ser menosprezada ou invalidada, quando amamos um dia, porque, só a pessoa sabe como se sente com ou sem este sentimento. Cada um carrega suas próprias cicatrizes e uma bagagem de vivências e dores.
 
E estão enganados aqueles que dizem que nas paixões não devemos fazer promessas quais não possamos cumprir... Porque, quebrar promessas faz parte da vida e do amor.

Assim sendo, transformo esta promessa de amor no melhor “estilo shakespeariano”¹ em paródia.

💬 Julieta, se o amor é cego, nunca acertarei o alvo!
💬 Se o amor é  cego Romeu... Como saber qual alvo acertar?

Há quem diga que o amor é cego, pois, quem ama não enxerga os defeitos do outro, nem mesmo as adversidades. Se o amor é cego, então ele erraria o alvo, como Julieta arriscou dizer? Não dá para saber o que é um erro quando se ama, porque, este sentimento nasce nas improbabilidades, sem permissões ou regras pré-estabelecidas. Amar quem na teoria não merecia o nosso amor, não significa que seja um erro, pois, no final das contas, é como se diz: “Os opostos se atraem!” Embora tenha um aforismo meu onde nego esta frase:

“Na vida, não são os opostos que se atraem... Mas sim, são as diferenças que se completam!”

Mas, atraídos ou não, aquilo que não merecemos no amor é ser traídos. E Romeu e Julieta seguem sua narrativa...

💬 Só ri das cicatrizes da traição, quem ferida nunca sofreu no corpo, Julieta... E eu estive em várias guerras!
💬 Quem sofre de amor, lava seus ferimentos com suas lágrimas. Minhas lágrimas devem cair quando as tuas secarem, Romeu!
💬  Eu amo uma mulher, mas ela jurou não amar ninguém!
💬 Aprenda a esquecê-la!
💬 Oh, ensina-me como eu poderia esquecer de pensar até em teu nome!
💬 O que é um nome? Aquilo que chamamos de rosa, terá o mesmo aroma doce com qualquer outro nome!
💬 Eu bem sei disso, Julieta Ciprestes.
💬 Meu nome é Julieta Capuleto!
💬 Mas, você disse que uma flor terá o mesmo aroma doce com qualquer outro nome.
💬 Sei... Blá, blá, blá...
💬 Aquele que é atingido pelo amor não pode esquecer o tesouro do seu coração. Adeus. Tu não podes ensinar-me a te esquecer e tão pouca a te amar. De uma rosa, tu tens só os espinhos!

Com a partida de Romeu, um gélido temor passa pelas veias e quase congela o calor da vida de Julieta.

💬 Partir é uma dor tão doce, que eu ficarei dizendo boa noite até amanhecer!

Romeu caminhando se pega falando sozinho a cismar por seu amor:

💬 Oh, doce Julieta, lhe ofendi... Foi tua beleza que enfraqueceu-me. O paraíso sempre estará onde tu vives; e cada gato, cachorro, cavalo, camundongo, cada coisa, por mais insignificante que seja, viverá no teu paraíso, e poderá olhar para ti; só eu não posso...

E Julieta parecendo escutar as palavras de Romeu, responde ao Céu da noite:

💬 Devolva-me o meu malcriado Romeu, mesmo ele sendo um Montéquio. E quando ele morrer, se tornará uma pequena estrela, e ele deixará a face do Céu tão bela que o mundo inteiro se apaixonará pela noite!

A noite se transforma em madrugada e nada de Romeu regressar.

💬 Será que o meu coração realmente tinha amado até agora? Pois, eu nunca vi beleza tão pura até esta aurora.
💬 Romeu, Romeu... Onde estás, meu Romeu? Renega o teu pai e abdica o teu nome; e, se não tiveres coragem, jura que me amas, e eu deixarei de ser Capuleto!

O fato foi que a indesejada aurora chegou mais cedo do que o esperado... E Julieta, ouvindo o chilrear matinal de uma cotovia, tentou se convencer de que, se o pássaro algo soubesse, ela seria a luva na mão do amor, podendo tocar o rosto de Romeu mais uma vez, mesmo que fosse a última e definitiva vez.

💬 Que os sentimentos que aparecerem no coração de Romeu, sejam como estes do meu peito. Mas, não os de morte e sim, os de amor. Embora sinta que ambos se confundam em mim.
💬 O meu paraíso é onde Julieta estiver... E ela está em mim. Logo sou eu meu próprio paraíso!

O Sol, magoado, não apareceu. Pois, nunca houve história tão triste como esta de Julieta e seu Romeu.

💬 Meu amado está na terra; meu amor, selado nos céus!
💬 Não tenho medo... O amor me dá forças. Nenhuma dor poderá superar a alegria que um só instante me dará ao lado de Julieta.
💬 Descansarei aqui... Deixa-me morrer!
💬 Serei teu à tua ordem, apenas chama-me de amor e eu volto!
💬 AMOR!

Mas, Romeu não voltou (talvez tenha ido comprar cigarros). E assim, este amor nenhum doutor jamais encontrou a cura, até por que, médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc..., que gostam de ser chamados de doutor, sendo que nenhum deles é doutor, DOUTOR é quem faz doutorado.

Ou seja, “Romeu & Julieta” contemporâneo, nada mais é do que um doce de goiabada com uma generosa fatia de queijo Minas e isso, nada tem a ver com o amor no estilo de narrativa “shakespeariana”.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ O estilo de narrativa “shakespeariana”, é relativo as características do escritor, ator e poeta britânico “William Shakespeare” (23 abril de 1564 - 23 de abril de 1616), considerado por muitos, sendo o mais influente dramaturgo do Mundo. Porém, “Romeu & Julieta” são personagens de uma tradição de romances trágicos, que remontam à antiguidade. O enredo baseia-se em um conto italiano, traduzido em versos, de título: “A Trágica História de Romeu e Julieta”, escrito primeiro pelo poeta “Arthur Brooke” (23 de abril de 1464 – 19 de março de 1563), em (1562) e reimpresso em prosa como: “O Palácio do Prazer”, de: “William Painter” (20 de novembro de 1488 – 15 de julho de 1567), em (1582). “Shakespeare” baseou-se nestes escritores britânicos para engendrar sua narrativa, onde adicionou novos personagens secundários, especialmente para expandir o enredo. O texto com a chancela de “William Shakespeare” foi publicado pela primeira vez em (1597), 35 anos após o texto de “Brooke” e 15 anos após a publicação de seu xará, “Painter”, mas, esta versão “shakespeariana” foi considerada de baixa qualidade, o que motivou muitas edições posteriores do autor. E por haverem tantas repetições da obra de “Shakespeare” para o título: “Romeo and Juliet”, credita-se a ele a autoria da obra.



sábado, 20 de setembro de 2025

“Biscoito Globo”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, vou falar sobre uma tradição das praias cariocas, mas, nada tem a ver com biquínis, óculos de sol, óleo bronzeador, água de coco, sereias ou surfistas. Vou falar de um produto com mais de sete décadas de história: o tradicional biscoito de polvilho “Globo”, que está passando por uma reformulação, mas, apenas no material da embalagem. O design de fundo amarelo, com imagens do "Pão de Açúcar e das Torres Eiffel, Pisa e Belém", permanece o mesmo.

Sinceramente, eu não acho que o “design” dos pacotes dos biscoitos “Globo” tenha nada de especial, mas, como a embalagem nunca mudou suas características na arte, fica fácil identificá-la de longe na praia.

Esta arte foi criada na década de (1950), por um funcionário da “Empresa Jorge Mendes de Papel e Artefatos, em Olaria, Rio de Janeiro”. Atualmente, a logomarca das embalagens, adorna também cangastoalhas, bonés e “ecobags, sendo uma febre da moda nas praias cariocas.  

A marca que é referência em alimentação prática à beira-mar, tinha antes sua tradicional embalagem de papel lacrada à mão; a nova embalagem para os biscoitos salgados (letras verdes) e doces (letras vermelhas), agora é de plástico e selada à máquina.

Em (1953), após a separação dos pais, os irmãos espanhóis: “Milton Ponce” (1939-2017), “Jaime Ponce” (1940-2000) e “João Ponce” (1942-2015), foram morar com um primo, dono de uma padaria no bairro do “Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo”. Foi com este primo que os irmãos aprenderam a receita e, posteriormente, começaram a vender os biscoitos de polvilho (salgado e doce), nas ruas da capital paulistana. Naquela época, os biscoitos eram feitos em tiras (chamados de: avoador)¹.

Em (1955), com a realização do “36º Congresso Eucarístico no Rio de Janeiro”, os irmãos decidiram aproveitar a oportunidade para vender seus biscoitos fora de “Sampa”. E deu tão certo, que diante do sucesso de vendas, concluíram que os cariocas seriam o público ideal para o produto, com a fábrica mudando-se para o “Rio”. Os biscoitos foram batizados de “Globo”, em homenagem à padaria onde produziram a primeira fornada, no tradicional bairro de “Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro”, onde o dono era “Tufi” (1883-1962), um migrante e padeiro libanês, que ao chagar ao “Brasil” se apaixonou pelo Botafogo (bairro e clube).

O negócio então começou a prosperar e, os biscoitos passaram a ser cada vez mais encontrados em padarias por toda a cidade. Assim, em (1963), os irmãos se associaram ao português “Joaquim Mandarino” (1919-1972), especialista em panificação e abriram a empresa “Panificação Mandarino Ltda.”, que permanece como nome da empresa até hoje impresso no rótulo da embalagem.

Os donos da marca perceberam que vender apenas em padarias não era suficiente, pois, havia um ponto popular no “Rio de Janeiro”, com clientes de todas as idades e classes sociais: as praias. Então, decidiram aproveitar a oportunidade e começaram a vender os biscoitos na orla, onde a concorrência era baixa e a demanda, alta.

A fábrica, atualmente está localizada em um prédio discreto na “Rua Senado, no centro do Rio de Janeiro”, que continua vendendo fardos de pacotes de biscoitos diretamente para ambulantes, que fazem fila do lado de fora, para comprar os biscoitos fresquinhos diariamente, dando ao “Biscoito Globo” um alcance de popularidade até hoje.

Quem frequenta as praias do “Rio” sempre ouve os ambulantes anunciando: “Olha o mate, olha o biscoito Globo!” - Os biscoitos se tornaram patrimônio cultural imaterial da cidade em (2012), reconhecido pela prefeitura.

“João Ponce”, um dos fundadores da empresa, faleceu em (2015) e como seus irmãos também já faleceram, a viúva de “João”, “Roberta Ponce” (1965-) e a filha “Gleice Ponce” (1997-), brigam judicialmente com outros sócios da família, por parte nos lucros financeiros da empresa. O processo começou em (2017) e 8 anos após, continua na justiça, devido a divergências sobre os valores envolvidos e com herdeiros do outro sócio, “Joaquim Mandarino” (falecido na década de setenta), reaparecendo e reivindicando também parte do patrimônio.

A fábrica, apesar de tradicional e longeva, é pequena, com pouco mais de 20 funcionários. Os biscoitos continuam artesanais, no tradicional formato de rosquinha, sendo o único produto da marca.
°°°
[NOTAS FINAIS ®BLOG DOUG]
¹ O biscoito de polvilho “avoador”, também conhecido como biscoito de “goma, de vento, peta, xiringa ou voador”, é um biscoito típico brasileiro encontrado principalmente na culinária de “Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo”. A marca mais conhecida deste alimento é o “Biscoito Globo”, tradicional marca hoje bastante conhecida em todo território brasileiro. 

웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 
* Arte animada da postagem ®DOUG BLOG, “Garfield” (1978), personagem do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).


sábado, 13 de setembro de 2025

“Ditados Populares — Parte 15”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, destaco nesta publicação mais 20 Ditados Populares, agora temos 300 Ditados apresentados, agregando uma riqueza de conhecimento advinda do inconsciente coletivo.

281- Todo mundo provavelmente já escutou a expressão: “Andando em círculos”, que significa alguém que não sai do lugar, ou algo que se repete sem finalidade alguma, como se fosse outro círculo, um “círculo vicioso”.


282- A origem da expressão: “Antes tarde do que nunca”, é uma resposta do filósofo grego “Diógenes de Sinope”, também conhecido como: “Diógenes, o Cínico” (400 a.C. - 323 a.C.), que, quando questionado por que ele decidiu aprender música apenas na velhice, disse ele esta famosa frase: “Antes tarde do que nunca”. A expressão também é frequentemente usada no sentido irônico, quando uma pessoa faz algo (uma tarefa e/ou um trabalho), que já deveria estar concluído faz tempo, mas, que executou tarde.


283- “Beija-mão”, é uma expressão muito ouvida e repetida, mas, poucos sabem sua origem. Vamos direto ao ponto: na Igreja Católica Apostólica Romana, os fiéis que faziam grandes doações eram recompensados com o privilégio de poder beijar a mão do Papa. Nestas cerimônias, muito apropriadamente chamadas de: “beija-mão”, os fiéis mais ricos ofereciam grandes somas de dinheiro, terras, casas, joias, entre outros presentes valiosos. A expressão foi documentada em (1555). No entanto, esta expressão tem outros significados, um deles é que os mafiosos beijavam a mão do “chefão”, como sinal de respeito e cumprimento de seu dever para com a família criminosa; outra variante é que antigamente os homens beijavam as mãos das donzelas para cortejá-las e, por fim, o “beija-mão” sempre ocorreu como uma forma de reverência aos monarcas de todas as cortes.


284- A expressão popular: “Cabeça de vento”, significa um indivíduo que ouve algo, mas, entende outra coisa, porque, não prestou atenção ao que foi dito. É definido sendo alguém distraído, desmiolado, avoado, desajeitado, estabanado, imprudente e doidivanas.


285- “Chupa que é de uva”é uma expressão pejorativa, mas com dois significados: o primeiro é um termo ambíguo que basicamente designa a prática de sexo oral (pois a cor da uva evoca o tom das partes íntimas), tendo sido retirado de músicas com duplo sentido, tornando-se uma expressão cotidiana. O segundo uso possível desta expressão ocorre entre os jovens, sendo uma gíria para designar algo descontraído, excitante, bacana (“cool”).


286- A expressão “Dança das cadeiras”, nos remete à infância, quando as crianças rodeavam cadeiras com as mãos atrás das costas, ao som de música e assim que a música parava, as crianças tinham que sentar nas cadeiras, quem ficasse em pé seria eliminado do jogo e levaria uma cadeira junto. A última criança a permanecer sentada na última cadeira vencia o jogo. Mas, a “dança das cadeiras” pode ser, por exemplo, um momento tenso em uma empresa que está promovendo funcionários de cargos, realocando outros, demitindo e contratando novos funcionários.


287- “Deus tem mais para dar, do que o diabo para tirar”Este ditado é para aqueles que creem em Deus; caso contrário, não fará sentido. Esta expressão representa uma espécie de alívio diante de adversidades aparentemente intransponíveis, mas, que através da fé, é possível superá-las, porque, o que o diabo tira, Deus dará em abundância.


288- “Empurrar com a barriga”, esta expressão significa deixar para depois algo que precisa ser feito agora; protelar uma ação ou decisão importante; postergar, adiar até quando for possível, fingir que não ouviu. É receber uma tarefa e simplesmente a ignorar. “Empurrar com a barriga” é enrolar uma pessoa, não tomar as providências necessárias em momento algum.


289- No espiritismo, a palavra “fava” tem um sentido interpretativo de uma forma de desapego e desinteresse em relação às coisas materiais. Em termos coloquiais, “Favas Contadas” significa achar que tudo está indo conforme o planejado; contar com a situação, acontecimento ou fato dado como certo. Na época do Império, os votos eram feitos por favas em potes de cada um dos candidatos, para depois serem contadas e assim determinar o vencedor.


290- Quem nunca escutou alguém dizer, quando algo é feito de qualquer jeito: Fulano fez algo “Igual ao seu nariz” - porém, a frase correta é: Fulano fez algo “igual ao que sai pelo seu nariz” - uma expressão que nada tem a ver com nariz grande, pequeno, esborrachado, arrebitado ou nariz de palhaço e sim, com uma situação atrapalhada e pouco proveitosa.


291- Este não é tanto um ditado popular, mas sim, uma opinião estereotipada. “Loira estúpida” ou “Loira burra”, a origem deste estereótipo é antiga. O poeta italiano “Sextus Aulus Propertius” (50 a.C. - 16 a.C.), criticou duramente as mulheres que clareavam a cor dos cabelos no (século I a.C.), “Propertius” disse que as mulheres “aloiravam” os cabelos para imitar as gaulesas e as germânicas, pois, acreditavam que elas (as loiras), eram mais bonitas. No entanto, o poeta afirmou que estas mulheres dos povos bárbaros, além de não serem loiras, não eram tão bonitas, mas, eram muito estúpidas.


292- Muitas pessoas usam “LoL” para mostrar bom humor na Web. Mas, quem sabe o que é “LoL”? Esta expressão pode ter mais de um significado, pois, é uma gíria em inglês, uma sigla para: “Laughing out Loud”, que, traduzido para o português, seria o mesmo que: “rindo muito alto” ou “rolando de rir”.


293- O significado de: “Desta água não beberei” ou “Nunca digas: desta água não beberei” - é uma expressão popular (baseada na Bíblia), usada como conselho para transmitir a ideia de que não devemos desprezar algo, pois, podemos mudar de ideia e um dia sua sede será tão grande, que a única água que você terá, será aquela que você sempre se recusou a beber.


294- “Olha o passarinho”, é uma expressão antiga e está relacionada ao “fotógrafo à la minute”, ou “fotógrafo lambe-lambe”, apelidado assim, porque, usava placas de vidro para fazer negativos e a placa era lambida para determinar o lado da emulsão fotográfica. Este tipo de retratista itinerante que trabalhava em espaços públicos como: jardins, praças, feiras, circos, etc..., para reter por mais tempo a atenção das pessoas, principalmente das crianças, costumava colocar uma gaiola com um pássaro acima da câmera e após dizia a famosa frase: “Olha o passarinho”.


295- “Pode tirar o cavalinho da chuva” ou “Tirar o cavalo da chuva”, é uma expressão popular, que significa dizer a alguém que pode desistir de contar contigo, que você não tem intenção de fazer nada por “este alguém” que já o decepcionou anteriormente.


296- Todos já ouviram a expressão: “Quem casa, quer casa”. A origem deste jargão é do dramaturgo das comédias de costumes do século XVIII, “Luís Carlos Martins Pena” (5 de novembro de 1815 - 7 de dezembro de 1848), que deu este título a um dos seus espetáculos. A frase também é usada por pessoas que vão se casar ou morar juntas. É uma expressão usada em tom de brincadeira, mas, com um fundo de verdade. Quando conhecemos alguém especial, ter um imóvel passa a ser um dos maiores objetivos ou desejos do casal, pois, que nora ou genro quer morar na casa da sogra?


297- A expressão popular: “Ver o passarinho verde”, é empregada quando se quer dizer que alguém está muito alegre, sem que se saiba conscientemente a causa desta total sensação de felicidade. 


298- “Vá para o raio que o parta”, é uma expressão usada para indicar irritação, indignação. É uma boa maneira de pedir para alguém te deixar em paz, para parar de te incomodar. Significa, metaforicamente, enviar uma pessoa para um lugar distante, muito longe de você.


299- “Um minuto de silêncio”, é a expressão para um período de contemplação, oração, reflexão ou meditação silenciosa, semelhante a hastear a bandeira a meio mastro. Esta expressão teve origem com o jornalista “Edward George Honey” (18 de setembro de 1885 - 25 de agosto de 1922), de “Melbourne - Austrália”, que propôs pela primeira vez um período de cinco minutos de silêncio para o “Dia Nacional da Memória” (“Remembrance Day ou Armistice Day”), em uma carta publicada no jornal “London Evening News” em (8 de maio de 1919). A primeira observância do silêncio ocorreu em “Londres, Reino Unido”, mas, na verdade durou de um a dois minutos, não os cinco minutos que “Edward Honey” desejava. A sugestão chamou a atenção do “Rei George V” (3 de junho de 1865 - 20 de janeiro de 1936), que começou a adotá-la em funerais. Atualmente, “Um minuto de silêncio” é usado, por exemplo, antes do início de eventos esportivos, em homenagem a um atleta, técnico, dirigente ou personalidade relacionada a um clube, que faleceu antes da data ou no dia da competição.


300- “When in Rome, do as the romans do” - esta frase literalmente traduzida: “Quando em Roma, faça como os romanos”refere-se ao ato de quando vamos a um lugar visitar um amigo, ou passamos a viver em uma região com costumes e cultura diferentes, devemos respeitar seus valores, crenças e hábitos.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
* Arte inicial animada ®DOUG BLOG, “loira burra” ao lado de “Sextus Aulus Propertius” (43 a.C. - 14 a.C.).

* No ditado popular n° 283, aparecem na arte ®DOUG BLOG: “Jorge Mario Broglie - Papa Francisco I” (17 de dezembro de 1936 - 21 de abril de 2025), 266º Papa da Igreja Católica; e o diretor, ator de cinema e teatro, o norte-americano “Marlon Brando Jr.” (3 de abril de 1924 - 1° de julho de 2004), famoso por interpretar “Don Vito Corleone” em “The Godfather - O Poderoso Chefão”.
 
* No ditado popular n° 290, aparecem na arte ®DOUG BLOG: o ex-apresentador de televisão e empresário brasileiro “Senor Abravanel  - Silvio Santos” (12 de dezembro de 1930 - 17 de agosto de 2024) e o ex-comediante, roteirista, produtor, diretor e cantor norte-americano “Joseph Levitch - Jerry Lewis” (16 de março de 1926 - 20 de agosto de 2017).

* No ditado popular n° 292, aparece na arte ®DOUG BLOG: Woodstock” (1950), personagens das tirinhas/série “Peanuts”, criação do cartunista norte-americano: “Charles Monroe Schulz” (26 de Novembro de 1922 - 12 de Fevereiro de 2000).

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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“As Idades dos Homens e das Mulheres”

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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l웃 Toque em Dom Quixote de La Mancha e Sancho Pança e acesse... Frases ®DOUG BLOG.— “Don Quijote de La Mancha, personagem de: Miguel de Cervantes Saavedra” (29/9/1547 - 22/4/1616) .

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웃 O simpático cãozinho azul “Bidu” [1959] foi o 1° personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935); “Cebolinha e Cascão” surgiram um ano após [1960]; “Mônica” e seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome: “Sansão”, tomaram conta da turminha em [1963]. A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das 6 filhas do cartunista: “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960) e “Magali”, também inspirada em uma das filhas de “Mauricio”: “Magali Spada e Souza” (5 de outubro de 1961), foram criadas em [1964].

Douglas Melo é um premiado jornalista - profissional diplomado em Comunicação Social, poliglota, Mestre/PhD - Philosophiæ Doctor, escritor, cronista e aforista brasileiro. É o idealizador do blog: ® DOUG BLOG + FRASES ® DOUG BLOG, onde é conhecido como: Doug.